O risco da reclamação

Leitor chamou o aplicativo 99 e o motorista não apareceu. Mesmo assim, apareceu um débito de R$ 56,70 no cartão de crédito. Acionado, o suporte do 99 disse que é um golpe comum nos aplicativos, o motorista passa pela frente ou perto do ponto de chamada, inicia a corrida e fica dando voltas. Ficaram de devolver o dinheiro.

Esta quinta-feira foi um dia daqueles e esta sexta será outro, especialmente com a divulgação da pesquisa do Datafolha. Os mercados cambial e bursátil já esperam uma alta nas intenções de voto de Fernando Haddad (PT), a tal ponto que especula sobre um segundo turno entre o petista e Jair Bolsonaro (PSL). Ruim para este último, que não deve nem mesmo ir para as ruas nas próximas semanas.

Mesmo depois da Declaração de Independência, Fernando Haddad não desencarna de Lula. Faz parte da estratégia lulista que ele seja dois. Na mensagem que enviou a Haddad, o ex-presidente diz textualmente que, se o candidato vencer a eleição, "nós estaremos lá, juntos". A nova pesquisa Datafolha deve dar a real, se de fato há essa aceleração nas intenções de voto de três dias para cá.

Lula, primeiro e único, jogou todas as suas fichas na estratégia de deixar para a undécima hora a escolha oficial do ex-prefeito de São Paulo. Com uma militância fiel, é certo que ele crescerá, mas resta saber se ele vai para o segundo turno, que é outra eleição. Se der certo, Lula será imorrível; se não, terá perdido seu capital político.

O ministro Alberto Beltrame volta hoje ao Estado para acompanhar a situação dos venezuelanos que chegaram essa semana em Canoas, logo após participar do Fórum de Ministros de Desenvolvimento Social da América Latina e Caribe.

Arqueólogos afirmaram ter encontrado em uma caverna na África do Sul o desenho com tinta vermelha obtida a partir de pigmentos minerais mais antigo produzido pelo ser humano de que se tem conhecimento, feito há 73 mil anos. Como a escrita cursiva está desaparecendo, em um futuro próximo só saberemos desenhar. Se houver com que desenhar.

Em seu livro Folclore Político, o jornalista Sebastião Nery conta a história de um político do interior mineiro de nome Tobias que morreu de repente e sem aviso. No enterro, os caciques do seu partido ficaram impressionados com o luto fechado da viúva, que assim ficou ficou mesmo um ano depois. Mais que isso, diariamente ia para o cemitério colocar flores na sepultura do marido.

Impressionado, o partido encomendou e apresentou um busto em mogno do Tobias. Mesmo assim, ela ia ao campo santo diariamente. Tempos depois apareceu um professor novo e bonitão na cidade. Um dia o professor ficou a pé e ela deu a ele um carona na charrete. Ficaram amigos e, conversa vai, conversa vem, ela começou a vestir roupas alegres.

Certo dia, ela o convidou parta tomar um café em casa. A viúva pediu que a empregada preparasse a bebida. Não tem mais lenha, respondeu a criada, não tem como. A viúva pensou por alguns segundos e deu a solução.

Racha o Tobias!