Aniversariante do mês

A questão do incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro vai muito além da procura por responsáveis e questiúnculas várias. Não somos um povo ávido por museus, ao contrário de outros países. Não temos essa cultura de conhecer a história, até porque se lê cada vez menos no Brasil. É quase que uma obrigação, sabem até as mesas e cadeiras das salas de aula.

Assim sendo, como é que uma sociedade que entre analfabetos e analfabetos funcionais soma algo em torno de dois terços, ou até mais, vai ter essa curiosidade e desejo de ver como as coisas funcionavam e como eram? Neste sentido, o descaso é consequência lógica. Temos poucas casas da história e, das que existem, poucas dão conta do recado e tem, pelo menos, um acervo razoável.

Sobre a possibilidade de uma nova greve dos caminhoneiros, vale lembrar uma frase de um dos inventores do comunismo do século XIX, o barbudinho Karl Marx: a história se repete da primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.

No mês passado, a página registrou que Santa Catarina emplacou mais veículos zero do que o Rio Grande do Sul no 1º semestre deste ano. Mudou um pouco o quadro depois disso, mas na média vamos mal. Em comparação a julho, o crescimento foi de 9,7% no Estado, enquanto que no Brasil foi 14,9% positivo, informa Fernando Esbroglio, da Fox Veículos.

Comparando-se a agosto de 2017, houve um crescimento 14,86% no Estado e no Brasil foi de 15,45% positivo. No acumulado, o crescimento é de 15,76% no Estado e de 13,20% no Brasil. Em julho, o Rio Grande do Sul ficou em 5º lugar no Ranking de emplacamentos, ultrapassando Santa Catarina. Não faz muito o quadro era inverso.

A convite do editor da revista The Lancet Infectious Diseases, o periódico de maior impacto no campo das doenças infecciosas no mundo, o supervisor médico do Laboratório de Biologia Molecular da Santa Casa, Alessandro Pasqualotto, publicou comentário de página inteira sobre uma recente publicação no Lancet ID acerca de uma importante doença fúngica, a histoplasmose.

Com receita líquida de R$ 1,1 bilhão (em números redondos) e lucro líquido de R$ 117,6 milhões em 2017, o Grupo Positivo anuncia a aquisição de três unidades em Ponta Grossa, no Paraná. Educação dá dinheiro, sim, mas depende da gestão.

Em alguns aspectos, a propaganda eleitoral e até parte da comercial tem muito que aprender. Um exemplo clássico é o envio de correspondência com os dizeres "Amigos (as)" e variações. O receptor da mensagem não só verá que a mensagem foi massificada como não se sente bem em saber que o emissor nem mesmo sabe seu sexo.