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- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 22:39

O início de Elis


LEYA/DIVULGAÇÃO/JC
Personagem decisivo da música no Rio Grande do Sul, o produtor Ayrton dos Anjos, mais conhecido como Patineti, viu nascer o fenômeno Elis Regina nos programas de rádio de Porto Alegre no início da década de 1960. "A primeira vez que vi Elis cantar fiquei embevecido", conta ele, que se apaixonou pela intérprete. Tornaram-se bons amigos. Essa e outras histórias de Patineti estão na reportagem cultural desta edição.
Personagem decisivo da música no Rio Grande do Sul, o produtor Ayrton dos Anjos, mais conhecido como Patineti, viu nascer o fenômeno Elis Regina nos programas de rádio de Porto Alegre no início da década de 1960. "A primeira vez que vi Elis cantar fiquei embevecido", conta ele, que se apaixonou pela intérprete. Tornaram-se bons amigos. Essa e outras histórias de Patineti estão na reportagem cultural desta edição.

Não pintou um clima

Não que dizer isso seja novidade, mas ainda não se sente qualquer ardor cívico pela aproximação das eleições no ar. De certa forma, mesmo que a causa fosse justa, a proibição de propaganda eleitoral nas ruas e esquinas levou consigo esse clima, ainda que o fator principal seja o desencanto com os políticos. Respirava-se eleição naqueles tempos.

A volta das que não foram I

Doenças velhas estão de volta, sarampo entre elas. Não só crianças podem ser afetadas. O gestor médico do Serviço de Controle de Infecção do Hospital Mãe de Deus, Gabriel Narvaez, esclarece que adultos nascidos após 1957 devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (MMR). Já as pessoas de qualquer idade que trabalham na área da saúde devem fazer duas doses, com intervalo de quatro semanas.

A volta das que não foram II

Por negligência, imunidade menor, descuido ou outros motivos, as doenças da infância e dos adultos dos anos 1940 e 1950 estão voltado. Para males mais sérios, como a tuberculose, a criançada daqueles tempos era obrigada a ingerir a vacina BCG, um líquido leitoso cuja origem era de reputação duvidosa.

Historinha de sexta

O ex-PP mudou para Progressistas, assim como o PMDB mudou para MDB, dos velhos tempos do bipartidarismo. Já o Progressistas tem uma história mais longa. A primeira sigla no fim do regime militar foi PDS, depois PPB. Um dos primeiros militantes do partido a reclamar da sigla foi um cabo eleitoral nascido no Vale do Caí. Não gostou da roupa nova do rei e disse isso no escritório de um deputado do partido.
- Imagina, disse ele, os colonos da minha região vão ter dificuldade em pronunciar o novo nome.
Referia-se ao fato de os alemães sempre trocarem o "B" pelo "P"
O ex-deputado Ariosto Jaeger estava presente e o corrigiu.
- Quiseste dizer Pe-pe-bê, de PPB, é isso?
O alemão estranhou.
- Mas o que foi que disse? Be-be-pê, ora bolas!
A sigla teve vida breve.

Clube Militar


GUGA STEFANELLO/DIVULGAÇÃO/JC
Houve tempo em que político fugia dos militares como o diabo da cruz. Com parte considerável da população desejando a volta dos militares, tudo muda de figura. Não é o caso da vereadora Mônica Leal (Progressistas), filha de militar e defensora dos meios castrenses. A vereadora esteve no Rio de Janeiro e visitou o general da reserva Hamilton Mourão, no Clube Militar, um dos consultores de Jair Bolsonaro (PSL).

Por falar em Mourão...

...em entrevista ao Estadão, o general disse que considera a campanha de Bolsonaro "meio amadora" e reclama que a imprensa o trata com estereótipo.

O milagre

O candidato Ciro Gomes (PDT) disse que vai resolver o déficit fiscal do Brasil em dois anos. Se conseguir, o milagre bíblico da multiplicação dos pães e peixes terá sido fichinha.

O primeiro mês

Primeiro candidato ao Palácio Piratini oficializado em convenção, Mateus Bandeira, do Partido Novo, chama a atenção pela firmeza com que enfatiza medidas duras ao Estado. Para ele, a maneira de tirá-las do papel é apresentá-las no primeiro mês de mandato, quando o governante tem o capital eleitoral. A tática é conhecida e costuma ser eficaz caso o eleito tenha um projeto de mudanças pronto e alinhavado.

Miúdas

  • EM dias chuvosos como o de ontem, entende-se por que as motos representam metade das fatalidades no trânsito.
  • BATER as panelas ou fazer panelaço não significa mais protesto. E dirigir em Porto Alegre.
  • PARECE que foi ontem. Dia 9 de agosto, a Lebes Life Store, na antiga Guaspari, completa um ano.
  • MINIFAVELAS descobriram os canteiros centrais. A mais recente está na Venâncio Aires.
  • ESTRANHO país este nosso. A Suprema Corte interpreta, legisla e, a rigor, governa. É o Poder Judiciário do B.
  • QUANDO morre um idoso, perde-se uma biblioteca (provérbio indiano).

Finais

NESTA sexta-feira é o Dia Nacional do Despachante, lembra o Sindicato dos Despachantes do RS (Sindergs). JANTAR dos 18 anos de fundação da Associação de Assistência à Criança Deficiente será dia 9/20h/Espaço Cultural DNA do Aço. RÉGIS Fernando Angnes, cirurgião vascular gaúcho, participa do Conesul Vascular, em Foz do Iguaçu.