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Começo de Conversa

- Publicada em 20 de Junho de 2022 às 22:14

Da rua para o abrigo


gustavo garbino/divulgação/jc
O cachorro Bob tem acompanhado um morador de rua no Ginásio do Colégio La Salle São Paulo, em Canoas, no bairro Niterói. A prefeitura em parceria com a Fundação La Salle está abrigando os moradores em situação de rua desde sábado passado. A Acolhida do Bem, como foi batizada, já recebeu 130 moradores de rua. Eles jantam e tomam café da manhã.
O cachorro Bob tem acompanhado um morador de rua no Ginásio do Colégio La Salle São Paulo, em Canoas, no bairro Niterói. A prefeitura em parceria com a Fundação La Salle está abrigando os moradores em situação de rua desde sábado passado. A Acolhida do Bem, como foi batizada, já recebeu 130 moradores de rua. Eles jantam e tomam café da manhã.
 

Agradecimento

Diante da dificuldade em responder individualmente às manifestações de carinho pelos 25 anos de página 3, o faço coletivamente, agradecendo a todos ao mesmo tempo. Lembro ainda os rastros de saudade deixados por fiéis leitores, colegas de redação e de profissão que nos deixaram neste período. Agora é tocar em frente, lembrando os versos de Gonçalves Dias: Não chores, meu filho; Não chores/ que a vida/ É luta renhida/ Viver é lutar.

Cheguei!

Finalmente começaram a aparecer na TV os filmetes da pré-candidata do MDB ao Planalto, Simone Tebet. Tecnicamente falando, a peça é bem feita no modo simples e apresentando a senadora ao eleitor. Sai-se bem diante das câmeras.

Bochincho no galpão I

O bochincho criado pela escolha de candidato do MDB ao governo do Estado junto com a polvadeira levantada pelo palanque nacional é uma tipicidade. Mas o que está subjacente é o dinheiro do Fundo Eleitoral. Se não houver acordo, babaus dinheiro para o candidato ao Palácio Piratini. Quer dizer, vem, mas é pouco.

Bochincho no galpão II

Mas de quanto dinheiro falamos? Segundo velha raposa felpuda, "uns R$ 5 ou 6 milhões". Nem precisou dizer que este alimento mal dá em para começar uma campanha para governador. Como em qualquer negócio - e infelizmente a política é um -, sem recursos, não dá para eleger nem um subsíndico.

Batatas quentes

Há exatos 30 anos, o governo Fernando Collor de Mello começou sua agonia que culminou com o impeachment e o assassinato do seu fiel escudeiro P. C. Farias. Quem assou a batata foi o seu motorista, Eriberto França, que deu a retocada final no "caçador de marajás". E bem a propósito: faz 50 anos que um grupo de deputados sugeriu uma lei dando pensão vitalícia a ex-governadores gaúchos.

Um continente exausto

Ao longo da história, os países latino-americanos testaram governos de esquerda e de direita. Nenhum deu certo para se manter no poder, salvo quando viram ditaduras. Convém prestar atenção para a tendência de hoje, presidentes antissistema como na Colômbia e antes no Peru. O caos na governabilidade é o resultado. Outros países da área podem copiar a desordem. É campo fértil para populistas demagogos.

Presidentes e corregedores

Porto Alegre sedia, hoje e amanhã, reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores de Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor). Lideranças da Justiça do Trabalho de todo o País estarão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4) para debater assuntos administrativos e institucionais. Entre eles, o Programa Justiça 4.0, que contempla o uso de novas tecnologias e inteligência artificial no Poder Judiciário.

As profecias de Yamani I

Quando do primeiro choque do petróleo, em 1973, o presidente da Opep xeique Yamani, da Arábia Saudita, falou que a última gota de petróleo seria gasta com a petroquímica e não nos carros, e que um dia agradeceriam a Opep pelo choque, porque procurariam fontes alternativas de energia.

As profecias de Yamani II

Em poucos anos, o Brasil criou o Proálcool, as montadoras fizeram motores mais eficientes e econômicos, veio a energia eólica e térmica, enquanto vinha o biodiesel aqui e estudos para o uso uso do hidrogênio, cuja produção não é difícil, mas para obtê-lo e estocá-lo com segurança vai uma missa. Mas ninguém fala na petroquímica.

Por falar em eficiência...

Depois do primeiro e na espera do segundo choque, os postos não funcionavam nos finais de semana, medida protelatória quando muito. Mas a campeã foi a VW. O acelerador da Brasília ficava mais duro à medida que o pé aumentasse a pressão para evita maior velocidade e portanto maior consumo. Coisa de professor Pardal.

E o ouro vai para...

O presidente Jair Bolsonaro teve largas chances para transformar limão em limonada sem que ao menos isso passasse pela sua cabeça ou dos seus assessores. A última foi o caso do indigenista e do jornalista inglês, assassinados na Amazônia. Em vez de vir a público lamentar o ocorrido e dizer que o governo tomaria enérgicas providências, foi logo dizendo que eles não deveriam estar lá, quase como "eles pediram". Merece ouro na modalidade tiro no pé.

O reino dos crocodilos

Uma constatação: a frouxidão moral campeia, a desobediência civil se instalou de mala e cuia, e a cobiça pelo vil metal é geral. Pessoas que ontem eram respeitáveis fraudam instituições públicas e privadas sem o menor pudor. Quando pegos, choram lágrimas de crocodilo. Não de remorso, mas pelo azar de terem sido descobertos.

Miúdas

CICLISTAS de aplicativos aprimoram cada vez mais a técnica de tirar fininho de pedestres. Um dia eles acertam.
DESOBEDIÊNCIA do pedestre está em tal escala que ele atravessa com sinal fechado e ainda mete bronca no motorista.
PÁGINA volta a alertar: um dia o amável leitor (a) pode ser presidente da Petrobras.
SALÁRIO na estatal deve ser muito ruim para o presidente sair em um dia e sair no outro.
HÁ 40 anos, especialistas dizem que o petróleo só duraria mais 40 anos. Hoje, falam que acaba em 40 anos.
HÁ dias como ontem em que o trânsito de manhã parece o dos tempos do tudo fechado.
JUNHO será seco, eles disseram. É, estamos vendo...