Os recursos serão aplicados entre 2022 e 2026, com o objetivo de fortalecer a competitividade da empresa e viabilizar uma lucratividade sustentável. Além de mais projetos locais de veículos, a digitalização e a descarbonização devem receber um impulso extra no continente, incluindo novos aportes no centro de pesquisa de biocombustíveis da marca, para complementar sua ofensiva global de eletrificação.
A empresa considera que, especialmente nas regiões onde as viagens envolvem grandes distâncias, as redes de recarga não são bem distribuídas e os níveis de suprimento de energia verde são baixos, os biocombustíveis podem ser uma ponte para a era da eletricidade.
A Volkswagen projeta retomar a lucratividade no mercado latino-americano no encerramento do ano fiscal de 2021, graças, em parte, à sistemática redução dos custos fixos, assim como a ajustes na capacidade das seis fábricas da região. Outro motivo foi que, a partir de 2017, a montadora lançou 20 novos modelos, todos adequados às necessidades latino-americanas, a maioria produzida em fábricas no Brasil.
“O alto nível dos investimentos futuros demonstra a grande importância da América Latina, baseada em três pilares: a excelente produtividade de nossas fábricas, o destacado desempenho de toda a equipe e o intenso foco nos desejos de nossos clientes”, sublinha Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina.