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Automotor

- Publicada em 09 de Junho de 2021 às 11:30

Com mais semicondutores do que concorrentes, Onix sofre mais com falta destes insumos

Produção do Chevrolet na fábrica de Gravataí (RS) está prejudicada por problemas globais de suprimento

Produção do Chevrolet na fábrica de Gravataí (RS) está prejudicada por problemas globais de suprimento


General Motors/Divulgação/JC
A pandemia da Covid-19 vem causando mudanças sociais e econômicas significativas. Uma delas é a expansão de atividades remotas, que fez crescer a venda de produtos eletrônicos. Outra, o aumento na procura das pessoas por veículos particulares (incluindo os de aplicativos de mobilidade), para fugir das aglomerações do transporte público.
A pandemia da Covid-19 vem causando mudanças sociais e econômicas significativas. Uma delas é a expansão de atividades remotas, que fez crescer a venda de produtos eletrônicos. Outra, o aumento na procura das pessoas por veículos particulares (incluindo os de aplicativos de mobilidade), para fugir das aglomerações do transporte público.
Essas grandes demandas simultâneas acabaram implicando em gargalos na cadeia de fornecimento global de alguns componentes industriais, como, por exemplo, os semicondutores. No caso dos automóveis, os semicondutores permitem um alto poder de integração de circuitos eletrônicos.
Quanto mais moderno for o carro, mais conteúdo eletrônico trará. Um estudo realizado pela consultoria Deloitte apontou que a eletrônica representa 40% dos custos de um veículo atualmente, cerca de 50% a mais do que há uma década.
Já um levantamento feito pela Chevrolet revela que os semicondutores estão distribuídos da seguinte maneira em automóveis mais tecnológicos movidos a combustão: 30% entre os sistemas de segurança, 30% entre os de conforto e conveniência, 25% entre os de conectividade e 15% entre os sistemas de propulsão.
“Quanto mais avançada a arquitetura de um veículo, melhores são seus aspectos de dirigibilidade, proteção aos ocupantes e comodidade a bordo. E são os sistemas eletrônicos que maximizam tudo isso”, esclarece Plínio Cabral Jr., líder de engenharia elétrica da General Motors América do Sul.
Arquiteturas avançadas deixaram ser privilégio de veículos premium
Chevrolet Onix e Onix Plus, carros de alto volume de produção, contam com uma plataforma sofisticada, recheada de recursos eletrônicos. As tecnologias presentes nesses dois modelos exigem a instalação de aproximadamente mil semicondutores - o que chega a ser o dobro da quantidade encontrada em outros concorrentes do segmento de automóveis compactos.
Apesar da dificuldade conjuntural quanto ao fornecimento de semicondutores, a Chevrolet não pretende fazer concessões em relação à qualidade e sofisticação dos seus produtos. “Foi agregando tecnologias inovadoras que a marca transformou seus veículos em referência. Não vamos deixar de oferecer aquilo que nossos clientes mais valorizam em um automóvel, nem focar em versões básicas em razão da escassez momentânea de suprimentos, mesmo que isso impacte temporariamente nossa produção”, garante Carlos Zarlenga, presidente da General Motors América do Sul.
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