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Automotor

- Publicada em 31 de Dezembro de 2019 às 15:47

Ford e Microsoft querem reduzir congestionamentos com a computação quântica

As empresas estão desenvolvendo um projeto-piloto que usa tecnologia inspirada na computação quântica para simular a movimentação de milhares de veículos e diminuir os engarrafamentos. O objetivo do estudo é substituir o roteamento individualizado por um sistema capaz de considerar o deslocamento de vários usuários e sugerir caminhos que reduzam o número de veículos nas mesmas vias. Isso pode economizar tempo para todos, mas exige muitos recursos computacionais.
As empresas estão desenvolvendo um projeto-piloto que usa tecnologia inspirada na computação quântica para simular a movimentação de milhares de veículos e diminuir os engarrafamentos. O objetivo do estudo é substituir o roteamento individualizado por um sistema capaz de considerar o deslocamento de vários usuários e sugerir caminhos que reduzam o número de veículos nas mesmas vias. Isso pode economizar tempo para todos, mas exige muitos recursos computacionais.
“Na hora do rush, vários motoristas solicitam ao mesmo tempo as rotas mais curtas possíveis, mas os serviços de navegação atuais não levam em conta o número de usuários de rotas semelhantes”, diz Ken Washington, diretor de tecnologia da Ford.
Segundo o executivo, é como se cada pessoa de uma família, ao se preparar de manhã para ir ao trabalho e à escola, recebesse orientação individual de um aplicativo para sair mais rápido: provavelmente haveria um congestionamento no banheiro. O mesmo princípio vale para milhares de pessoas em uma cidade.
Os computadores tradicionais não conseguem processar tanta informação rapidamente. É aí que entra a computação quântica, que com sua velocidade muito mais alta de processamento das informações poderá fornecer rotas otimizadas para os motoristas, criando um fluxo de tráfego mais eficiente e com menos emissões.
“Aplicando o que aprendemos sobre computação quântica com o hardware já disponível, não precisamos esperar a chegada em larga escala dos computadores quânticos para tirar proveito dessa tecnologia. Com algoritmos quânticos personalizados para problemas específicos, podemos trazer melhorias mensuráveis na vida das pessoas”, afirma Julie Love, líder de negócios em computação quântica da Microsoft.
“Testamos várias possibilidades, incluindo uma simulação com até cinco mil veículos – cada um com 10 opções de rotas diferentes –, solicitando simultaneamente rotas ligadas ao metrô de Seattle (EUA). Em 20 segundos, foram fornecidas sugestões de rotas equilibradas que reduziram em 73% o congestionamento total comparado ao roteamento ‘egoísta’. O tempo médio de viagem também caiu 8% – uma economia de mais de 55 mil horas anuais em congestionamentos”, relata Ken Washington.
Esse sucesso levou a Ford a expandir a parceria com a Microsoft para aprimorar ainda mais o algoritmo e estudar sua aplicação em cenários mais reais. A meta é entender como o método se comporta diante de variáveis como, por exemplo, quando algumas ruas estão fechadas ou se alguns motoristas decidirem não seguir as rotas sugeridas, para que o roteamento balanceado possa trazer melhorias concretas para as cidades.
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