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- Publicada em 06 de Dezembro de 2018 às 01:00

Natal: novidade de Deus!

Durante as semanas que antecedem a solenidade do Santo Natal, a Igreja celebra o tempo do "Advento". Vivê-lo pressupõe realizar um caminho de fé marcado por ritos e festas que representam uma possibilidade de acesso ao divino. Nos dias atuais se prioriza o trabalho, a produtividade e o desempenho, em detrimento da celebração festiva. Com isso, a dimensão gratuita da vida, com seus estágios e tradições, perde o sentido. Ora, quando não se promovem os tempos e os espaços peculiares das celebrações, se elimina a transcendência e se absolutiza o imanente. Essa situação não favorece vínculos humanos e nem laços ou compromissos sociais.
Durante as semanas que antecedem a solenidade do Santo Natal, a Igreja celebra o tempo do "Advento". Vivê-lo pressupõe realizar um caminho de fé marcado por ritos e festas que representam uma possibilidade de acesso ao divino. Nos dias atuais se prioriza o trabalho, a produtividade e o desempenho, em detrimento da celebração festiva. Com isso, a dimensão gratuita da vida, com seus estágios e tradições, perde o sentido. Ora, quando não se promovem os tempos e os espaços peculiares das celebrações, se elimina a transcendência e se absolutiza o imanente. Essa situação não favorece vínculos humanos e nem laços ou compromissos sociais.
O que significa o tempo do Advento? O termo "advento" é a tradução do termo latino "adventus" que pode ser traduzido como presença, chegada, aparecimento, vinda. Na linguagem antiga, o termo possuía um sentido técnico para indicar a chegada de alguém especial (rei, imperador, funcionário). Indicava também a manifestação da divindade. A comunidade cristã nascente adotou o uso do termo "advento" para expressar a vinda de Jesus Cristo; ou seja, para proclamar que o Senhor está aqui, que não nos deixou sozinhos.
Durante este período, a comunidade dos discípulos do Senhor celebra a entrada de Deus na história humana. Assumindo os panos da fragilidade, Deus entra em nossa vida para recordar que a história tem uma meta e que há um desígnio para toda a humanidade: a acolhida "do Reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz' (Prefácio da Solenidade de Cristo Rei).
Desse modo, a Igreja celebra solenemente um evento ocorrido em Belém da Judeia, mas também se prepara para o ainda não acontecido da segunda vinda do Senhor. Vivendo na tensão entre o "já" e o "ainda não", a Igreja convida seus filhos e filhas a cantar a ação de graças, pois se manifestou "a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor pela humanidade" (Tt 3,4). Ao mesmo tempo, convida todos a cultivar a vigilância e se preparar para a segunda vinda do Senhor no final dos tempos, pois ele mesmo prometeu que haveria de retornar, embora não tenha dito nem o dia e nem a hora.
Durante as quatro semanas que antecedem o Natal, a comunidade dos discípulos do Filho de Deus é convidada a refletir sobre a presença do Senhor na história. Ela é exortada a cultivar particular atitude, a fim de dispor-se para colher os vestígios da presença do Senhor nos acontecimentos do cotidiano, nos sacramentos, na Palavra e no rosto de cada ser humano, especialmente dos menos favorecidos da sociedade. Tal atitude pressupõe sensibilidade e perspicácia, coração sereno e olhar límpido; numa palavra: conversão!
Se por um lado a preparação para o Natal do Senhor possui um forte apelo comercial, por outro, os fiéis são convocados a não perderem de vista o essencial do Natal: Deus fez morada entre os seres humanos.
O Natal, com o tempo que o antecede, pretende favorecer o resgate daqueles elementos que fazem parte da rica tradição cristã e que propiciam o desenvolvimento do que o ser humano tem de melhor: a capacidade de projetar e cooperar na construção de um mundo marcado por fraternidade, paz e justiça, já anunciado pelos anjos na primeira noite do Natal.
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