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Jornal da Lei

- Publicada em 18 de Junho de 2019 às 03:00

Entidades do Judiciário montam grupo de combate a notícias falsas

Toffoli admitiu que tema preocupa

Toffoli admitiu que tema preocupa


/MARCO QUINTANA/JC
Um grupo formado por entidades ligadas à área da Justiça, associações e representantes da imprensa foi instalado na semana passada para atuar na checagem de informações e combate a fake news. O Painel Multissetorial de Checagem de Informações e Combate a Notícias Falsas tem entre parceiros o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em um primeiro momento, a checagem será feita sobre postagens e notícias a respeitos de atos do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A intenção é estender a verificação a outros tribunais e instituições. As notícias serão checadas pelos jornalistas dos sites Aos Fatos, Boatos.Org, Conjur, Jota, Migalhas e UOL-Confere. Outros portais, como o Jusbrasil e Jus Navigandi, também vão participar.
Um grupo formado por entidades ligadas à área da Justiça, associações e representantes da imprensa foi instalado na semana passada para atuar na checagem de informações e combate a fake news. O Painel Multissetorial de Checagem de Informações e Combate a Notícias Falsas tem entre parceiros o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em um primeiro momento, a checagem será feita sobre postagens e notícias a respeitos de atos do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A intenção é estender a verificação a outros tribunais e instituições. As notícias serão checadas pelos jornalistas dos sites Aos Fatos, Boatos.Org, Conjur, Jota, Migalhas e UOL-Confere. Outros portais, como o Jusbrasil e Jus Navigandi, também vão participar.
 O presidente do STF, Dias Toffoli, disse que as notícias fraudulentas são motivo de preocupação em todo o Brasil e o mundo. Ressaltou ainda que as fake news atingem a democracia e o estado democrático de direito, e são graves quando envolvem o Judiciário. "As notícias falsas são especialmente graves quando praticadas contra o Poder Judiciário, que lida diariamente com questões sensíveis, muitas de grande repercussão em todas as áreas. Distorcer o teor de suas decisões, suas práticas, pode afetar a vida de muitas pessoas, além de colocar em risco a credibilidade de instituições essenciais", disse.
Uma das propostas do painel é unir-se à campanha #FakeNewsNão, capitaneada pelo CNJ, que propõe o compartilhamento de postagens, vídeos, textos e artes que esclareçam os danos provocados por informações falsas e ensinem a população a identificar e impedir a circulação delas. Entidades como a Fundação Getúlio Vargas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional de Jornais, a Associação Brasileira de Rádio e Televisão e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, além de observadoras e consultoras do painel, atuarão na conscientização dos males causados por aquelas notícias.
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, destacou que o combate às fake news é uma luta que deve ser travada no país e é preciso identificar a quem interessa a difusão de notícias fraudulentas. "É uma batalha em defesa da nossa democracia, da nossa soberania. Muitos países do mundo estão tratando isso como tema fundamental, para que não sejamos colonizados por uma forma de comunicação à margem de qualquer controle da lei e Justiça e que promova uma desestruturação da ordem que construímos nesse país", disse. O portal do CNJ vai disponibilizar uma página específica com informações sobre objetivos, motivações, parceiros, links e todos os conteúdos que forem analisados.
 
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