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Emprego

- Publicada em 16 de Maio de 2022 às 18:15

Operadores Logísticos criaram 13 mil vagas em 2021

Crescimento nas contratações acompanha movimento do setor de logística, que registrou expansão significativa durante a pandemia de Covid-19

Crescimento nas contratações acompanha movimento do setor de logística, que registrou expansão significativa durante a pandemia de Covid-19


/abol/divulgação/jc
Os maiores Operadores Logísticos (OLs) do País contrataram, aproximadamente, 13 mil novos colaboradores em 2021, segundo levantamento inédito feito pela Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (Abol). Essas empresas prestam serviços de gestão, armazenagem, distribuição e controle de estoque na cadeia logística. 
Os maiores Operadores Logísticos (OLs) do País contrataram, aproximadamente, 13 mil novos colaboradores em 2021, segundo levantamento inédito feito pela Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (Abol). Essas empresas prestam serviços de gestão, armazenagem, distribuição e controle de estoque na cadeia logística. 
Essa alta também acompanha o crescimento de contratações no setor de logística, que subiu significativamente durante a pandemia do coronavírus. Apenas nos primeiros cinco meses do ano passado, houve um incremento de 37% em vagas abertas, de acordo com o Banco Nacional de Empregos (BNE).
A necessidade da criação de uma cadeia de distribuição de insumos de saúde e o aumento das vendas online impactou o número de contratações no País. No entanto, no caso dos OLs, o e-commerce não foi o principal motivo do recrutamento, conforme garantiram 61,5% das empresas que participaram da pesquisa
O resultado também revela que os OLs optaram por contratar mais pessoas em caráter permanente, oferecendo mais estabilidade aos seus funcionários. Enquanto 61,5% deixaram claro que admitiram novos funcionários para vagas efetivas, outros 38,5% disseram que parte das contratações feitas no período foram para funções temporárias. As principais áreas com mais admissões em 2021 seguem sendo a de Logística, Transporte e Operações (84,7%), e a Administrativa (15,4%).
E a tendência é de que o cenário continue assim neste ano. Entre as associadas à ABOL, 92,3% pretendem abrir novos postos de trabalho este ano. No entanto, apesar das perspectivas positivas, as empresas (84,6%) sentiram falta de mão de obra qualificada durante os processos seletivos, sobretudo em um momento em que a tecnologia integra parte importante dos investimentos e de planos de expansão.
"O nosso levantamento revela que 76,9% dos OLs tiveram dificuldade em encontrar profissionais com conhecimento técnico pleno. Para os 23,1% das empresas que preferem qualificar os funcionários internamente, isso pode não ser um entrave. Mas outros 69,2%, a maioria, que buscam profissionais qualificados e prontos para assumir os cargos ofertados, podem ter alguma dificuldade na hora de preencher as vagas", explica a diretora Executiva da Abol, Marcella Cunha.
Marcella lembra ainda que as contratações deverão ser uma constante, diante das novas demandas apresentadas ao setor e dos frequentes investimentos feitos pelos Operadores para manter ou aumentar a competitividade.
"A pandemia antecipou um processo de transformação que ocorreria de forma um pouco mais lenta e gradual. Naturalmente, as admissões temporárias já acontecem, devido às datas sazonais, porém o planejamento estratégico das companhias está exigindo ainda mais colaboradores permanentes que participem do crescimento das empresas", disse Marcella.
Além de mais oportunidades de trabalho, o salário base também vem crescendo, em torno de 4%, nos últimos quatro anos. É o que aponta a quinta edição do Estudo Setorial Abol encomendado à consultoria organizacional Korn Ferry, realizado entre agosto e dezembro de 2021 e que contou com a participação de Operadores Logísticos filiados à associação.
O material traz informações detalhadas sobre práticas e políticas de remuneração, considerando 221 cargos e posições, desde presidente até cargos operacionais.
Em relação à idade dos trabalhadores, a variação entre as contratadas do sexo feminino ficou entre 30 anos, a idade média dos profissionais do setor operacional, e 46 anos, para a presidência. No sexo masculino, a variação foi entre 33 e 51 anos, nas mesmas funções.
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