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Opinião

- Publicada em 26 de Abril de 2022 às 03:00

Segurança eletrônica e o impacto nos índices de violência

marco antonio barbosa

marco antonio barbosa


/came/divulgação/jc
O setor de segurança eletrônica faturou R$ 9,24 bilhões em 2021, segundo dados divulgados na última semana pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). Um crescimento total de 14%, maior do que o ano anterior (13%). Este investimento privado em segurança está impactando diretamente nas taxas de violência no Brasil.
O setor de segurança eletrônica faturou R$ 9,24 bilhões em 2021, segundo dados divulgados na última semana pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). Um crescimento total de 14%, maior do que o ano anterior (13%). Este investimento privado em segurança está impactando diretamente nas taxas de violência no Brasil.
Segundo o Monitor da Violência, iniciativa do portal G1 que analisa todos os dados oficiais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, o número de assassinatos caiu 7% em 2021, o menor desde 2007, ano em que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública passou a coletar informações. Foram 41.100 homicídios, um índice ainda melhor do que os dados do Atlas da Violência 2021, divulgado no mês passado, que havia registrado uma queda de 22% no número de homicídios em 2019 em relação a 2018, com um total de 45.503 mortes violentas.
Esta melhora vem de encontro também com o aumento na procura por soluções mais tecnológicas. Nos últimos anos, os dados alarmantes e a sensação de insegurança crescente fizeram com que empresas e pessoas físicas buscassem soluções mais robustas para evitar o crime. As pessoas também precisaram ficar mais em casa desde o início da pandemia, o que gerou a necessidade de estarem mais protegidas.
Câmeras, portaria eletrônica, portões com tempo de abertura menor e cancelas com garras de tigre para evitar arrombamento são apenas algumas entre tantas outras possibilidades que o mercado, composto hoje de mais de 33 mil empresas, apresenta todos os anos para fazer com que os sistemas de segurança caibam no orçamento e nas necessidades de cada um, sem precisar esperar por políticas públicas vindas dos governantes.
A mesma situação é vista em crimes como roubo de cargas. O setor de logística, depois de ver por muito tempo o impacto da violência nos lucros, investiu pesado nos últimos anos no rastreamento de caminhões e também no fortalecimento da segurança de galpões de armazenamento com equipamentos de alta segurança, e já começou a sentir o resultado. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) registrou uma redução de 9% nas ocorrências em 2021, se comparado com o ano anterior. Este resultado é o mais baixo dos últimos oito anos. O estado de São Paulo, que corresponde a 80% dos casos deste tipo de crime, também registrou uma queda de 23%.
Este aumento na busca por segurança eletrônica e o reflexo nos números da criminalidade brasileira devem continuar em 2022 e nos próximos anos. Com a chegada do 5G, que revolucionará a forma de consumir tecnologia e integrar ainda mais os sistemas de Internet das Coisas (IoT), as casas mais inteligentes farão com que as soluções de segurança também evoluam para facilitar a vida das pessoas.
É um caminho sem volta, em que a iniciativa privada vai ajudar ainda mais no combate e prevenção da violência no mundo. Com mais acesso à tecnologia e mais opções para todos os orçamentos e demandas, o setor deve impactar muito nos relatórios futuros.
 
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