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JC Logística

- Publicada em 27 de Setembro de 2021 às 15:27

Alta da Selic retarda retomada do crescimento econômico

 Zildo De Marchi presidente do Sindiatacadistas-RS

Zildo De Marchi presidente do Sindiatacadistas-RS


SINDIATACADISTAS RS/DIVULGAÇÃO/JC
Embora necessária, para evitar o descontrole do processo inflacionário, a elevação da taxa Selic de 5,25% para 6,25% ao ano, decidida pelo Banco Central em 22 de setembro, representa um sério obstáculo à ainda lenta recuperação da economia e à retomada do emprego abalado pela Pandemia do Covid-19. A avaliação é do presidente do Sindiatacadistas-RS, empresário Zildo De Marchi, ao observar que a alta dos juros básicos tem impacto negativo no crédito e nos investimentos, e fazendo com que atinjam o nível mais alto desde julho de 2019.
Embora necessária, para evitar o descontrole do processo inflacionário, a elevação da taxa Selic de 5,25% para 6,25% ao ano, decidida pelo Banco Central em 22 de setembro, representa um sério obstáculo à ainda lenta recuperação da economia e à retomada do emprego abalado pela Pandemia do Covid-19. A avaliação é do presidente do Sindiatacadistas-RS, empresário Zildo De Marchi, ao observar que a alta dos juros básicos tem impacto negativo no crédito e nos investimentos, e fazendo com que atinjam o nível mais alto desde julho de 2019.
Conforme destaca o dirigente, o cenário é muito preocupante uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo/IPC-A chegou a 9,68% no acumulado de 12 meses em agosto. Este indicador, que serve de inflação oficial do País, está próximo de duas vezes o nível do teto da meta para este ano, de 5,25%. Diante disso, lembra, o Banco Central já projeta realizar um novo aumento da Selic, também de um ponto percentual no mês de outubro.
O presidente do Sindiatacadistas-RS reitera o posicionamento da entidade de que, afora fatores conjunturais, como o impacto da flutuação do câmbio sobre os derivados do petróleo e commodities agrícolas que encarece os alimentos, o presente quadro vem sendo agravado pelo atraso que se verifica na aprovação das Reformas Administrativa e Tributária pelo Congresso Nacional, fruto dos desencontros políticos entre o Executivo e os demais poderes.
Entende que o melhor momento para isto foi perdido pois, com a aproximação das eleições de 2022, a disputa eleitoral renderá a centralizar as atenções dos parlamentares.
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