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JC Logística

- Publicada em 26 de Abril de 2021 às 18:44

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FREEPIK/DIVULGAÇÃO/JC
O aumento da produção mineral brasileira em 15% no 1º trimestre de 2021, em comparação a igual período de 2020, coloca o setor da mineração na linha de frente em contribuições positivas na sustentação dos indicadores econômicos do País.
O aumento da produção mineral brasileira em 15% no 1º trimestre de 2021, em comparação a igual período de 2020, coloca o setor da mineração na linha de frente em contribuições positivas na sustentação dos indicadores econômicos do País.
O setor recolheu o dobro de tributos e criou mais de 11 mil novos empregos diretos, 6% a mais do que no 1º trimestre de 2020. As informações constam em Relatório Mineral publicado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME).
A indústria da mineração recolheu em tributos totais o dobro na comparação com o 1º trimestre de 2020: R$ 24 bilhões ante R$ 12 bilhões. Dados do Ibram mostram que o recolhimento do CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) pelas mineradoras cresceu de R$ 1 bilhão para R$ 2,1 bilhões, no período.
O Ibram estima que a produção mineral teve crescimento de 15% em toneladas, na comparação do 1º trimestre de 2021 com o de 2020. De acordo com o órgão, em razão da variação cambial, da elevação dos preços de minérios no mercado internacional, entre outros fatores, o faturamento com a negociação/exportação da produção chegou a R$ 70 bilhões (exceto óleo e gás). Isso significa um crescimento de 95% neste 1º trimestre de 2021. O minério de ferro responde por 70% desse faturamento, o ouro por 11%, o cobre por 5% e a bauxita por 2%.
Os 92 projetos confirmados para receber os aportes financeiros de aproximadamente US$ 38 bilhões estão situados em 81 municípios nos estados do Pará (13), Bahia (28), Minas Gerais (11), entre outras localidades. E serão relevantes na movimentação da economia a longo prazo, com a geração de empregos e arrecadação tributária, entre outros benefícios socioeconômicos para a população dessas regiões.
Para o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Alexandre Vidigal, "os números revelam a expressão do setor mineral brasileiro e o compromisso dos profissionais e empresas no desenvolvimento econômico. Tudo aliado a uma agenda do governo com diretrizes consistentes, bem definidas e claras, no caminho do crescimento quantitativo e qualitativo da nossa mineração".
O documento também mostra que o saldo da balança comercial de minérios (US$10,7 bilhões) - que é o resultado de exportações menos importações -, foi decisivo para um desempenho positivo da balança comercial brasileira: o saldo Brasil foi de quase US$ 8 bilhões.
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