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Gestão

- Publicada em 15 de Dezembro de 2020 às 03:00

Logística interna é garantia de maior produtividade e redução de custos

A ideia de logística costuma estar associada às atividades relacionadas a materiais, mas para administrar bem os recursos de uma empresa é preciso aprimorar todas as etapas da cadeia produtiva. Sinais de desperdício, uso excessivo de eletricidade e desgaste de funcionários indicam processos de trabalho mal gerenciados, o que pode gerar custos elevados para toda a indústria. Para evitar tais problemas, é importante criar uma gestão industrial com foco na melhoria dos processos.
A ideia de logística costuma estar associada às atividades relacionadas a materiais, mas para administrar bem os recursos de uma empresa é preciso aprimorar todas as etapas da cadeia produtiva. Sinais de desperdício, uso excessivo de eletricidade e desgaste de funcionários indicam processos de trabalho mal gerenciados, o que pode gerar custos elevados para toda a indústria. Para evitar tais problemas, é importante criar uma gestão industrial com foco na melhoria dos processos.
As áreas que requerem maior atenção são as de manutenção de estoque, processamento e transporte de pedidos, recebimento, controle de processos e movimentação de cargas. Essas etapas estão diretamente relacionadas à produção e distribuição, portanto, há um alto risco de desperdício de material e desgaste. "Para aplicar o conceito de logística, é necessário estudar cada processo envolvido em cada uma das etapas que já foram citadas. Após isso, é fundamental reorganizar o layout e considerar a distribuição dos equipamentos visando a melhoria de processos. Essa é uma iniciativa que todas as indústrias deveriam adotar", explica Giordania R. Tavares, diretora executiva da Rayflex.
A empresa, especializada em portas rápidas, niveladoras e abrigos para docas, entende a logística interna como uma excelente aliada para garantir maior produtividade e menores custos na produção de um ou mais produtos. Além disso, tende facilitar o trabalho diário dos colaboradores da empresa, tornando-os mais eficientes. Para isso, uma solução inteligente para preservar matérias-primas e facilitar o transporte de materiais é incluir portas rápidas automáticas no projeto.
Esses equipamentos são os mais adequados para locais que apresentam alto fluxo de pessoas e materiais. "Portas rápidas proporcionam maior segurança, menor custo de manutenção, praticidade e economia de tempo. O alto nível de vedação auxilia no controle da contaminação e no isolamento térmico e acústico. A alta velocidade de abertura é especialmente importante para espaços que controlam temperatura, pressão e limpeza", finaliza Giordana.
 

Pesquisa de entidades aponta falha do sistema de descarregamento

Em pesquisa conduzida pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), órgão criado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), foram apontados 21 centros de distribuição na grande São Paulo, dos quais apenas 46% emitem nota fiscal.
Acompanhando a rotina dos descarregamentos, a entidade constatou que esses centros recebem caminhões e carretas com uma equipe, a qual se responsabiliza pela descarregamento. Este serviço, entretanto, não é isento de custo, que é cobrado do próprio motorista.
O conflito começa quando não se é emitida uma nota fiscal, impossibilitando o ressarcimento de quem pagou a taxa pelo descarregamento, causando um prejuízo em quem prestou o serviço de transporte. O mesmo estudo revelou que a média cobrada é de R$ 280,90 por carreta, podendo chegar até R$ 400,00.
O diretor geral da Saslog, Ariovaldo Pereira Ramos, apontou algumas medidas a serem tomados a fim de ratificar a questão. "Primeiro há de se notificar, com urgência, a associação de classe dos supermercadistas, bem como aos praticantes (supermercados e atacadistas), para cessão imediata desta prática sob pena de denúncias fiscais, inclusive pelo cometimento de crime contra a ordem tributária. Além disso, vale prestar denúncia ao Ministério Público, Ministério da Fazenda e Secretarias Municipais pela sonegação de impostos cujos valores são vultuosos."
Pereira Ramos também lista qual seria o "modus operandi" correto a se seguir pelos centros de descarregamento. "Emissão de NFS de serviços de mão de obra com retenção de INSS, contra o embarcador, bem como a cobrança diretamente a este da maneira acordada entre ambos. Se houver necessidade de pagamento pelo transportador, este deverá ser ressarcido através de Nota de Débito contra o embarcador e não através de NFS de serviços." De acordo com o assessor jurídico do Setceps, Adauto Bentivegna Filho, para haver uma cobrança, esta deve ser consensual.