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JC Logística

- Publicada em 20 de Outubro de 2020 às 03:00

Projeto incentiva o aumento da presença feminina entre os colaboradores de transportadora

Empresas têm investido em incentivos para dar espaço às mulheres motoristas

Empresas têm investido em incentivos para dar espaço às mulheres motoristas


ANA PAULA APRATO/ARQUIVO/JC
Estudo da Harvard Business Review apontou que, para conseguirem conquistar uma vaga, as mulheres precisam preencher 100% dos requisitos, enquanto os homens, de acordo com o levantamento, são aprovados atingindo apenas 60% dos pontos considerados pelo entrevistador.
Estudo da Harvard Business Review apontou que, para conseguirem conquistar uma vaga, as mulheres precisam preencher 100% dos requisitos, enquanto os homens, de acordo com o levantamento, são aprovados atingindo apenas 60% dos pontos considerados pelo entrevistador.
O setor de transportes de cargas é conhecido por ser um segmento muito masculinizado. Pesquisa recente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp), com mais de 640 mulheres que atuam no setor, apurou que, segundo 66% das entrevistadas, há mais colaboradores homens nas empresas em que atuam. Outras 73% disseram que os cargos de liderança executiva são ocupados por homens. Porém, apesar das discrepâncias, a pesquisa apontou que 79% das mulheres acreditam que o setor de transporte de cargas possui oportunidades profissionais que as permitirão alcançar uma posição melhor que a atual.
Algumas empresas têm investido em atividades únicas para incentivar o crescimento desse espaço às mulheres. Exemplo disso é a TransJordano, especializada no transporte de combustíveis e cargas perigosas, que criou um projeto especial chamado Jordanetes, para unir as mulheres e entender como poderiam ajudá-las em seus desenvolvimentos dentro da organização. Segundo Joyce Bessa, Head de gestão estratégica, finanças e pessoas da empresa e uma das idealizadoras do projeto, foi necessário um planejamento para a colocar as ideias em prática.
"Criamos uma rede de contato com as profissionais que atuam na TransJordano. Realizamos encontros trimestrais com objetivo de trocar experiência entre elas e temos a meta de aumentar o número de mulheres na empresa em mais 10% até o final de 2021, o que resultará em um total de 40% do quadro de colaboradores composto por mulheres", afirma Bessa.
Joyce acredita que as empresas do setor precisam incentivar mais a participação das mulheres e afirma que a equidade trará maiores ganhos para as organizações que realizarem esse trabalho bem feito. "Para uma empresa, ter pluralidade é essencial para as tomadas de decisões serem mais assertivas", sentencia.
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