Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 15 de Setembro de 2020 às 03:00

Pesquisa e desenvolvimento são fundamentais para abastecer empresas de energia limpa

Souza destaca soluções adequadas à realidade nacional

Souza destaca soluções adequadas à realidade nacional


/GEMU/DIVULGAÇÃO/JC
A tendência de investimentos em energia limpa cresce no Brasil e movimenta a indústria que existe por trás dela. Para cada avanço rumo a um mundo mais verde, são necessários anos de pesquisa e desenvolvimento. O gerente geral de vendas da área industrial da Gemü Válvulas, Sistemas de Medição e Controle, Mateus Souza, destaca quais oportunidades nessa área avançam no Brasil.
A tendência de investimentos em energia limpa cresce no Brasil e movimenta a indústria que existe por trás dela. Para cada avanço rumo a um mundo mais verde, são necessários anos de pesquisa e desenvolvimento. O gerente geral de vendas da área industrial da Gemü Válvulas, Sistemas de Medição e Controle, Mateus Souza, destaca quais oportunidades nessa área avançam no Brasil.
JC Logística - Qual o potencial ainda inexplorado da energia limpa no Brasil?
Mateus Souza - A matriz energética brasileira tem mudado muito nos últimos anos, com investimentos em pesquisa que tornam cada vez mais competitiva a opção limpa. Podemos fazer uma analogia com a Europa, onde avanços foram feitos nas décadas passadas em energia solar, eólica e a partir de biocombustíveis: o mesmo movimento é feito hoje no Brasil. O potencial no Brasil é tão grande que veremos inúmeros investimentos nos próximos anos, sejam parques eólicos e fotovoltaicos ou tecnologias a partir de biocombustíveis. Basta citar os testes em andamento para captar a energia solar em caminhões em movimento. Outro exemplo é a microgeração, pela qual uma pessoa capta a luminosidade em sua residência por meio de painéis fotovoltaicos, podendo inclusive vender a energia excedente, compartilhando diretamente na rede elétrica local.
Logística - O que é preciso fazer para se manter competitivo nesse mercado?
Souza - Todos os agentes da cadeia produtiva devem se engajar não só para manterem-se competitivos, mas também para estimular o desenvolvimento dessas possibilidades ao seu máximo potencial. Investimentos em inovação incluem a absorção de tecnologias externas, a nacionalização e personalização às necessidades regionais de cada produto e uma parceria próxima com a pesquisa acadêmica de ponta. Um exemplo é o uso de sistemas de medição de pressão, vazão e temperatura automatizados, que abrem e fecham válvulas, por exemplo, de acordo com a necessidade e de forma remota. A pesquisa em novos materiais fornece equipamentos cada vez mais adequados à realidade nacional, como, por exemplo, válvulas para uso em ambientes altamente corrosivos, como em usinas eólicas offshore. Em cada um desses campos, indústrias fornecedoras precisam manter o passo da inovação para não perder oportunidades.
Logística - Que oportunidades podem ser exploradas?
Souza - Destaca-se no Brasil também a fonte hídrica, que requer equipamentos robustos e adaptados às grandes vazões envolvidas. No âmbito de sistemas eólicos, além de controles hidráulicos, de acordo com a região climática, são necessários sistemas diversos como na Europa, onde sistemas de aquecimento impedem a formação de gelo. Uma área nascente, mas que promete receber grandes aportes a partir da aprovação do novo Marco Regulatório do Saneamento, é a energia advinda do biogás, tendo como matéria-prima resíduos biológicos de estações de tratamento de esgoto. Nesse campo, é importante destacar a necessidade de controle dos gases liberados, visto serem inflamáveis, o que é possível com equipamentos de ponta. De acordo com cada realidade empresarial, o fornecimento afinado de equipamentos garante a não interrupção de processos e economia com a prevenção de quebras de equipamento.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO