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Tecnologia

- Publicada em 05 de Maio de 2020 às 03:00

Micro e pequenos negócios migram para o on-line e ajustam logística

Primavesi considera adaptação ao delivery essencial para negócios on-line

Primavesi considera adaptação ao delivery essencial para negócios on-line


KINGHOST/DIVULGAÇÃO/JC
A pandemia do coronavírus mudou o pensamento do consumidor. Segundo pesquisas, houve aumento de cerca de 40% no número de vendas virtuais. E esse número só tende a continuar crescendo. Com a mudança no hábito de consumo, muitos empreendedores optam por criar uma loja virtual, e até mesmo os que já tinham querem reforçar as vendas.
A pandemia do coronavírus mudou o pensamento do consumidor. Segundo pesquisas, houve aumento de cerca de 40% no número de vendas virtuais. E esse número só tende a continuar crescendo. Com a mudança no hábito de consumo, muitos empreendedores optam por criar uma loja virtual, e até mesmo os que já tinham querem reforçar as vendas.
"Com isso, adaptar-se à loja virtual é necessário para manter os clientes e enfrentar a crise", destaca Juliano Primavesi, CEO da KingHost, empresa de soluções digitais. A transformação do off-line para o digital tem sido essencial para manter a produtividade da empresa, principalmente em micro e pequenas. "Esse pequeno varejo será um dos que mais irá sofrer com essa crise", alerta Felipe Dellacqua, sócio da VTEX.
"Compreender o período que estamos vivendo e fazer ações que condizem com a situação das pessoas é o caminho certo para continuar as vendas. Adaptar-se para o delivery cria uma nova estratégia", exemplifica Primavesi, empresa de soluções digitais. De acordo com o executivo, é importante entender os custos e os benefícios que essa opção trará para cada empresa. "Uma alternativa é investir nas mídias digitais e divulgar nesses canais essa nova opção de entrega", aconselha.
E como fazer essas tele-entregas? "Hoje, temos diversos aplicativos especializados em delivery", destaca o CEO da KingHost, ao lembrar que também é possível combinar outras formas de entrega com o consumidor, que é o foco da transformação digital. "É o cliente que escolhe onde, o que quer e como quer fechar o negócio. Por isso, identificar o potencial comprador é o principal meio para venda da marca", afirma.
Por isso, aponta Primavesi, estar em marketplaces pode ser uma saída assertiva neste momento. O marketplace, diz o executivo, é uma opção de estar presente para o cliente em mais lugares, uma vez que funciona como uma espécie de shopping center virtual que reúne diversas lojas e marcas em um mesmo lugar.
"Outro meio que pode ser incluído no modelo de negócios é participar de grupos locais em redes sociais. Esses grupos, como no Facebook, podem ser criados por qualquer pessoa e conversar com um maior número de pessoas", conta Primavesi.
Outra medida importante é a organização do estoque em menos pontos de distribuição. "Faça uma coleta do que está parado nas lojas físicas fechadas e crie centros de distribuições regionais, centralizando a disponibilidade e a oferta de estoque. Não deixe produto parado em lojas fechadas", recomenda Dellacqua. Além disso, o gerenciamento do estoque feito de forma correta evita desperdícios e falta de produto. "Identifique quais são os itens de maior demanda e procure deixar que nunca estejam em falta. Um sistema de gestão empresarial, como um software simples, pode centralizar todas essas atividades com rapidez e organização, e possui os dados sempre atualizados para que você possa consultar", assegura Luiz Torres, CEO da Flores Online.
Com vasta experiência na área por ser um dos piorneiros em e-commerce de flores e presentes especiais do País - a Flores Online foi fundada em 1998 -, Torres lembra que o estoque é apenas um dos passos a se estar atento no setor que corresponde à logística. "Outros problemas são as altas tarifas, condições de estradas, roubo de mercadoria, má qualidade da frota em circulação, ineficiência da própria tecnologia aplicada e não entender as ferramentas que se tem disponíveis", pontua. Para o executivo, a compreensão desse cenário e saber como poder utilizar todos os recursos é essencial para que o consumidor final não arque com as consequências de um atraso em uma entrega, por exemplo, e a marca não fique mal vista perante os olhos do consumidor.
Por isso, diz o sócio da VTEX, a logística precisa ser vista como grande aliada. "Neste momento, a agilidade está a favor do e-commerce", alerta ele, ao recomendar parcerias e contratos com empresas de delivery expresso. "Centralizar a origem do produto facilita também o trabalho das transportadoras", completa. O importante, ressalta Dellacqua, é se adaptar aos novos hábitos de consumo para manter o negócio e as vendas.

Unilever apresenta Sua Loja Aberta para ajudar pequeno varejista com dicas de abastecimento on-line das lojas

O surto causado pela Covid-19 vem provocando importantes impactos nos negócios em todo o mundo, principalmente para os pequenos varejistas. E, neste cenário de tantas incertezas, a Unilever e seus parceiros distribuidores querem estar lado a lado com seus lojistas para passarem por essa crise juntos.
Por meio da iniciativa Compra Unilever, o e-commerce da companhia que permite o pequeno varejista fazer abastecimento on-line de sua loja em todo o Brasil, a Unilever apresenta o portal www.sualojaaberta.com, que traz dicas e soluções para os lojistas manterem seus negócios sustentáveis em meio à pandemia.
Com o conceito "Sua loja aberta. Informação que valoriza o lojista", a plataforma visa fornecer conteúdo relevante para ajudar pequenos negócios a enfrentarem os desafios impostos por essa crise. O lojista poderá encontrar informações atualizadas sobre a Covid-19 e as novas medidas do governo de apoio às empresas, além de dicas de prevenção do vírus nas lojas e suporte na condução do seu negócio.
"Nossa intenção é apoiar o varejista com informação confiável e contextualizada para ele conseguir comprar melhor, vender melhor e administrar melhor o seu negócio, especialmente em meio a essa crise sem precedentes", explica Juliana Carsoni, diretora de Estratégia de Vendas da Unilever.
A Accuracy é a agência responsável pelo conceito e estratégia de conteúdo do portal. "A plataforma é uma grande oportunidade para o pequeno varejista se manter antenado e competitivo neste momento desafiador que estamos passando. Além disso, contribui para fortalecer e atualizar o seu negócio, pensando no futuro", conta Marcos Pirozzelli, CEO da Accuracy.
 

Acesso a certificados digitais pode ser feito a distância

A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira regulamentou formas de emissão de certificados digitais a distância. Com isso, pessoas que precisam do documento para diversas atividades, como emissão de notas fiscais ou assinatura de documentos pela internet, poderão realizar essas ações.
A decisão foi motivada pelo atual cenário da pandemia do novo coronavírus e pela dificuldade que pessoas encontravam para obter o certificado. Até o mês passado, para conseguir um certificado digital era preciso ir presencialmente a uma autoridade de registro, pois era exigida a coleta de uma série de informações do candidato, como dados biométricos.
A partir da nova regra, as autoridades de registro poderão agendar videoconferências para o procedimento, ficando dispensada a obrigatoriedade de conseguir as impressões digitais. Contudo, cópias digitalizadas dos documentos e o registro da face do candidato deverão ser fornecidos.
Os certificados digitais são usados no ambiente virtual em diversas ações, como emissão de notas fiscais, entrada com petição em processos judiciais, emissão de diplomas, assinaturas de contratos, requerimento de carteira de motorista digital e na prescrição de receitas, entre outras atividades.
A expectativa do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) é que, em 2020, sejam emitidos 6,3 milhões de novas identidades virtuais. O ITI lançou um site que lista os serviços utilizando esse recurso (aquitemcd.iti.gov.br). Para obter o certificado, o interessado deve procurar autoridades certificadoras credenciadas. Há modelos diferentes. O A1, por exemplo, é armazenado no computador e tem validade de um ano. Já o A3 tem validade de até cinco anos e vem na forma de um cartão eletrônico.