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Transportes

- Publicada em 17 de Março de 2020 às 03:00

Aplicativo facilita consulta sobre termos técnicos de todos modais

Setor possui termos técnicos e expressões muitas vezes desconhecidos

Setor possui termos técnicos e expressões muitas vezes desconhecidos


NÍCOLAS CHIDEM/JC
Já está disponível o aplicativo Glossário CNT do Transporte, ferramenta na qual o usuário pode consultar as principais definições de termos relacionados a todas as modalidades de transporte. Tudo de forma dinâmica e de fácil entendimento. O aplicativo foi desenvolvido pela Confederação Nacional do Transporte, referência em informação especializada para o setor, e está disponível em versões para Android (na Play Store) e iOS (na Apple Store).
Já está disponível o aplicativo Glossário CNT do Transporte, ferramenta na qual o usuário pode consultar as principais definições de termos relacionados a todas as modalidades de transporte. Tudo de forma dinâmica e de fácil entendimento. O aplicativo foi desenvolvido pela Confederação Nacional do Transporte, referência em informação especializada para o setor, e está disponível em versões para Android (na Play Store) e iOS (na Apple Store).
"O setor transportador tem muitas especificidades. Por isso, possui termos técnicos e expressões cujos significados são, muitas vezes, desconhecidos. O aplicativo vai facilitar o acesso às definições e o usuário poderá ter a certeza de que a informação está correta, uma vez que o glossário teve como fonte documentos técnicos e legais", explica o presidente da CNT, Vander Costa.
O glossário conta também com definições de termos em outros idiomas além do português. Atualmente, são cerca de 700 palavras ou expressões disponíveis para consulta. Mas a base de dados crescerá, pois sempre que o usuário fizer uma consulta e não encontrar a definição, poderá sugerir sua inclusão.

Termos com significado diferente do conhecido na linguagem popular

A ré: expressão usada para definir toda e qualquer coisa que se situe na região de popa da embarcação.
Biruta: indicador visual de condições do vento de superfície. É utilizado como auxílio visual, aos pilotos de aeronaves, para pousos e decolagens. É constituído de cone de vento, cesta, mastro de sustentação e, eventualmente, de dispositivo de iluminação.
Boleto: parte superior do trilho, sobre a qual deslizam as rodas dos veículos.
Contorno: trecho de uma via destinada à circulação de veículos na periferia das áreas urbanas, de modo a evitar ou minimizar o tráfego no seu interior, sem circundar completamente a localidade.
Dormente: peça de madeira, concreto, plástico ou aço onde os trilhos são apoiados e fixados.
Espia: cabo que amarra um navio a um cais ou a outro navio. Deve ser leve, flexível e resistente à tensão. Pode ser feito de aço, nylon, fibras ou mistos.
Fadiga: condição que os materiais apresentam de tendência à ruptura, na qual o efeito repetido de carga ou de vibrações provoca uma redução na capacidade resistente.
Ilha: dispositivo permanente de segurança e canalização, constituído por área restrita, entre faixas de trânsito, e destinado a controlar o movimento de veículos ou ser refúgio de pedestres.
Obra de arte: designação tradicional de estruturas necessárias à implantação de uma via. Podem ser, por exemplo, bueiro, pontilhão, muro ou estruturas de maior proporção que possuem características peculiares, como pontes, viadutos e túneis.

Preço dos combustíveis cai mais nas refinarias do que nas bombas

Adição de biocombustíveis aos combustíveis fósseis também eleva o preço de revenda, diz CNT

Adição de biocombustíveis aos combustíveis fósseis também eleva o preço de revenda, diz CNT


MARIANA CARLESSO/JC
Os consumidores costumam questionar as razões para não verificarem, nos postos, reduções de preços de combustíveis nos mesmos patamares que são anunciados pela Petrobras nas refinarias. Até o combustível chegar às bombas, há diversas etapas da cadeia produtiva que impactam o valor que será cobrado nos postos. "O processo envolve a coordenação de diferentes agentes econômicos e diversas atividades complementares que influenciam a composição do seu valor final, mostrando que as relações nesse setor são complexas e possuem particularidades que ajudam a explicar o comportamento do preço final desse produto", diz o  boletim Economia em Foco, divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).
Segundo a CNT, a composição do preço (formado, além do custo do produto, por distribuição e revenda, custo do biodiesel, ICMS, Cide, Pis, Pasep e Cofins) dificulta a redução do valor nos postos. Entre os fatores, estão, também, a adição de biocombustíveis aos combustíveis fósseis, que eleva o preço de revenda; os entraves logísticos, que encarecem a distribuição; o nível de competição; e a estrutura de mercado.
Para a CNT, solucionar esse problema passa por melhorar a infraestrutura de transporte, para gerar mais eficiência logística, e incentivar um ambiente mais concorrencial no refino e na distribuição dos combustíveis, "seja por meio da revisão das regras de importação desse tipo de produto, elevando o número de agentes que o oferecem no mercado interno, por meio do estímulo à entrada de novas refinarias no país, seja mediante uma maior abertura para a entrada de novas distribuidoras".
 

Fluxo total de veículos nas estradas cai 0,5% em fevereiro ante janeiro, informa a ABCR

O fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas do País recuou 0,5% em fevereiro comparativamente a janeiro descontados os efeitos sazonais, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e Tendências Consultoria Integrada. Na mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves caiu 0,7% e o dos pesados cresceu 0,8%.
“Do ponto de vista econômico, a fraqueza dos veículos leves sinaliza o contexto ainda de dificuldades do orçamento familiar”, disse Thiago Xavier, economista da Tendências Consultoria Integrada. De acordo com ele, a questão está diretamente ligada ao lento processo de reação do mercado de trabalho, marcado pela geração de postos com salários baixos.
Por outro lado, considerando os últimos 12 meses, houve alta no fluxo total de 3,7%. De acordo com Xavier, esse resultado está associado à mudança de feriado de carnaval, de março para fevereiro, e o fato de o mês passado ter tido 29 dias. Para os próximos meses, no entanto, o cenário ainda é incerto, em função, por exemplo, do impacto do coronavírus na economia.
O Rio de Janeiro foi único dentre os que integram a pesquisa da ABCR que apresentou aumento. A alta foi de 0,3% em relação a janeiro, com ajuste sazonal. O resultado decorre do aumento de 0,2% no fluxo de veículos leves e de 1,4% no de pesados.