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JC Logística

- Publicada em 13 de Dezembro de 2019 às 03:00

Cai a taxa de vacância de condomínios logísticos no Sul

De acordo com o relatório, o Paraná é o estado com mais área construída, 604 mil metros quadrados

De acordo com o relatório, o Paraná é o estado com mais área construída, 604 mil metros quadrados


/GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
O mercado de condomínios logísticos na Região Sul fechou o terceiro trimestre de 2019 com estabilidade, conforme aponta o relatório da Colliers Internacional Brasil. A taxa de vacância caiu para 10% ante os 13% no mesmo período do ano passado. Na absorção líquida - saldo da diferença entre áreas locadas e áreas devolvidas - o Sul se manteve estável, com os mesmos 58 mil metros quadrados registrados em 2018. Na absorção bruta - que corresponde à área alugada por uma empresa - houve crescimento de 11,8%, registrando 66 mil m² em novas locações, ante os 59 mil m² do ano passado.
O mercado de condomínios logísticos na Região Sul fechou o terceiro trimestre de 2019 com estabilidade, conforme aponta o relatório da Colliers Internacional Brasil. A taxa de vacância caiu para 10% ante os 13% no mesmo período do ano passado. Na absorção líquida - saldo da diferença entre áreas locadas e áreas devolvidas - o Sul se manteve estável, com os mesmos 58 mil metros quadrados registrados em 2018. Na absorção bruta - que corresponde à área alugada por uma empresa - houve crescimento de 11,8%, registrando 66 mil m² em novas locações, ante os 59 mil m² do ano passado.
No acumulado até setembro, a região somou, em novas locações, cerca de 79 mil m², sendo 43 mil m² no Paraná e 36 mil² em Santa Catarina. Os segmentos varejistas, bebidas, embalagens e transporte e logística respondem pelo maior volume de locações. Os estados com maior absorção líquida são Paraná (28.256 mil m²) e Santa Catarina (27.300 mil m²). Rio Grande do Sul foi o único estado com saldo negativo (-2.343 mil m²).
De acordo com Rogério Luz, gerente da Divisão de Logística da Colliers Internacional, a vacância não é afetada somente por ocupações e devoluções. "Novos empreendimentos influenciam sensivelmente os números, uma vez que em grande parte os imóveis entram no mercado totalmente vagos. No terceiro trimestre, observamos a entrega 82 mil m² em novos empreendimentos, sendo 30 mil m² em Santa Catarina e 52 mil m² no Rio Grande do Sul", analisa.
Ainda para Rogério Luz, o mercado de condomínios logísticos no Paraná apresenta elevado nível de transformação e profissionalismo no desenvolvimento de novos empreendimentos. Anteriormente, o estado registrava predominância de imóveis ineficientes e de baixo padrão construtivo.
"Tal movimento de transformação é decorrente da empresa líder do Sul, a Capital Realty, com sede no Paraná. Não por acaso, o estado já é o principal mercado da região, além de ser o quinto mercado nacional, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais", diz. Líder na Região Sul, a Capital Realty terminará 2019 investindo R$ 60 milhões em construção de novos empreendimentos. A desenvolvedora de galpões pretende ampliar sua área atual de 400 mil m² para até 450 mil m² até o fim de 2020.
"Em 2018, tivemos melhora da ocupação. Em 2019, os preços dos novos contratos estão mais elevados, e começamos a reduzir nossa taxa de vacância desde o primeiro semestre do ano passado. Por causa dessa melhora, estamos confiantes e voltamos a investir. Existe demanda por parte de empresas de consumo, comércio eletrônico e do setor farmacêutico", diz o presidente da Capital Realty, Rodrigo Demeterco.
A desenvolvedora de condomínios logísticos está expandindo o Mega Centro Logístico Curitiba, localizado na Região Metropolitana de Curitiba, em Campina Grande do Sul. As obras vão iniciar em 2020, e a expectativa é de entrega da obra no segundo semestre de 2020. A expansão será de cerca de 21 mil m2. A Capital Realty também pretende comprar um terreno para desenvolver um condomínio logístico em um dos mercados em que já atua.
Com relação aos preços, o relatório da Colliers Internacional Brasil mostra que o valor médio pedido no mercado de galpões de alto padrão no Sul também se manteve estável no terceiro trimestre, com os mesmos R$ 19,00/m².
Referente ao mercado, Santa Catarina tem predominância de empreendimentos ligados à intensa atividade portuária da região de Itajaí. E, embora o Rio Grande do Sul apareça com números mais tímidos, o mercado local é promissor. "Com novas entregas e projetos de construção e expansão em andamento, o estado deverá superar o inventário de Santa Catarina e se consolidar como o segundo mercado do Sul. Empresas de e-commerce devem impulsionar a locação de novos espaços", analisa.
De acordo com o relatório, o Paraná é quem tem mais área construída, 604 mil m²; seguido por Santa Catarina, com 429 mil m²; e Rio Grande do Sul, com 298 mil m². Com relação ao preço médio, Santa Catarina cobra R$ 22,00/m²; Paraná, R$ 20,00/m²; e Rio Grande do Sul, R$ 17,00/m². A taxa de vacância do Paraná atingiu 11%, mas, no início do ano, registrou 14%. Santa Catarina se manteve estável, em 2%. 
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