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JC Logística

- Publicada em 25 de Outubro de 2019 às 03:00

Assaltos expõem vulnerabilidade de terminais de cargas

Caminhão incendiado por criminosos levou pânico a Campinas

Caminhão incendiado por criminosos levou pânico a Campinas


/LEANDRO FERREIRA/AFP/JC
Dois dias após um assalto causar caos e terminar em morte no terminal de cargas de Viracopos, em Campinas (SP), bandidos armados invadiram o terminal de cargas da companhia aérea Latam no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
Dois dias após um assalto causar caos e terminar em morte no terminal de cargas de Viracopos, em Campinas (SP), bandidos armados invadiram o terminal de cargas da companhia aérea Latam no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
O episódio ocorreu na manhã do dia 19 de outubro e está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). Segundo a Polícia Civil, "depoimentos estão sendo tomados e as diligências sendo realizadas". Em nota, a Latam Cargo Brasil informou que está colaborando com as autoridades responsáveis nas investigações. 
Segundo funcionários que trabalham no galpão da Latam ouvidos pela TV Globo, os criminosos estavam em três carros e passaram por uma revista no porta-malas, mas haviam escondido pistolas e fuzis. Após entrarem no local, por volta das 10h30, eles teriam anunciado o assalto e chegado a deitar funcionários no chão. Os bandidos teriam levado dois caminhões com cargas.
A concessionária RIOGaleão confirmou a ação dos bandidos no terminal de cargas doméstico da companhia aérea, mas informou, em nota, que os criminosos "não conseguiram levar a carga pretendida", graças à reação da equipe de segurança do local. Os assaltantes conseguiram fugir.
Em Viracopos, criminosos armados invadiram o terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), trocaram tiros com seguranças e assaltaram a transportadora de valores Brinks, na quinta-feira, dia 17 de outubro. Houve confronto, pânico na rua e fuga com reféns durante a ação, que terminou com três assaltantes mortos. Dois seguranças da empresa também foram baleados. Sem dar valores, a Brinks informou que a maior parte do dinheiro foi recuperada pela polícia. O aeroporto ficou fechado por 20 minutos para pousos e decolagens.
Um dos criminosos foi morto por um sniper, após invadir casas e fazer reféns no bairro Campina Verde, na periferia da cidade. Dos três reféns, entre eles uma criança, só uma se feriu levemente. Um major da Polícia Militar foi atingido, mas sem gravidade. À noite, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi ao batalhão local e cumprimentou os agentes pela ação. Segundo ele, bandido que reage com arma à polícia paulista vai "para o cemitério".
O governador também cobrou mais segurança e ações preventivas nos aeroportos federais, lembrando o ataque anterior, em julho, em Guarulhos. "Não são razoáveis situações como esta, com grau de aparente facilidade para ingresso de bandidos em área restrita. A polícia estadual cumpriu seu papel."
Sobre a crítica do governador, a Infraero informou que, embora não seja responsável pela administração desses aeroportos, concedidos à iniciativa privada, entende que as questões de segurança em aeroportos são de responsabilidade compartilhada entre os governos federal, estaduais e locais.
 
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