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JC Logística

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Otimismo em números

Segmento tem um potencial enorme, afirma Clésio Andrade

Segmento tem um potencial enorme, afirma Clésio Andrade


/MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
Não havia o que comemorar em agosto de 2018. Naquele mês, o IBGE revisou para baixo a previsão do PIB. O diagnóstico era que a greve dos caminhoneiros, em maio, havia paralisado a atividade econômica e o País sentiria os efeitos por muito tempo ainda. O ano estava liquidado, disseram os analistas mais severos.

Não havia o que comemorar em agosto de 2018. Naquele mês, o IBGE revisou para baixo a previsão do PIB. O diagnóstico era que a greve dos caminhoneiros, em maio, havia paralisado a atividade econômica e o País sentiria os efeitos por muito tempo ainda. O ano estava liquidado, disseram os analistas mais severos.

Seis meses depois, o céu desanuviou. Após 4 anos de crise, há sinais de recuperação no ar. A inflação tem viés de queda. A taxa básica de juros se estabilizou. O Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, alcançou patamar recorde. A população elegeu o presidente Jair Bolsonaro com esperança de renovação política. Tudo isso contribuiu para abrir o apetite do setor produtivo.

O momento de otimismo foi flagrado em detalhes pela Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2018, da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Em sua 10ª edição, o estudo ouviu 776 empresas, entre representantes dos modais rodoviário (de cargas e passageiros), transporte urbano de passageiros por ônibus, metroferroviário de passageiros, ferroviário de cargas, aquaviário e aéreo.

Os dados confirmam um 2018 de avanços modestos e a persistência de problemas graves, como roubo de cargas e baixa qualidade das rodovias. A novidade é o alinhamento em torno de um projeto de desenvolvimento. Por exemplo, 85,2% dos transportadores sondados creem que o novo governo será capaz de solucionar os problemas de infraestrutura no País. Existe vontade de dar certo. Cabe agora ao Executivo acertar o passo.

"Os empresários do setor querem ampliar suas frotas e aumentar o ritmo das suas atividades. A proposta de um mercado mais aberto, aliada à intensificação do programa de concessões e à continuidade de reformas estruturantes, poderá munir o País das condições necessárias para a melhoria da infraestrutura de transporte", aponta Clésio Andrade, presidente da CNT. "É inegável que temos um enorme potencial, mas precisamos de ações que transmitam segurança, com um marco regulatório adequado e um ambiente de negócios amigável", assevera.

"Janeiro de 2019 já nos deu um start de mais movimentação de carga do que o ano passado - um aumento de 21%", declara o presidente da Braspress, Urubatan Helou.

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