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Energia

- Publicada em 04 de Janeiro de 2019 às 01:00

Bndes aprova financiamento de R$ 7,6 bilhões para setor elétrico

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) anunciou a aprovação de 10 operações no valor de R$ 7,6 bilhões em investimentos para distribuidoras de energia elétrica nos estados de Pernambuco, do Maranhão, da Bahia, do Pará, de São Paulo, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, do Paraná e do Rio Grande do Sul.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) anunciou a aprovação de 10 operações no valor de R$ 7,6 bilhões em investimentos para distribuidoras de energia elétrica nos estados de Pernambuco, do Maranhão, da Bahia, do Pará, de São Paulo, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, do Paraná e do Rio Grande do Sul.
Para implantação do plano de investimentos das distribuidoras Centrais Elétricas do Pará S.A. (Celpa) e Companhia Energética do Maranhão (Cemar) no triênio 2018/2020, o Bndes dará dois financiamentos, no valor total de R$ 2,56 bilhões, ao grupo Equatorial Energia. Os recursos serão aplicados pela Celpa e pela Cemar em atualização tecnológica, contenção de perdas comerciais, expansão do sistema e melhoria da operação e da qualidade do serviço prestado.
O banco aprovou também empréstimos de R$ 2,47 bilhões ao grupo Neoenergia, que opera em 223 municípios de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul. Os recursos serão aplicados em aumento do fornecimento de energia e adequação da prestação do serviço à demanda dos consumidores, entre outros investimentos.
Para o grupo CPFL/State Grid, o Bndes aprovou financiamentos de R$ 2,6 bilhões para implantação dos planos de investimento de cinco distribuidoras que atuam em diversos municípios dos estados de São Paulo, de Minas, do Paraná e do Rio Grande do Sul. O objetivo é atender o crescimento do número de consumidores e também da demanda de energia.

Consumo sobe 1,3% em novembro de 2018, revela a EPE

O consumo mensal de energia elétrica subiu 1,3% em novembro de 2018 contra igual mês do ano anterior, para 40.318 gigawatts-hora (GWh), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O setor industrial teve alta de 1,1%, refletindo alta de consumo em seis dos 10 ramos pesquisados. O consumo de eletricidade no setor químico teve alta de 3,8%; no de papel e celulose de 3,5%; e no automotivo de 3,2%, informou a EPE. Na contramão, reduziram o consumo de eletricidade os setores metalúrgico (-1,9%) e têxtil (-1,2%) entre outros.
“O consumo de energia elétrica das indústrias iniciou uma trajetória de queda no último trimestre de 2018, acompanhando a produção física industrial. A ociosidade do parque produtivo continuou elevada em novembro, em torno de 25%, mantendo-se praticamente no mesmo nível de novembro de 2017, o que aparenta indiciar que a indústria permaneceu estagnada em 2018”, explicou a EPE.
A classe residencial teve aumento de 1,5% no consumo de energia elétrica, o mesmo índice obtido na classe comercial. As regiões Nordeste e Sul puxaram o consumo dos dois segmentos, sendo que a Região Norte também se destacou na alta do setor comercial.
A Região Norte foi a única que reduziu o consumo em novembro (-8,1%), puxada pela queda da indústria local (-19,5%), que por sua vez foi impactada pelo recuo da demanda da metalurgia local. Já o Nordeste teve alta de 5,5% no consumo de eletricidade; e o Sul, de 3,1%. Os subsistemas Sudeste e Centro-Oeste, maiores regiões consumidoras do País, registraram consumo 0,9% maior do que há um ano.