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Portos

- Publicada em 16 de Novembro de 2018 às 01:00

Obra triplica capacidade de exportação de Paranaguá

Porto de Paranaguá passará dos atuais 2 milhões de toneladas de grãos para 6,5 milhões de toneladas

Porto de Paranaguá passará dos atuais 2 milhões de toneladas de grãos para 6,5 milhões de toneladas


IVAN BUENO/DIVULGAÇÃO/JC
Em apenas três meses de execução, a obra que vai triplicar a capacidade de movimentação de grãos do porto de Paranaguá, passando dos atuais 2 milhões de toneladas de grãos para 6,5 milhões de toneladas - está avançando e sem atrasos.
Em apenas três meses de execução, a obra que vai triplicar a capacidade de movimentação de grãos do porto de Paranaguá, passando dos atuais 2 milhões de toneladas de grãos para 6,5 milhões de toneladas - está avançando e sem atrasos.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) destinou recursos próprios que somam R$ 177,5 milhões para a ampliação e modernização dos berços 201 e 202. Já foram concluídas as etapas de sondagem e verificação do solo e está em andamento a execução das estacas de ampliação e reforço do cais e das estacas dos pórticos.
O contrato também prevê a instalação de dois carregadores de navios de 2 mil toneladas/hora - hoje operando com 1 mil tonelada/hora e 1,5 tonelada/hora -, instalação de passarela de pedestres, troca de defensas, espaçadores metálicos, a instalação de novo dolfim (coluna) de amarração de navios e das correias transportadoras de grãos e açúcar que estão sendo fabricados.
O prolongamento em 100 metros do berço 201, no Extremo-Oeste do porto, permitirá a atracação de navios de grande porte no local. A previsão de término de entrega da obra é para 13 de março de 2020.
De acordo com o presidente da Appa, Lourenço Fregonese, atualmente o contrato está dentro do prazo e sem atrasos. "Temos uma equipe de fiscalização permanente acompanhando a obra, para garantir o cumprimento dos prazos e a qualidade dos serviços contratados. Além disso, os engenheiros da Appa verificam na fábrica os equipamentos que serão instalados neste projeto do porto de Paranaguá", afirmou.
Paralelamente ao setor de engenharia, a equipe da diretoria e Meio Ambiente fiscaliza o cumprimento das condicionantes exigidas pelo órgão ambiental no licenciamento da obra.
O diretor de operação do porto, Luiz Teixeira da Silva Junior, que atua na Appa há 42 anos, conta que as obras de ampliação e melhorias do cais oeste respondem a um desejo antigo da comunidade portuária. "É uma grande conquista para o porto. São 28 anos de espera por esta obra que, desde 1990, já teve três versões do projeto elaborados", diz Teixeira.
As mudanças trarão mais agilidade nas operações de Paranaguá e a possibilidade de atracação de navios maiores e mais pesados, de até 80 mil toneladas de porte bruto (TPB).A obra também dará um fôlego extra ao setor leste do porto, que está sobrecarregado e não pode mais ser ampliado.
Segundo projeto apresentado pela Appa, o setor leste já vem trabalhando com demanda reprimida, principalmente em relação a graneis sólidos vegetais, e está próximo ao seu limite logístico e operacional.
Com a ampliação do cais oeste, a movimentação de cargas será triplicada, descongestionando o setor leste, e abrindo novas alternativas de escoamento para o agronegócio do Paraná.

Meio milhão de metros cúbicos já foram dragados do porto do Rio Grande

Obra retirará até 16 milhões de metros cúbicos do canal de acesso que prejudica segurança da navegação

Obra retirará até 16 milhões de metros cúbicos do canal de acesso que prejudica segurança da navegação


GUGA VW/DIVULGAÇÃO/JC
A dragagem de manutenção do porto do Rio Grande iniciada em 29 de outubro está em ritmo acelerado. A obra que está sendo realizada pelo consórcio Jan de Nul e Dragabrás prevê a retirada de até 16 milhões de metros cúbicos do canal de acesso que está prejudicando a segurança da navegação.
Até quarta-feira da semana passada, mais de 590 mil metros cúbicos já haviam sido dragados. "A dragagem está seguindo seu cronograma de forma bastante eficiente. Diariamente recebemos as informações do consórcio sobre o andamento das atividades. A Superintendência do porto do Rio Grande (Suprg) possui equipe de fiscalização em tempo integral na draga Pearl River", afirma o diretor superintendente Janir Branco.
Até o momento, a draga já realizou 59 ciclos de dragagem. O funcionamento da embarcação é 24 horas por dia, sete dias por semana. No quesito meio ambiente, a dragagem do porto do Rio Grande conta com: monitoramento da qualidade da água; monitoramento da dragagem a partir dos sensores da draga que discriminam os locais dragados; programa de monitoramento da área de descarte e utilização de traçadores.
A obra de dragagem está integrada ao sistema SimCosta da Universidade Federal do Rio Grande (Ufrgs), que permanentemente monitora a costa brasileira. "Estamos primando por uma obra ambientalmente segura e que respeite todas as condicionantes impostas pelo Ibama para que possamos ter o desenvolvimento de forma sustentável", disse Branco.