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JC Logística

- Publicada em 09 de Novembro de 2018 às 01:00

Bndes faz captação de recursos com o banco do Brics

Repasse para geração sustentável é parte de um total de US$ 300 milhões

Repasse para geração sustentável é parte de um total de US$ 300 milhões


GABRIEL XAVIER/DIVULGAÇÃO/JC
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) captou US$ 156 milhões junto ao New Development Bank (NDB), instituição de fomento multilateral do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), para serem direcionados a empréstimos à geração de energia renovável.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) captou US$ 156 milhões junto ao New Development Bank (NDB), instituição de fomento multilateral do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), para serem direcionados a empréstimos à geração de energia renovável.
Conforme informou o banco, o repasse faz parte de uma captação total de US$ 300 milhões, acordada em abril de 2017. As outras duas parcelas foram liberadas em abril e junho deste ano, nos valores de, respectivamente, US$ 67,3 milhões e US$ 75,8 milhões.
"Esta última tranche, maior liberação já realizada pelo chamado banco do Brics, destina-se a dois projetos, apoiados também com recursos do Bndes: o complexo eólico de Campo Largo I e o complexo solar de Pirapora I", diz a nota divulgada pelo banco de fomento brasileiro.
Os investimentos no complexo eólico de Campo Largo I, um projeto do grupo Engie, terão empréstimos do Bndes e do NDB, no valor de US$ 95 milhões cada. Já o complexo solar de Pirapora, em construção pela EDF, terá financiamento de US$ 102 milhões do Bndes, mais empréstimo de US$ 61 milhões do NDB.
Já no âmbito das contratações para diversos fins, as buscas por novos financiamentos do banco de fomento aumentaram 6% entre janeiro e setembro de 2018. É a primeira vez desde 2012 que o indicador é positivo na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Até setembro, o Bndes recebeu consultas para financiamentos que somam R$ 80,3 bilhões, alta de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, em valores corrigidos pela inflação. A consulta é a primeira fase de um pedido de empréstimo no banco e indica o apetite do empresariado para investir.
O número ainda é baixo em relação ao recorde de R$ 291,4 bilhões atingido em 2012, em valores corrigidos, mas aponta para recuperação após cinco anos seguidos de queda no indicador.
De acordo com o banco, indústria e infraestrutura puxam a alta. As consultas de novos financiamentos feitas pela indústria somam R$ 23,6 bilhões em 2018. Para infraestrutura, são R$ 31,9 bilhões.
Os enquadramentos, segunda fase no processo de financiamento do banco, também tiveram aumento até setembro para R$ 75,4 bilhões, contra R$ 69,9 bilhões no mesmo período do ano anterior, também em valores corrigidos.
Por outro lado, o banco continua liberando menos recursos: foram R$ 44,2 bilhões até setembro, 15,8% a menos do que no mesmo período do ano anterior. É o quinto ano seguido de queda.
Em nota, o presidente do Bndes, Dyogo Oliveira, diz que "a expansão (de consultas e enquadramentos) ainda se refletirá nos desembolsos até o fim de 2018, que ficarão dentro do estimado inicialmente". O banco projeta fechar o ano com a liberação de cerca de R$ 70 bilhões.
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