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JC Logística

- Publicada em 09 de Novembro de 2018 às 01:00

Acordo com a Boeing pode ser assinado até fim do ano


/ERIC PIERMONT/AFP/JC
O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, disse que a expectativa da companhia é que a venda do segmento de aviação comercial para a Boeing seja aprovada até o fim do ano. Silva afirmou que os termos do acordo serão apresentados ao atual governo e à equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro, e a previsão é que a assinatura do acordo ocorra ainda no governo do presidente Michel Temer.
O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, disse que a expectativa da companhia é que a venda do segmento de aviação comercial para a Boeing seja aprovada até o fim do ano. Silva afirmou que os termos do acordo serão apresentados ao atual governo e à equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro, e a previsão é que a assinatura do acordo ocorra ainda no governo do presidente Michel Temer.
"Estamos no processo de finalização das negociações com a Boeing e vamos apresentar as condições ao atual governo, que deve dividir as informações com o governo de transição. Ambos vão avaliar a operação e a expectativa é que ela seja aprovada e o acordo assinado ainda este ano", disse o presidente da companhia durante conferência de apresentação de resultados do terceiro trimestre.
O futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva do Exército Augusto Heleno, afirmou que o presidente eleito é a favor do acordo e que poderia ser aprovado ainda no mandato de Michel Temer. Mas ele fez a ressalva de que o negócio tem que ser favorável para o País. "Tem que ver os termos desse acordo, o acordo tem que ser favorável, tem que ter alguma coisa que seja vantajosa para o País", disse Heleno à agência Reuters. A Embraer assinou em julho passado um memorando de entendimento para a formação de uma joint venture com a Boeing na área de aviação comercial. A Boeing terá 80% da nova empresa, enquanto a Embraer ficará com 20%.
O governo tem o chamado golden share na Embraer, ação de classe especial, com o poder de barrar a transação. Após a aprovação, a Embraer deverá convocar uma assembleia extraordinária de acionistas, em 30 dias, o que na previsão de Paulo Cesar Souza deve ocorrer também até o final deste ano. "Nossa expectativa é que após a aprovação da assembleia e dos órgãos reguladores, o negócio esteja totalmente concretizado no segundo semestre de 2019", afirmou.
Silva disse que até lá não haverá impacto para as operações atuais da Embraer e que as entregas de aeronaves já contratadas estão mantidas.
No terceiro trimestre do ano, a Embraer registrou prejuízo líquido de R$ 83,8 milhões, revertendo o ganho de R$ 331,9 milhões registrado no mesmo período de 2017, principalmente devido à entrega de menos jatos comerciais no período. A empresa também foi afetada pela perda de pedidos da Jet Blue para a rival Airbus. A divisão de jatos executivos registrou prejuízo operacional de R$ 32 milhões nos primeiros nove meses do ano, enquanto a divisão de defesa teve prejuízo operacional de R$ 443 milhões. A empresa informou que o resultado negativo da divisão de defesa foi por causa de um evento isolado quando o protótipo do KC-390 saiu da pista durante um teste em solo, atrasando a entrega e aumentando os custos de desenvolvimento. A divisão comercial, por sua vez, obteve um lucro operacional de R$ 355 milhões nos nove meses até 30 de setembro.
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