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JC Logística

- Publicada em 06 de Setembro de 2018 às 01:00

Protecionismo já afeta transporte aéreo de carga

Agência Estado
As ameaças protecionistas e a imposição de novas medidas comerciais pelo governo de Donald Trump já são sentidas no transporte de carga. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) revelou números que mostram uma desaceleração importante da expansão de cargas pelo mundo.
As ameaças protecionistas e a imposição de novas medidas comerciais pelo governo de Donald Trump já são sentidas no transporte de carga. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) revelou números que mostram uma desaceleração importante da expansão de cargas pelo mundo.
Em junho de 2018, a expansão foi de apenas 2,7%, em comparação ao mesmo período de 2017. "Isso mantém a desaceleração do crescimento de carga que começou mais cedo em 2018", indicou a entidade em nota. No primeiro semestre do ano, a taxa total de expansão foi de 4,7%, "menos da metade da taxa de crescimento em 2017".
De acordo com a Iata, existe uma "desaceleração estrutural nas condições do comércio global". Isso teria ficado claro pelos índices de encomendas que apontam para os resultados mais fracos desde 2016. "As ordens de exportação de fábricas têm sido negativas na China, Japão e Estados Unidos", aponta.
"Ainda esperamos um crescimento do transporte aéreo de carga de 4% ao longo do ano", disse o presidente executivo da Iata, Alexandre de Juniac. "Mas a deterioração do comércio mundial é uma preocupação real." "Enquanto o transporte aéreo é de alguma forma isolado da atual rodada de barreiras tarifárias, uma escalada da tensão comercial que resulte em produção local e consolidação das cadeias de produção globais poderia mudar a previsão de forma significativa para pior", alertou.
"Guerras comerciais jamais trazem vencedores", insistiu Juniac. "Governos precisam se lembrar que a prosperidade vem do incentivo ao comércio, não criando barricadas às economias", completou.
A entidade (Iata) que reúne as maiores empresas aéreas do mundo admite que o ponto mais alto do ciclo de expansão já foi superado. "A questão-chave é saber a dimensão da queda estrutural para o crescimento do transporte de cargas, em especial no contexto de medidas protecionistas cada vez maiores", alerta o grupo.
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