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Portos

- Publicada em 14 de Junho de 2018 às 23:00

1º trimestre movimenta 249,2 milhões de toneladas

Santos movimentou 25,1 milhões de toneladas de cargas brutas no período

Santos movimentou 25,1 milhões de toneladas de cargas brutas no período


/MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Segundo o Boletim Informativo Aquaviário do 1º Trimestre de 2018, produzido pela Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os portos organizados e Terminais de Uso Privado (TUP) do País movimentaram 249,2 milhões de toneladas de cargas no período. O resultado representa queda de 0,5% (1,2 milhão de toneladas) em relação ao primeiro trimestre de 2017.
Segundo o Boletim Informativo Aquaviário do 1º Trimestre de 2018, produzido pela Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), os portos organizados e Terminais de Uso Privado (TUP) do País movimentaram 249,2 milhões de toneladas de cargas no período. O resultado representa queda de 0,5% (1,2 milhão de toneladas) em relação ao primeiro trimestre de 2017.
Considerando apenas a movimentação dos terminais privados, houve queda de 2,3%, em comparação a igual período do ano passado. Já nos portos públicos, houve crescimento de 3,2%, com relação a igual período de 2017. Para o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da Antaq, Fernando Serra, o número é um indicativo de que o setor está apto a atender às demandas do mercado brasileiro nos movimentos internos e nas exportações e importações.
Entre os grupos de mercadorias de maiores movimentações no primeiro trimestre de 2018, destaque para o minério de ferro, com 87,5 milhões de toneladas, mas queda de 6,3%; e petróleo (48,7 milhões de toneladas e decréscimo de 1,1% com relação a igual período do ano anterior). Os contêineres foram a terceira carga mais movimentada, com 26,4 milhões de toneladas e crescimento de 11,5%, com expansão de 14% nas importações e de 9,7% nas exportações.
Outros produtos que merecem destaque no primeiro trimestre de 2018 foram o milho, com 3,7 milhões de toneladas movimentadas e aumento expressivo de 88,2%, e a soja, com 24,2 milhões de toneladas e aumento de 5,1% em relação a igual período do ano passado. O granel sólido continuou com sua participação significativa na movimentação de cargas do País, representando 61,8% do total movimentado no período.
Os 10 principais portos organizados em movimentação de cargas brutas operaram aproximadamente 72,2 milhões de toneladas, o que corresponde a 85,9% da movimentação total dos 30 portos organizados que registraram movimentos de cargas nesse primeiro trimestre de 2018.
"O bom desempenho das cargas de petróleo ( 7,4%), contêineres ( 15,5%) e milho ( 80,6%), que se recuperou de uma queda de 81,6% nas exportações do produto, foram suficientes para ultrapassar as perdas de movimentação em outros tipos de mercadorias e puxar o crescimento nos portos públicos", informou Serra.
Entre os portos organizados que apresentaram crescimento na movimentação de cargas no período, em comparação ao primeiro trimestre de 2017, estão os de Paranaguá, com 13,8%, Santos (9,3%), Santarém (31,4%) e São Francisco do Sul (3,9%). Já entre os portos que apresentaram queda estão os de Itaguaí, com redução no volume total de 4,6%, principalmente na movimentação de minério de ferro (-8,9%), sua principal mercadoria; e o de Vila do Conde, com recuo de 20,7%. Com relação ao porto de Santos, foram movimentados no período 25,1 milhões de toneladas de cargas brutas, com destaque para o milho, com crescimento de 192,3%, pasta de celulose (74,1%) e contêineres (14,5%).
Nos terminais de uso privado, a movimentação de cargas registrou 165,1 milhões de toneladas brutas. Esse volume é 2,3% menor do que o registrado no primeiro trimestre de 2017, refletindo a queda na movimentação de minério de ferro (5,9%), petróleo (3,0%) e bauxita (2,4%).

Navegações de longo curso e de cabotagem têm queda no período

Na navegação de longo curso, as cargas apresentaram movimento de 179,7 milhões de toneladas, representando queda de 1,9% em comparação ao 1º trimestre de 2017, sendo 33,6 milhões de toneladas de cargas de importação e 146,1 milhões de toneladas de cargas de exportação, com esta última representando 81,3% do total de cargas movimentadas.
Na navegação de cabotagem, que movimentou 53,6 milhões de toneladas, a queda foi pequena: 0,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. As principais mercadorias movimentadas na cabotagem, em participação, foram petróleo, que representou 62,1% do total, contêineres (11,8%) e bauxita (10,4%).
Já a movimentação de contêineres na cabotagem registrou alta de 12,8% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período de 2017. Entre as principais instalações portuárias que movimentaram esse perfil de carga, na cabotagem, destaque para os portos de Salvador, com aumento de 101,8%, e Chibatão ( 27,6).
Na navegação interior, a movimentação portuária correspondeu a 14,5 milhões de toneladas, representando crescimento de 20,6% em comparação ao movimentado no primeiro trimestre de 2017. Esse bom desempenho se deve ao crescimento de 422,7% na movimentação de bauxita, aumento de 52,8% em pasta de celulose, bem como a boa performance da soja - principal mercadoria operada nesse tipo de navegação -, que registrou aumento de 11,7%.