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JC Contabilidade

- Publicada em 29 de Dezembro de 2021 às 03:00

Liderança profissional e a experiência do protagonismo

Ana Tércia L. Rodrigues avisa que ESG não é tendência ou modismo

Ana Tércia L. Rodrigues avisa que ESG não é tendência ou modismo


/CRCRS/DIVULGAÇÃO/JC
Ao finalizar meus quatro anos de mandato à frente do Conselho de Contabilidade (CRCRS), me sinto no compromisso de compartilhar os resultados de uma gestão que se mostrou exitosa e desafiadora pelo componente "pandemia", que nem em sonho figurava entre as ameaças que nos preparamos para enfrentar.

Ao finalizar meus quatro anos de mandato à frente do Conselho de Contabilidade (CRCRS), me sinto no compromisso de compartilhar os resultados de uma gestão que se mostrou exitosa e desafiadora pelo componente "pandemia", que nem em sonho figurava entre as ameaças que nos preparamos para enfrentar.

Como estudiosa de estratégia empresarial, natural mapear riscos, ameaças, oportunidades, pontos fortes e fracos, antes de se iniciar qualquer projeto. Porém, nem o mais hábil dos gestores ousaria prever a extensão e os reflexos que um vírus provocaria nas nossas vidas. Foi nesse contexto que assumimos o desafio do segundo mandato de dois anos na presidência do CRCRS, que se encerra em 31/12/2021.

Podemos nitidamente separar essa experiência em dois grandes blocos: de 2018 a 2019, biênio pautado pelo dinamismo, ideias inovadoras, presença junto às bases, eventos impactantes e a euforia da novidade, afinal, pela primeira vez, o CRCRS era presidido por uma mulher.

Toda a preparação que precisei imprimir para assumir o ineditismo da função provocou uma aceleração involuntária no ritmo dos projetos e que se mostrou adequada ao momento de transformação pelo qual passavam todas as profissões, empresas, entidades e sociedade. Em 2018, estávamos vivenciando o auge da disrupção digital e tentando vislumbrar os benefícios e consequências do uso da inteligência artificial, Internet das Coisas e todo o universo de mudanças ocasionadas pela revolução 4.0. De forma quase visionária, realizamos, em 2019, em Bento Gonçalves, a maior Convenção de Contabilidade da história do CRCRS, com foco na disrupção. Mal sabíamos que a transformação não era peça de ficção, era real e atendia pelo nome de Coronavírus, H1N1, ou Covid-19.

Já em 2020, iniciávamos um novo ano, embriagados pelo sabor da vitória do nosso projeto nas urnas, com a renovação de 1/3 do plenário, que me garantiu um segundo mandato como presidente e a oportunidade de concluir algumas ações, consolidar outras e inovar com respaldo da classe contábil. A empolgação durou poucos meses e, em março de 2020, precisamos colocar toda a equipe em homeoffice, criar um gabinete de crise e liderar a classe contábil no enfrentamento da pandemia, uma experiência inédita, nunca antes vivenciada em nossa geração.

Finalizamos 2021 com poucas certezas e muito aprendizado. O desafio de liderar é um exercício diário de tomada de decisões, posicionamentos, abrir mão de interesses pessoais e pensar coletivamente, desacomodar-se, incomodar-se, escutar e comunicar. Em tempos de mídias sociais, cancelamentos, fake news, polarizações políticas, crise econômica, os ânimos se acirram a todo momento e o papel do líder pode ser fragilizado ao primeiro sinal de incoerência. Navegar nesse campo minado das imprevisibilidades foi uma das coisas mais ameaçadoras que tive a oportunidade de experimentar. Emergir inteira desse processo me revelou força, resiliência, empatia, coragem e reforçou o lema escolhido para conduzir minha gestão nesses quatro anos: #juntosfazendomais.

Tudo só foi possível porque escolhi trabalhar em equipe, mesmo entendendo que decisão é um ato isolado do gestor, minha opção sempre foi por compartilhar as escolhas, logo, não posso comemorar sozinha o orgulho de estar entregando para a comunidade contábil um Conselho renovado, maior e com potencial de seguir crescendo e inovando, pois esse é o desafio de quem sucede, fazer mais e melhor. Essa conquista é de toda a classe contábil e eu compartilho o êxito dessa gestão com todos que contribuíram, direta ou indiretamente, para os resultados alcançados: Vice-Presidentes, Conselheiros, Colaboradores, Delegados Representantes, Integrantes de Comissões de Estudos, Estudantes de Ciências Contábeis, Técnicos em Contabilidade e Contadores, que com seu talento, esforço, trabalho e dedicação transformam, para melhor, o ambiente empreendedor e o doing business brasileiro.

Contadora e presidente do Conselho Regional de Contabilidade do RS 

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