Até dezembro de 2021, o pagamento do 13° salário deverá injetar na economia gaúcha cerca de R$ 15 bilhões, valor que representa 6,5% do total do Brasil, 37,8% da região Sul e em torno de 2,7% do PIB estadual. A média de valores recebidos por pessoa no Rio Grande do Sul é estimada em R$ 2.338,05. As estimativas são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o levantamento, 5,6 milhões gaúchos devem receber o abono natalino. O número equivale a 6,8% do total que terá acesso ao benefício no Brasil. Em relação à região Sul, corresponde a 37,6%. Os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 55,2%, entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada (1,4%), enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 44,8%.
Em relação aos valores que cada segmento receberá, observa-se a seguinte distribuição: os empregados formalizados ficam com 63,1% (R$ 9,5 bilhões) e os beneficiários do INSS, com 24,8% (R$ 3,7 bilhões), enquanto aos aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado caberão 9,4% (R$ 1,4 bilhão) e aos do Regime Próprio dos municípios (R$ 402 milhões) 2,7%.
Ao analisar a distribuição do 13° salário por região, a parcela mais expressiva (49,3%) deve ser paga nos estados do Sudeste. No Sul devem ser pagos 17,2% do montante e no Nordeste, 15,4%. Já as regiões Centro-Oeste e Norte devem ficar com, respectivamente, 8,5% e 4,8%. Os beneficiários do Regime Próprio da União receberão 4,7% do montante e podem estar em qualquer região do País.
O maior valor médio para o 13º deve ser pago no Distrito Federal (R$ 4.541) e o menor, no Maranhão e Piauí (R$ 1.691 e R$ 1.729, respectivamente). Essas médias, entretanto, não incluem o pessoal aposentado pelo Regime Próprio dos estados e dos municípios.
Ainda a título de 13° salário, a economia brasileira deverá receber cerca de R$ 232,6 bilhões. Este montante representa aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.