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JC Contabilidade

- Publicada em 19 de Maio de 2021 às 08:51

Brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos este ano, segundo Impostômetro

Brasileiros devem pagar mais aos cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e em 2019, época sem pandemia

Brasileiros devem pagar mais aos cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e em 2019, época sem pandemia


Reprodução/JC
O valor pago em impostos pelos brasileiros desde o início de 2021 alcançou a marca de R$ 1 trilhão na manhã desta quarta-feira (19), de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O valor pago em impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária, já é maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
O valor pago em impostos pelos brasileiros desde o início de 2021 alcançou a marca de R$ 1 trilhão na manhã desta quarta-feira (19), de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O valor pago em impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária, já é maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Em 2020, esta marca só foi superada em 27 de junho. Em 2019, o país também arrecadou um pouco menos nesta época do que vem arrecadando até agora. Na ocasião o relógio do Impostômetro ultrapassou R$ 1 trilhão em 24 de maio. 
O índice, portanto, aponta que os contribuintes brasileiros devem pagar mais dinheiro para os cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e, até mesmo, em 2019, época sem pandemia. Segundo a ACSP, foram determinantes para o alcance dessa marca o aumento da inflação no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas anteriormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial. Houve também a elevação de compras online e pedidos delivery neste ano. 
De 2016 a 2019, segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), os brasileiros tiveram de trabalhar 153 dias para pagar impostos. No ano passado, foram 151. Ou seja, apenas dois dias trabalhados a menos.
“Várias prestações de serviços e o comércio estão sendo muito afetados na pandemia, mas atividades que geram muitos impostos cresceram bastante também”, diz o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo. “Alguns exemplos são as exportações, que estão em alta, e o montante das vendas em supermercados que, além de estar muito elevado, ainda proporciona maior arrecadação por conta dos preços dos produtos que vêm subindo”, complementa.
Somados, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), o Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Importação (II) representam a maior fatia de arrecadação para os cofres públicos. A ACSP destaca também como representativo para os cofres públicos o montante pago pela população e pelas empresas em Imposto de Renda (IR).
O Impostômetro foi implantado em 2005 pela Associação Comercial de São Paulo para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. No portal www.impostometro.com.br é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria.
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