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- Publicada em 18 de Maio de 2021 às 10:20

Pandemia acelera busca por profissionais especializados na área de Tax

Os contadores seguem sendo os profissionais mais requisitados na área Fiscal

Os contadores seguem sendo os profissionais mais requisitados na área Fiscal


/ master1305/freepik/divulgação/jc
A capacidade de resolução de problemas é considerada a habilidade mais exigida do profissional que atua na área fiscal atualmente, de acordo com a pesquisa Tax Trends 2021. Realizada pela empresa de gestão de notas fiscais Arquivei em parceria com a Dootax, startup de simplificação das rotinas fiscais por meio de software RPA (Robotic Process Automation), o estudo salienta, ainda, que trabalho em equipe e gestão de tempo e pensamento crítico também vem ganhando importância no setor.
A capacidade de resolução de problemas é considerada a habilidade mais exigida do profissional que atua na área fiscal atualmente, de acordo com a pesquisa Tax Trends 2021. Realizada pela empresa de gestão de notas fiscais Arquivei em parceria com a Dootax, startup de simplificação das rotinas fiscais por meio de software RPA (Robotic Process Automation), o estudo salienta, ainda, que trabalho em equipe e gestão de tempo e pensamento crítico também vem ganhando importância no setor.
De acordo com o levantamento, os contadores seguem sendo os profissionais mais requisitados na área Fiscal (61%). Em seguida estão os administradores (15%). Mas se engana quem pensa que os contadores são maioria pelo simples fato de entenderem as questões operacionais relacionadas às rotinas fiscais. Pelo contrário. A pesquisa mostra que profissionais com capacidade de desenvolver tarefas estratégicas tendem a ser cada vez mais requisitados.
Além disso, nota-se uma tendência de busca por experiência em automação de processos. Para a maioria dos entrevistados é muito provável (65%) ou provável (25%) que aquelas pessoas com experiência em automatizar processos e no uso de ferramentas tecnológicas serão mais procuradas.
"A Embora a profissão exija pessoas altamente qualificadas, há uma tendência de ajuste no desenvolvimento de habilidades para ter sucesso nessa área", destaca a cofundadora e COO da Arquivei, Isis Abbud.
"Profissionais de empresas afetadas pela pandemia acreditam que irão precisar aprender a automatizar processos para se destacar, sendo necessário se desenvolver para realizar tarefas mais estratégicas", completa Isis.
A pesquisa aponta a importância, ainda, da qualificação entre quem deseja atuar na área Fiscal/Tax. Dentre os entrevistados, cerca de 47% têm formação superior e aproximadamente 40% possuem pós-graduação.
Fortalecida pela pandemia de Covid-19, a tendência é que os profissionais de Tax continuem utilizando o ambiente online para se atualizar. Dentre os meios mais utilizados, de acordo com o levantamento, estão: blogs, conteúdos na internet, webinars ou eventos online (segundo 234 entrevistados), canais oficiais do governo (segundo 226 entrevistados) e consultoria especializada (segundo 180 entrevistados).
A pesquisa também apontou que houve maior preferência por Cursos EaD - aparecendo na quinta posição (segundo 174 entrevistados) nesta lista - em comparação com os cursos presenciais (de acordo com 109 entrevistados). Apenas 93 entrevistados escolhem os livros, quando desejam aperfeiçoar o conhecimento.
O levantamento inclui a opinião de 397 profissionais brasileiros da área de Fiscal/Tax e envolvidos com tarefas relacionadas a tributos dos setores de contabilidade, financeiro, jurídico tributário e administrativo.
"Os dados apurados são uma rica fonte de informação para os profissionais interessados em se manterem atualizados sobre as principais tendências, capazes de alavancar a carreira e o negócio, ou ainda aprimorar o modo como o trabalho é realizado visando aumentar a produtividade. Mais do que isso, criar uma cultura de trabalho que seja mais analítica, crítica e consultiva", comenta Isis.

Contabilidade consultiva e colaborativa são tendências no mercado

 Isis destaca transformação digital

Isis destaca transformação digital


/Arquivei / Divulgação / JC
Durante muitos anos, a profissão contábil foi vista como um ofício criado para gerar guia de impostos e escrituração. Porém, o contador mostra há algum tempo que sua utilidade vai muito além de cumprir com as obrigações fiscais em nome da sua empresa. "A transformação digital está reformulando a maneira como os profissionais lidam com suas carreiras. Na área de Tax não é diferente", destaca a cofundadora e COO da Arquivei, Isis Abbud.
Com a disseminação de uma série de novidades tecnológicas, chegou-se a falar, inclusive, que seria o fim do contador. Mas a realidade vem se mostrando bem diferente. O profissional contábil tem conseguido utilizar a digitalização da profissão a seu favor e ganham espaço as chamadas contabilidade consultiva e colaborativa.
Engana-se quem pensa que a contabilidade consultiva é algo inédito. Mesmo que ainda não utilizem essa nomenclatura, ela já está presente em muitos escritórios. Este modelo de negócios é, basicamente, aquele em que o contador atua de forma mais próxima dos empresários, com o foco no relacionamento com o cliente, utilizando-se da ciência da contabilidade para diagnosticar e cuidar da saúde das pequenas empresas.
Na prática, envolve a coleta de informações contábeis úteis para serem utilizadas em planos de negócios e tomadas de decisões empresariais. Seu objetivo é promover uma gestão eficaz, gerar economia e identificar oportunidades de negócio. De acordo com a empresa de soluções fiscais e contábeis Wolters Kluwer, "ela é o caminho para o futuro".
Com o avanço da tecnologia e a desburocratização das obrigações contábeis, o profissional da contabilidade agora conta com mais tempo para oferecer um serviço de consultoria, o que tem se tornado extremamente importante para empresas que almejam crescimento em um ambiente mutável, dinâmico e concorrido.
Por outro lado, os empresários também estão cada vez mais exigentes, esperando que a empresa contábil ofereça serviços além do tradicional monitoramento de guias, obrigações e folhas.
Mais do que garantir a conformidade fiscal, trabalhista e previdenciária, as organizações hoje necessitam que o contador também ofereça insights que levam à inteligência de negócio.
Com as novas tecnologias, a contabilidade tende a se tornar, também, mais colaborativa. O CEO da Wolters Kluwer, unidade de negócios fiscal e contábil no Brasil, Roberto Regente Jr., explica que o processo contábil no Brasil envolve três participantes principais: as organizações contábeis (que somam cerca de 60 mil escritórios em todo o País), as pequenas e médias empresas e o governo.
Para que todos troquem informações entre si com segurança e precisão, é necessário que as plataformas de tráfego de dados sejam sincronizadas, independente de sua arquitetura tecnológica ou tipos de dados em uso. "Como criar um mecanismo que capacite esses três níveis para uma integração rica e automatizada e, ao mesmo tempo, baixando os custos de operação? A solução está na contabilidade colaborativa, um modelo que poderá mudar o futuro da atividade contábil no Brasil e representar, de forma definitiva, a evolução deste universo", diz Regente Jr.
Nos processos que envolvem a contabilidade colaborativa, ferramentas tecnológicas são usadas para garantir maior agilidade. A nuvem é o ambiente padrão para a troca de informações, tornando possível o trabalho de múltiplos participantes em um arquivo e minimizando a necessidade de processos sequenciais.
Juntas, contabilidade consultiva e colaborativa podem dar origem a relatórios e análises oportunos,"incrementando e diferenciando o atendimento prestado pela empresa contábil ao cliente, com total segurança e solidez. "Embarcar nesta jornada significa promover uma evolução do modelo de negócio das empresas contábeis, transformar o que hoje é considerado atividade braçal em serviço consultivo e, ainda, abrir novas possibilidades para o empresário contábil", defende o CEO da Wolters Kluwer.
 

Os 4 passos da Contabilidade Consultiva

1° passo - Contexto
Não é possível entender a situação de seu cliente apenas analisando dados. É preciso entender o contexto do mercado e da empresa, interpretar os números e entender o perfil do empresário. É preciso entender se seu cliente gosta de arriscar ou se ele é mais pé no chão e prevenido. E você só vai compreender se conversar e analisar junto a seu cliente!
2° passo - Análise dos resultados
Você também não desenvolve um bom processo de consultoria sem ter métrica, dados e números. É de suma importância unir dados ao contexto. Só assim você entenderá o que acontece com a empresa de seu cliente e compreender se aquela variação é momentânea ou se ela tem uma tendência de alterações (levando a empresa a falência).
3° passo - Diagnóstico
Através dos dados unidos ao contexto, você é capaz de desenvolver um diagnóstico. Com essa junção você consegue fazer uma análise concreta e certeira. É assim que você entende se uma empresa pode estar no caminho para o sucesso ou para desenvolver uma doença financeira. Um ponto muito importante para o diagnóstico é não chegar com dados e alterações em índices. Você deve levar ao cliente um conceito palpável e compreensível.
4° passo - Prescrição (ou Crescimento assistido)
Nesta etapa você vai ajudar seu cliente a resolver a situação ao desenvolver um plano de ação para salvar a empresa. Você dirá (a partir de uma conclusão baseada em dados e no contexto) o que deve ser feito para resolver determinada situação. Por exemplo: se os prazos médios estão alterados (e em constante alteração), você dirá para seu cliente que deve focar no estoque e o porquê. Nessa fase é possível entender melhor cada processo, desde as políticas de compra até a venda e distribuição.
Fonte: Nucont
 

Startup usa tecnologia e gestão para auxiliar empresas durante a crise

Caroline alerta para oportunidades

Caroline alerta para oportunidades


/AiTax / Divulgação / JC
O resgate de valores de impostos pagos indevidamente e a migração para um regime tributário mais justo estão entre as alternativas para que as empresas se fortaleçam financeiramente e enfrentem a crise econômica. Foi justamente apresentando saídas neste sentido que a AiTax expandiu sua atuação durante a pandemia de Covid-19.
A trajetória da marca demonstra esse crescimento. Conforme explica a CEO da empresa, Caroline Souza, a AiTax surge como denominação de uma das diversas soluções em Tecnologia da Informação (TI) desenvolvidas pela accountech ROIT - no caso, uma solução em gestão tributária.
O foco é consultoria e planejamento tributário e revisão fiscal. O trabalho é baseado em robotização (RPA) e inteligência artificial. É justamente o uso da tecnologia que viabiliza a análise de 1,8 bilhão de cenários, para que se identifique o mais adequado para cada empresa. Em seguida entra a inteligência humana, com tributaristas e contadores experientes, sublinha Caroline.
"Uma equipe multidisciplinar, a partir das possibilidades apontadas pela tecnologia, levanta cenários, sugere as oportunidades e, conjuntamente com a empresa, opta pelo melhor caminho", afirma a executiva. Ela ressalta que a contabilidade consultiva aplicada nesses casos já tem no portfólio de clientes organizações dos mais variados portes e atividades econômicas - indústria, agronegócio e serviços - e de várias regiões do país.
Para quem acha que a restituição de tributos pagos a mais é possibilidade remota, os números sinalizam o contrário. Segundo Caroline Souza, dados da própria União apontam R$ 1,5 trilhão como o montante provisionado de restituição aos contribuintes. "De cada 10 empresas que chegam à AiTax para análise, oito têm tributos a recuperar", frisa.
Além de toda consultoria, orientação e acompanhamento do processo de restituição de tributos pagos indevidamente, a AiTax realiza trabalho de planejamento tributário, também chamado de otimização fiscal. O primeiro objetivo é encaixar a empresa no regime mais adequado - isto é, naquele que represente o recolhimento de tributos no menor valor, de fato condizente com o perfil da organização e com segurança, com uma readequação tributo a tributo.
"Também identificamos oportunidades de isenções e incentivos fiscais, entre outros benefícios disponíveis", exemplifica Caroline, que acrescenta: "Reduzir ou recuperar tributos pagos indevidamente significa aumento da competitividade do negócio. Afinal, permite aumentar margens e reduzir preços, e é fundamental para o controle das contas e para uma gestão financeira otimizada."