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JC Contabilidade

- Publicada em 05 de Maio de 2021 às 03:00

Pesquisa revela temor de executivas com a síndrome da impostora

Dicotomia entre o que esperavam da vida pessoal ou da carreira e a realidade é a principal causa do sentimento entre as mulheres

Dicotomia entre o que esperavam da vida pessoal ou da carreira e a realidade é a principal causa do sentimento entre as mulheres


FREEPIK/DIVULGAÇÃO/JC
De acordo com a pesquisa "Acelerando o futuro das mulheres nos negócios", produzida pela KPMG, 56% das entrevistadas que atuam em cargos de liderança temem que as pessoas ao redor não acreditem que elas são tão capazes quanto o esperado. É a chamada síndrome da impostora, explicada por uma incapacidade persistente de crer que o sucesso é merecido ou alcançado com trabalho duro, agindo. 
De acordo com a pesquisa "Acelerando o futuro das mulheres nos negócios", produzida pela KPMG, 56% das entrevistadas que atuam em cargos de liderança temem que as pessoas ao redor não acreditem que elas são tão capazes quanto o esperado. É a chamada síndrome da impostora, explicada por uma incapacidade persistente de crer que o sucesso é merecido ou alcançado com trabalho duro, agindo. 
Segundo o estudo, 57% das mulheres entrevistadas disseram que experimentaram a síndrome da impostora quando assumiram um novo papel de liderança ou ascenderam ao nível de executivas. Já outras 43% relataram que sofrem com a síndrome da impostora devido ao fato de que nunca esperaram atingir o nível de sucesso que alcançaram. Para 77% das executivas entrevistadas, a dicotomia entre o que esperavam da vida pessoal ou da carreira e a realidade que realmente conquistaram pode ter desencadeado essa sensação.
A sócia-líder do Comitê de Inclusão e Diversidade da KPMG no Brasil e América do Sul da KPMG, Patrícia Molino, explica que existe a percepção de que a síndrome da impostora se infiltra com maior intensidade durante os tempos de transição, como começar um emprego novo, alcançar um nível maior de sucesso mais rápido que se espera ou mesmo enfrentar as mudanças exigidas pela pandemia. "Há relatos de executivas dizendo que a sensação de impostora apareceu em situações em que foram desafiadas por não corresponder às expectativas que outros stakeholders tinham sobre idade, gênero e cor do ocupante daquela cadeira", explica Patrícia.
A pesquisa também mostra que 74% das entrevistadas não acreditam que os líderes homens sofram da síndrome do impostor na mesma amplitude, embora saibam que os executivos também tenham dúvidas. Além disso, 81% das mulheres que atuam em cargos de liderança afirmaram que, diferente dos homens, colocam mais pressão sobre si mesma para não fracassar.
"Há exemplos culturais e modelo de comportamento para explicar o motivo pelo qual os executivos não demonstraram que também sofram da síndrome do impostor. No caso das mulheres, as pressões e autocríticas são os principais fatores que contribuem para as dúvidas e incertezas. Existe uma margem de erro muito menor do que os homens em posições de liderança semelhantes", afirma a sócia.
Por fim, o levantamento indica que 47% das executivas citam ter um líder solidário como principal fator para reduzir a síndrome da impostora no trabalho. Já 28% identificaram o fato de sentirem-se valorizadas e recompensadas de forma justa como fator essencial de um ambiente de trabalho positivo. Outras 25% apontaram que fazer parte de uma equipe colaborativa ajuda a criar um sentimento de pertencimento que se opõe à síndrome da impostora.
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