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JC Contabilidade

- Publicada em 17 de Março de 2021 às 12:40

Contadores solicitam prorrogação do prazo de entrega do Imposto de Renda

No RS, principal pleito neste momento é a inclusão dos serviços contábeis entre as atividades essenciais

No RS, principal pleito neste momento é a inclusão dos serviços contábeis entre as atividades essenciais


MARIANA ALVES/JC
Roberta Mello
A exemplo do que ocorreu em 2020, contadores esperam que a Receita Federal estenda o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2021 por, no mínimo, 60 dias. A Federação Nacional das Empresas Contábeis (Fenacon) encaminhou ofício ao Fisco e vem recebendo o apoio de entidades contábeis de todo o País, inclusive do Rio Grande do Sul. 
A exemplo do que ocorreu em 2020, contadores esperam que a Receita Federal estenda o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2021 por, no mínimo, 60 dias. A Federação Nacional das Empresas Contábeis (Fenacon) encaminhou ofício ao Fisco e vem recebendo o apoio de entidades contábeis de todo o País, inclusive do Rio Grande do Sul. 
Atualmente, os contribuintes têm até 30 de abril para envio da obrigação. Caso a sugestão da Fenacon seja atendida pela RFB, a previsão é que o prazo final para entrega das declarações fique para o final de junho deste ano.
A alegação da entidade é que a aplicação de medidas restritivas de locomoção em diversos estados desde o início do ano prejudica a realização do serviço contábil. "Diversos contribuintes, especialmente os mais idosos, buscam auxílio de seus contadores para preenchimento da declaração e entrega de documentos físicos. Contudo, muitos escritórios estão operando com apenas 25% da sua capacidade, uma vez que somente em alguns estados a atividade contábil foi considerada essencial", destaca a Fenacon. 
Além disso, o presidente do Sindicato das Empresas Contábeis do Estado (Sescon/RS), Célio Levandovski, há "colegas" (contadores) que estão com Covid e precisam de mais de mais tempo para prestar o serviço aos clientes.
"Os profissionais contábeis também ficam doentes ou tem de cuidar das suas famílias. Sabemos que esse é um problema de todos, porém, no nosso caso, dependemos do cumprimento de prazos para tirar o custo do próprio empresariado", salienta a contadora e presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS), Ana Tércia.
Ela lembra que mesmo as empresas estando com as portas fechadas têm de cumprir com as obrigações. Caso contrário, pagam multas. O mesmo acontece caso a declaração do IR seja entregue atrasada. 

No RS, principal pleito é a inclusão dos serviços contábeis entre as atividades essenciais 

No Rio Grande do Sul, a inclusão do serviço contábil entre as atividades essenciais, autorizadas a funcionar com até 75% dos funcionários, é o principal pleito neste momento. O Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS) e o Sescon/RS vem realizando reuniões para sensibilizar lideranças quanto à necessidade desta mudança. 
"Há escritórios que não conseguem adaptar toda sua rotina ao acesso remoto", diz Ana Tércia, presidente do CRCRS, salientando que a medida "vai ao encontro dos interesses do próprio Estado de manter a arrecadação dentro da normalidade".
Na segunda-feira (22), representantes do CRCRS e do Sescon/RS têm uma reunião marcada com o presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza, e outras lideranças, para tratar do assunto. "Enquanto isso, também estamos realizando reuniões com prefeitos", avisa Levandovski. Com a volta da cogestão, prevista para o dia 22 de março, é possível que as prefeituras adotem medidas mais flexíveis e, com isso, autorizem a abertura dos escritórios contábeis. 
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