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Automação

- Publicada em 20 de Outubro de 2020 às 16:11

Padronização de dados em documentos fiscais eletrônicos garante mais eficiência a empresas

GTIN é responsável por garantir a identificação única de cada produto

GTIN é responsável por garantir a identificação única de cada produto


JONATHAN HECKLER/JC
O conjunto numérico que compõe o código de barras do produto – Número Global de Item Comercial - GTIN, na sigla em inglês – é o responsável por garantir a identificação única e buscar as informações cadastradas em cada produto. Desde julho de 2011, essa numeração é exigida nas notas fiscais eletrônicas. No caso de itens que não tenham código de barras, deve ser informado literalmente a expressão “SEM GTIN”. Mas qual a importância deste código? “O GTIN extrapola a função da administração tributária; ele permite a prestação de serviços diferenciados”, responde Álvaro Bahia, coordenador técnico nacional do Encat - Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais.
O conjunto numérico que compõe o código de barras do produto – Número Global de Item Comercial - GTIN, na sigla em inglês – é o responsável por garantir a identificação única e buscar as informações cadastradas em cada produto. Desde julho de 2011, essa numeração é exigida nas notas fiscais eletrônicas. No caso de itens que não tenham código de barras, deve ser informado literalmente a expressão “SEM GTIN”. Mas qual a importância deste código? “O GTIN extrapola a função da administração tributária; ele permite a prestação de serviços diferenciados”, responde Álvaro Bahia, coordenador técnico nacional do Encat - Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais.
O GTIN é um dos padrões criados e administrados pela GS1 Global, organização sem fins lucrativos que atua em mais de 150 países, entre eles o Brasil, com a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. A ferramenta permite a automação no recebimento de mercadorias, código único para controle dos produtos, melhoria no controle de estoque e conferência do pedido enviado. Do ponto de vista da automação, segurança e rastreabilidade das entregas de produtos, os processos logísticos ficaram mais ágeis, uma vez que o documento acompanha, em tempo real, as operações comerciais pelo fisco.
Embora o objetivo principal da obrigatoriedade do GTIN no documento fiscal eletrônico seja o de permitir que as Secretarias de Fazenda dos estados apurem melhor as informações prestadas na cadeia de suprimentos, o código permite aos consumidores realizarem a comparação de preços, por exemplo. Isso é possível pelo aplicativo gratuito Menor Preço Brasil, que utiliza a localização dos usuários para pesquisar e coletar informações sobre as melhores ofertas em estabelecimentos que estejam próximos (até 30 km) do local.
A ferramenta, lançada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), fomenta também maior competitividade ao comércio varejista, em busca de oferecer o preço mais atrativo. “Isso só é possível graças ao código de barras contido no produto, que pode ser escaneado pelo celular ou então pelo número do GTIN”, destaca Bahia. Por enquanto, o aplicativo está disponível nos estados do Espírito Santo, Paraná e Pernambuco, mas a meta é que ele se espalhe pelo País.

Benefícios do GTIN

 
· Requisito para acesso a novas plataformas de venda (Ex. Marketplace);
 
· Maior visibilidade nos resultados de buscas;
 
· Facilidade para encontrar os seus produtos em sites de busca e comparadores de preço;
 
· Marketing mais efetivo;
 
· Precisão nas informações.
Fonte: Associação Brasileira de Automação - GS1 Brasil