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Responsabilidade Social

- Publicada em 13 de Dezembro de 2021 às 03:00

Campanha Anjos da Guarda entra em ação

Fantasiados, o grupo Mão Parceiras que Ajudam doam brinquedos

Fantasiados, o grupo Mão Parceiras que Ajudam doam brinquedos


Mãos Parceiras/DIVULGAÇÃO/JC
Guiado pelo espírito natalino, neste fim de ano, o Gravataí Shopping Center retomou seu compromisso com a comunidade na campanha Anjos da Guarda. Criada em 2019, a ação social é voltada para crianças em vulnerabilidade social e tem como função arrecadar brinquedos e roupas para iniciativas sociais do município. Este ano, os projetos beneficiados são o Projeto OSS e o grupo Mãos Parceiras que Ajudam.
Guiado pelo espírito natalino, neste fim de ano, o Gravataí Shopping Center retomou seu compromisso com a comunidade na campanha Anjos da Guarda. Criada em 2019, a ação social é voltada para crianças em vulnerabilidade social e tem como função arrecadar brinquedos e roupas para iniciativas sociais do município. Este ano, os projetos beneficiados são o Projeto OSS e o grupo Mãos Parceiras que Ajudam.
Até o dia 15 de dezembro, em frente à loja FreeSurf, é possível ir até um balcão e formalizar o apadrinhamento. Assim, o sistema vai gerar o termo, no qual consta o nome da criança, idade, duas sugestões de presentes e o tamanho de suas roupas. Após a doação desses itens, no mesmo local, eles são levados para o Papai Noel da campanha, que fará a entrega nos dias 17 e 19 de dezembro.
"São crianças que realmente nessa época do ano não vão ter a oportunidade de vir até o shopping e ver o Papai Noel", aponta Joana Frota, coordenadora de Marketing do Gravataí Shopping. Em 2021, a campanha vai atender 84 crianças e, até o momento, cerca de 40 foram apadrinhadas. Aliás, o Anjos da Guarda reserva um presente muito especial somente para aqueles que fizeram o apadrinhamento.
A ação social do Gravataí Shopping Center iniciou em 2019, atendendo 800 crianças de duas instituições. No ano passado, por conta da pandemia, o número de crianças beneficiadas foi menor, mas, ainda assim, diversas foram apadrinhadas. "As pessoas estavam mais sensibilizadas. Elas estavam com uma vontade de ajudar muito mais do que a gente esperava", comenta Frota.
No último Dias das Crianças, o shopping recebeu uma apresentação de karatê do Projeto OSS. Observando o trabalho sério que faziam, foi naquele momento que convidaram a iniciativa de artes marciais para fazer parte da campanha.

Projetos atuam nas comunidades de Gravataí

O multicampeão de karatê Cristiano Vanni treinou durante toda sua infância e adolescência em projetos sociais de Gravataí. Quando parou de competir, sentiu a necessidade de retribuir para sua comunidade tudo que havia conquistado nas artes marciais. Então, reconhecendo a importância que os projetos tiveram na sua vida, ele e a namorada idealizaram o Projeto OSS, no Centro Comunitário da Cohab B, em Gravataí.
A palavra "OSS" é muito simbólica para as artes marciais japonesas. Ela carrega diversos significados, podendo ser utilizada como saudação, reconhecimento da habilidade de um oponente, resposta a instruções compreendidas, entre outras interpretações. A iniciativa tem dois objetivos principais; o primeiro é a questão pedagógica, da formação do cidadão, do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. O segundo é a parte da descoberta de talentos e participação de competições.
No primeiro fim de semana de dezembro, os alunos do projeto participaram do Campeonato Brasileiro de Karatê, em Brasília. Das oito pessoas competindo pelo projeto, sete saíram medalhistas. Segundo Cristiano, a viagem até a capital brasileira só foi possível por conta das contribuições da comunidade. "Isso mostra o quanto a comunidade abraça o projeto. E além disso, esses resultados que as nossas crianças têm nas competições, acaba motivando outras crianças e adolescentes a procurar a gente", relata.
Apesar do carro-chefe do projeto serem as aulas de karatê, existem outras ações, como a seleção OSS, onde eles pegam os alunos de maior destaque e desenvolvem a parte esportiva deles. Outra atividade que eles criaram foi uma radioweb junto aos alunos para poder falar de assuntos que eles gostam, da maneira que eles falam. "Então eu tenho alunos que querem ser atletas, alunos que só querem fazer amizade, eu tenho alunos que gostam de tirar fotos. A gente tenta dar oportunidade para todos utilizando o karatê como ferramenta inicial", expõe.
O outro projeto social escolhido para receber parte das doações neste ano foi o grupo "Mãos Parceiras que Ajudam", criado para ajudar crianças socialmente vulneráveis. A sede do grupo está situada na Cohab A, no entanto, o grupo trabalha com os bairros do entorno, como Nossa Chácara, Cruzeiro, São Luís e Novo Mundo. Atualmente, eles contam com um time de 38 voluntários.
Foi vestida de coelha, em cima de um reboque, que Giovana Silva, coordenadora social, distribuiu kits de doces para crianças, na Páscoa, no que foi a primeira ação do grupo. Na segunda ação, no Dia das Crianças, o grupo fechou uma rua sem saída na Cohab A e planejou uma festa para 250 crianças. Porém, a comunidade compareceu e 740 pessoas foram até o local.
Na festa tiveram lanches, arrecadação de brinquedos usados e brincadeiras mais antigas, como cabo de guerra, corrida de saco, pula-pula e bambolê. "Tem crianças que nem sabem que tipo de brincadeira é essa. Hoje em dia a brincadeira é o telefone", ironiza Silva.
Com o sucesso desse evento, o grupo foi convidado pela Associação Comunitária da Cohab (Accoba) para fazer outro. Nisso, no dia 27 de novembro, eles fecharam a rua novamente e arrecadaram fundos para o que vai ser a última comemoração do ano: a distribuição de presentes da campanha "Anjos da Guarda" no dia 16 de dezembro. "Nós vamos fazer uma decoração bem bonita pra receber o Papai Noel do shopping", comenta Silva.
Além disso, o Mãos Parceiras que Ajudam, junto com a Accoba, promove a "Feira em Movimento", feira de expositores com a intenção de movimentar a economia.