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Finanças

- Publicada em 30 de Agosto de 2021 às 03:00

Ofertas no mercado de capitais alcançam R$ 304,6 bilhões até julho

Fundos de investimento têm priorizado a busca por novos papéis na bolsa brasileira

Fundos de investimento têm priorizado a busca por novos papéis na bolsa brasileira


B3/divulgação/jc
As empresas brasileiras levantaram R$ 304,6 bilhões no mercado de capitais entre janeiro e julho deste ano, o que representa alta de 62% em relação ao mesmo período de 2020. De acordo com os dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o destaque do período está nas emissões de debêntures, que somaram R$ 119,8 bilhões em sete meses de 2021 - montante que se aproxima do total do ano passado inteiro, que chegou a R$ 121,1 bilhões.
As empresas brasileiras levantaram R$ 304,6 bilhões no mercado de capitais entre janeiro e julho deste ano, o que representa alta de 62% em relação ao mesmo período de 2020. De acordo com os dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o destaque do período está nas emissões de debêntures, que somaram R$ 119,8 bilhões em sete meses de 2021 - montante que se aproxima do total do ano passado inteiro, que chegou a R$ 121,1 bilhões.
Entre os demais instrumentos de renda fixa, as emissões de FIDCs (fundos de investimento em direito creditório) somam R$ 32,8 bilhões no ano, ainda que em julho o volume tenha sido o menor até agora (R$ 1 bilhão). O mês passado também não foi tão aquecido para os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), que levantaram R$ 835 milhões. No ano, as ofertas desses títulos chegam a R$ 9,7 bilhões. Entre os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), foram R$ 2,3 bilhões em julho e R$ 15,6 bilhões no acumulado de 2021. Os fundos imobiliários, híbridos entre renda fixa e variável, captaram R$ 28,5 bilhões no ano.
Na renda variável, foram emitidos R$ 17,6 bilhões em julho, com destaque aos follow-ons (ofertas subsequentes), que movimentaram R$ 16,2 bilhões. No resultado acumulado do ano, os IPOs (ofertas iniciais) e follow-ons somam R$ 89,4 bilhões, o que representa alta de 76,04% sobre o mesmo período de 2020. Ainda são previstos para o ano mais de R$ 13 bilhões em ofertas iniciais que estão em andamento. "O apetite por esses papéis segue bastante aquecido entre os fundos de investimento, que continuam absorvendo a maior fatia das operações (46,6% no ano), seguidos dos investidores estrangeiros (36,7%)", afirma José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima.

Segmento private soma R$ 1,76 trilhão no período

O volume de investimentos do private cresceu 8,8% e alcançou os R$ 1,76 trilhão no primeiro semestre deste ano. Em termos percentuais, o segmento dos ricos e ultrarricos avançou mais que os 6,3% computados no total analisado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Entre as classes de ativos, o maior crescimento foi das ações. De dezembro para junho, o incremento do montante aplicado foi de 20,9%, fazendo com que a classe responda por quase um terço do total aplicado por esses investidores endinheirados no semestre.
"É a primeira vez que ações ocupam a primeira posição na carteira dos clientes do private", disse José Ramos Rocha Neto, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima. O segmento era 29,2% da carteira em junho. Em dezembro, era 26,3%.
Em meio ao ciclo de aperto monetário pelo Banco Central, os ativos de renda fixa cresceram moderadamente de dezembro para junho (1,8%).