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tecnologia

- Publicada em 09 de Agosto de 2021 às 03:00

Pandemia acelera digitalização no turismo

Aposta nas vendas digitais foi uma das formas encontradas pelo setor para se reinventar

Aposta nas vendas digitais foi uma das formas encontradas pelo setor para se reinventar


JOYCE ROCHA/JC
O turismo foi a atividade que mais se digitalizou durante a pandemia de Covid-19. Atualmente, oito de cada dez pequenos negócios (85%) vendem pela internet, o que posiciona o setor acima da média de empresas dos mais diferentes ramos que comercializam seus produtos e serviços de forma digital, no patamar de 67%. Os dados são da 11ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O turismo foi a atividade que mais se digitalizou durante a pandemia de Covid-19. Atualmente, oito de cada dez pequenos negócios (85%) vendem pela internet, o que posiciona o setor acima da média de empresas dos mais diferentes ramos que comercializam seus produtos e serviços de forma digital, no patamar de 67%. Os dados são da 11ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, avalia que a aposta nas vendas digitais foi uma das formas encontradas pelo setor para se reinventar, diante dos impactos da pandemia de Covid-19. "Temos um setor de turismo muito forte e criativo no Brasil, que já demonstrou sua capacidade de se reinventar e de se recuperar, mesmo diante de todos os desafios impostos pela pandemia. Nesse sentido, as novas tecnologias foram fundamentais em um cenário de tantas restrições, dando lugar a novos canais para se chegar ao público", comenta Machado Neto.
As empresas do setor de turismo ampliaram a aposta pelas vendas digitais de 73%, em maio de 2020, para 85%, em março deste ano. Desta forma, se posicionaram à frente das demais atividades, como a de pet shops, segunda colocada na pesquisa, com 79% de suas empresas comercializando pela internet.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, conta que o forte investimento no mundo digital fez com que 48% das empresas do setor de turismo tivessem mais da metade de seu faturamento do comércio eletrônico. "A pandemia fez com que os pequenos negócios se vissem forçados a comercializar seus produtos pela internet e os setores mais atingidos absorveram essa necessidade, como o Turismo e a Economia Criativa", explica.
A mesma pesquisa, em sua 9ª edição, realizada em novembro passado, mostrou que a plataforma Whatsapp é a preferida pelos empreendedores que inseriram o mundo virtual nas suas vendas, com 84% de adeptos. Cerca de 90% das empresas que exercem atividades como Artesanato, Beleza e Moda, e que digitalizaram sua comercialização, usam esse recurso para vender seus produtos e serviços. Instagram e Facebook são as próximas opções, com 54% e 51%, respectivamente. Apenas 23% dos negócios vendem por sites próprios.

Selo Turismo Responsável alcança 29 mil adesões em todo o País

Cuidados sanitários em restaurantes contam pontos para obtenção do selo

Cuidados sanitários em restaurantes contam pontos para obtenção do selo


freepik/divulgação/jc
O Ministério do Turismo acaba de alcançar a marca de 29 mil Selos Turismo Responsável, Limpo e Seguro emitidos em todo o País. A chancela é conferida a locais que se comprometem a cumprir protocolos de prevenção à Covid-19 e, desta forma, oferecem mais segurança a turistas e trabalhadores do setor. A iniciativa foi lançada em 2020, colocando o Brasil entre os 10 primeiros países do mundo a implementar protocolos sanitários para o turismo.
"Prestadores de serviços e guias de turismo do país inteiro têm aderido ao Selo Turismo Responsável e, com isso, contribuem para posicionar os nossos destinos como seguros. Não tenho dúvidas de que, à medida em que o turista se sentir seguro, as viagens retornarão e teremos a nossa tão sonha retomada, sendo o turismo um forte indutor do crescimento econômico do Brasil", destaca o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
Os segmentos com maior número de adesão ao selo até agora são: agências de turismo (8.563), meios de hospedagem (6.260), guias de turismo (4.129), transportadoras turísticas (3.584) e restaurantes, cafeterias, bares e similares (2.366). Já os estados que registraram a maior adesão à iniciativa são: São Paulo (5.656), Rio de Janeiro (3.876), Minas Gerais (2.342), Rio Grande do Sul (2.321) e Bahia (1.748).
O selo está disponível para 15 atividades turísticas, como meios de hospedagem, parques temáticos, restaurantes, cafeterias, bares, centros de convenções, feiras, exposições, guias de turismo, entre outros. Cada segmento possui um protocolo sanitário específico, elaborado em parceria com empresas e instituições ligadas ao setor, a partir de diretrizes internacionais.
Também há um protocolo destinado exclusivamente aos turistas, com atitudes a serem tomadas por cada um para a proteção de todos. Os documentos foram validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O secretário nacional de Competitividade e Desenvolvimento do Turismo, William França, destaca que uma das fortes tendências no turismo pós-pandemia é a busca por destinos e empreendimentos que adotem medidas sanitárias de proteção contra a Covid-19. "Entendemos que o comprometimento dos prestadores de serviços e guias de turismo é essencial para que os protocolos de biossegurança sejam cumpridos", acrescenta.
Nos restaurantes que servem buffet, por exemplo, a orientação é que os equipamentos possuam uma barreira protetora para prevenir a contaminação dos alimentos e que sejam disponibilizados álcool e luvas no mesmo local onde ficam os pratos e talheres. Já as locadoras de veículos devem higienizar os carros utilizando pano com álcool a 70% sobre as peças que estiverem em contato direto com os passageiros, como volante, cintos de segurança, maçanetas, chaves e cadeirinha de bebê.
Marinas e empreendimentos de apoio ao turismo náutico e pesca desportiva, por sua vez, devem investir em comunicação visual educativa e designar monitores que orientem o público quanto às políticas de segurança adotadas. As navegações devem ocorrer respeitando o limite de 50% da capacidade da embarcação, além dos marinheiros.
Para obter o selo, o prestador de serviço turístico ou guia de turismo precisa estar com a situação regular no Cadastur, que é o Cadastro Nacional de Prestadores de Serviços Turísticos. O cadastro é rápido, gratuito e pode ser feito online.