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Com o objetivo de encontrar uma nova maneira de otimizar a produtividade de sua empresa sem reduzir salários ou quadro de funcionários, o empresário Andrew Barnes decidiu conduzir um experimento: pediu que seus funcionários redistribuíssem suas funções dentro de uma semana com quatro dias. Durante essa semana deveriam manter o mesmo nível de produtividade e receberiam o mesmo salário, mas teriam uma redução de 20% da carga horária trabalhada. Os resultados da experiência foram surpreendentes.
A partir do teste com a própria empresa e de estudos conduzidos na Universidade de Auckland e na Universidade de Tecnologia de Auckland, Barnes apresenta em “A semana de quatro dias” um guia prático para líderes e funcionários. Utilizando-se de dados qualitativos e quantitativos, o livro apresenta o passo a passo para preparar seu negócio, qualquer que seja a sua área, e direcioná-lo a uma produtividade focada.
Produtividade otimizada, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, maiores recompensas para o funcionário são alguns dos benefícios apresentados pelo experimento. E, a longo prazo, uma solução para as desigualdades econômicas estruturais, como disparidade salarial motivada pelo gênero e pela falta de diversidade em empresas e na política. Com um misto de análise detalhada, observação pessoal e conselhos aplicáveis, a obra é um guia para aqueles que buscam fazer a diferença no mercado de trabalho e transformá-lo em um lugar melhor e mais saudável.
A semana de quatro dias; Andrew Barnes e Stephanie Jones; Editora BestSeller; 252 páginas; R$ 39,90; Disponível em versão digital.
História
A economia brasileira de Getúlio a Dilma: novas interpretações: 2; Victor Leonardo de Araújo e Fernando Augusto Mansor de Mattos; Editora Hucitec
/Reprodução/JC
Tendo a década de 1930 como ponto de início do período chamado de desenvolvimentista, e a década de 1980 como marco da transição para o neoliberalismo, o livro "A economia brasileira de Getúlio a Dilma: novas interpretações 2" tem como objetivo revisitar a longa trajetória da economia brasileira desde então, bem como seus elementos constitutivos: política econômica, estratégias de desenvolvimento, crises e retomadas.
Nesta obra, organizada pelos professores Victor Leonardo de Araujo e Fernando Augusto Mansor de Mattos, as abordagens teóricas utilizadas têm em comum matrizes não ortodoxas para as mais de oito décadas debatidas, fugindo do simplismo que, por exemplo, relaciona as crises inflacionárias e as recessões à ação "irresponsável" do Estado "gastador" e "populista".
As abordagens utilizadas privilegiam outros elementos explicativos, compatíveis com as várias tradições heterodoxas (keynesiana, kaleckiana, sraffiana, regulacionista e marxista). Contar a história econômica de um país como o Brasil ao longo de oitenta anos não é tarefa menor, sobretudo quando se pretende adicionar interpretações às já existentes.
Neste volume, o leitor tem oportunidade de conhecer em detalhes a história do país que sonhou em ser uma nação desenvolvida, economicamente independente e socialmente coesa.
A economia brasileira de Getúlio a Dilma: novas interpretações: 2; Victor Leonardo de Araújo e Fernando Augusto Mansor de Mattos; Editora Hucitec; 544 páginas; R$ 92,00.
Riscos
Viver com risco: Como enfrentar as situações incertas da vida cotidiana; Allison Schrager; Editora Portfolio
/Reprodução/JC
Quando escutamos a palavra "risco", normalmente imaginamos um cenário negativo. Mas, na verdade, como explica a phD em economia, jornalista da Quartz e cofundadora da LifeCycle Finance Partners, Allison Schrager, risco compreende todas as probabilidades, sejam elas boas ou ruins, de um evento acontecer.
Se a pessoa deseja ter um relacionamento, ela vai correr o risco de se decepcionar; se ela quer crescer profissionalmente, muitas vezes terá que assumir projetos que podem não dar certo. Evitar os riscos é algo impossível, por conta disso, o desafio é saber como geri-los de forma inteligente no dia a dia.
A ampla pesquisa da autora faz com que o leitor de "Viver com risco: Como enfrentar as situações incertas da vida cotidiana" vá de um bordel no estado do Nevada às praias ensolaradas do Havaí, em que um surfista, sabendo que os oceanos e as condições climáticas são como os mercados, ou seja, um caos controlado, aplica estratégias para definir se deve surfar uma determinada onda.
Narrando as aventuras de alguns dos mais interessantes tomadores de riscos, o livro apresenta aos leitores cinco princípios que os ajudarão a administrá-los de forma eficiente. À luz desse conhecimento, o leitor poderá reforçar as vantagens de qualquer situação e atenuar com mais eficácia as inevitáveis desvantagens.
Viver com risco: Como enfrentar as situações incertas da vida cotidiana; Allison Schrager; Editora Portfolio; 226 páginas; R$ 59,90; Disponível em versão digital.