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Empresas & Negócios

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Empresas e entidades manifestam confiança no primeiro semestre de 2021

Alguns setores demonstraram vigor e superação continuada nos últimos meses e que devem permanecer em ritmo ascendente

Alguns setores demonstraram vigor e superação continuada nos últimos meses e que devem permanecer em ritmo ascendente


CREATIVEART/ FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Apesar de um forte indicativo de permanência das incertezas que vêm ocorrendo na política e economia, entidades e empresas não perdem a confiança em bons resultados ao final deste primeiro semestre. É o que revelam empresários e entidades do setor privado pela observação de alguns setores que demonstraram vigor e superação continuada nos últimos meses e que devem permanecer em ritmo ascendente e com perspectivas de sustentabilidade. Outros, que não vinham tão bem, estão se recuperando, reinventando-se ou tentando sobreviver.
Apesar de um forte indicativo de permanência das incertezas que vêm ocorrendo na política e economia, entidades e empresas não perdem a confiança em bons resultados ao final deste primeiro semestre. É o que revelam empresários e entidades do setor privado pela observação de alguns setores que demonstraram vigor e superação continuada nos últimos meses e que devem permanecer em ritmo ascendente e com perspectivas de sustentabilidade. Outros, que não vinham tão bem, estão se recuperando, reinventando-se ou tentando sobreviver.
Na opinião do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch, "as condições econômicas para o varejo estão bem mais positivas do que no início do ano passado". Ele aponta a Selic baixa e a perspectiva de excelente safra, além do volume elevado de dinheiro em circulação no mercado, efeito do auxílio emergencial do governo federal. "Estes são fatores importantes para bons resultados ao varejo em 2021", afirma.
O primeiro semestre de 2021 no Brasil ainda será de preocupação com fatores internos e externos ligados aos efeitos da Covid-19, aos desdobramentos políticos e econômicos deri-vados da recente eleição nos Estados Unidos e das relações políticas internas do País. Dentro deste cenário, o CEO das empresas Tarvos Partners e Martins Rillo, Roberto Martins, conside-ra que, apesar das dificuldades, são boas perspectivas do agrobusiness como um todo (o extrativismo puro e as operações industriais e comerciais satélites), com importantes oportunidades de captura de valor, quer seja por atividades diretas, quer seja pela usual concentração de mercado advinda de restrições operacionais aos menos preparados.
Martins também ressalta o setor de Construção Civil, principalmente novas moradias. "Entendemos ter ainda um impulso de importante crescimento, suportado por estratégias de migração de aplicações passivas, como CDB, LTNs etc., de baixíssimo retorno no momento, para atividades de maior retorno e risco", diz ele.
A atividade da construção civil, grande geradora de emprego e renda, ainda navega em um mar de carência de unidades habitacionais de um modo geral, resultando em um conjunto de elementos econômicos e financeiros que indicam um continuado crescimento neste primeiro semestre. Da mesma forma, a manutenção de taxas de juros em patamares historicamente baixos induz a captação de recursos para este setor, como historicamente sempre o foi.
Na mesma linha, o CEO do Grupo G5, João Satt, lembra que é o comportamento das pessoas que molda o mercado e que este novo normal é representado por uma vida na qual a casa assume o papel central. "Em 2020, a cadeia do segmento da construção, reforma e decoração teve um enorme aquecimento, o que é corroborado por pesquisas onde 70% das pessoas alegam querer manter a vida híbrida de home office e escritório mesmo após a pandemia. A aposta do setor é que a demanda siga em alta, no mínimo até o final do primeiro semestre", afirma.
Outro setor que se mostra promissor e com números bastante sustentáveis é o de tecnologia, especialmente X-Techs, voltadas a reduzir custos de processos via automatização, padronização e aumento de base de clientes. É o que observa o presidente do Lide RS, Eduardo Fernandez, confiante que o setor de TI continuará crescendo. Ele aposta ainda no setor do Turismo, "que poderá ser aquecido devido às restrições de viagens internacionais e o dólar em alta", conforme relata. Na sua opinião, isto deverá ser percebido mais fortemente em relação ao turismo regional.
Segundo o sócio da PwC Brasil, Rafael Biedermann, enfrentar as grandes questões atuais ajuda a refletir sobre o que está por vir neste ano, em especial, no primeiro semestre de 2021. Ele lembra que, para empresas e governos em todo o mundo, 2020 trouxe desafios sem precedentes, o que não foi diferente em se tratando do Rio Grande do Sul. O Estado, além da grave crise sanitária provocada pela Covid-19, precisou lidar com questões importan-tes como reforma tributária, prejuízos no agronegócio e dificuldades de caixa. Em muitos casos, e não somente no Estado gaúcho, os problemas que existiam antes da pandemia se agravaram.
Deste modo, diz ele, "acreditamos que é justamente este o momento de impulsionar o crescimento explorando novas possibilidades, transformando o que for necessário para darmos novos passos e construir um futuro melhor para empresas, governos e sociedade".
Biedermann destaca como muito importantes neste momento a transparência, a inovação e o novo olhar para as relações de trabalho. "No atual mundo fragmentado que vivemos, as organizações devem adaptar suas estratégias e táticas. O ESG (Environmental, Social and Governance) é um destes pontos, pois sintetiza uma série de critérios que colocam as empresas alinhadas a necessidades urgentes do mercado. O investimento em uma agenda ESG deve estar entre as prioridades dessas empresas, principalmente pós-pandemia. Igualmente, o aprimoramento das práticas de Governança Corporativa também tende a tornar as empresas mais atrativas, resilientes e prontas para as mudanças promovidas pela transformação digital", afirma o dirigente.
 
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