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Empresas & Negócios

- Publicada em 01 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Economia regenerativa pode ser vacina também

Piva é empresário e presidente da CDL Porto Alegre

Piva é empresário e presidente da CDL Porto Alegre


LUIZA PRADO/JC
Irio Piva
Exatos 10 anos depois de a expressão "economia do compartilhamento" ter sido cunhada, estamos sendo apresentados à economia regenerativa. É verdade que este modelo de mercado teve gestação iniciada há 12 meses, quando surgiu a Covid-19, e nascimento a fórceps. Como cidadãos, empreendedores, lojistas e consumidores, atravessamos a pandemia do novo coronavírus e vivenciamos o estresse pós-traumático diante de perdas em várias dimensões. Embora as dinâmicas tenham se restabelecido da maneira possível, a exposição a uma pandemia e as transformações estruturais e culturais demandam um certo tempo para serem assimiladas.

Exatos 10 anos depois de a expressão "economia do compartilhamento" ter sido cunhada, estamos sendo apresentados à economia regenerativa. É verdade que este modelo de mercado teve gestação iniciada há 12 meses, quando surgiu a Covid-19, e nascimento a fórceps. Como cidadãos, empreendedores, lojistas e consumidores, atravessamos a pandemia do novo coronavírus e vivenciamos o estresse pós-traumático diante de perdas em várias dimensões. Embora as dinâmicas tenham se restabelecido da maneira possível, a exposição a uma pandemia e as transformações estruturais e culturais demandam um certo tempo para serem assimiladas.

Em tempos de Enem, alguém talvez tenha se deparado, na Biologia, com o conceito de regeneração: "Capacidade dos tecidos, órgãos e mesmo organismos de se renovarem ou, ainda, se recomporem após danos físicos consideráveis". A reflexão sobre essa capacidade, que se converte em imperiosidade, permeia o relatório "2021: e agora?", da CDL Porto Alegre. O estudo elenca as tendências de consumo e modelos de negócio que serão cruciais para nos regenerarmos.

De forma sintética, a conclusão é de que o olhar precisa permanecer na experiência online e offline simultaneamente como antídoto ao isolamento - ter como premissa a autonomia, ofertas mais customizadas, relacionamentos mais afetivos e resolução de problemas e demandas dos consumidores. O contato menor não pode significar menos afeto. E, voltando ao início, a economia regenerativa deve funcionar como inspiração. O raciocínio parte do pressuposto que qualquer atitude de consumo não deve se limitar ao aqui e agora, mas considerar o impacto diante da natureza. Princípios como relacionamento, inovação e adaptabilidade, valorização do local e equilíbrio constituem pontos imprescindíveis nos negócios.

E sempre lembrando que tendências são tão relevantes porque apontam oportunidades para se construir um futuro melhor. É o momento em que se pode (e deve) cocriar, reorientar as direções e sentidos do caminho para conquistar o bem-estar coletivo em uma perspectiva de gentileza com o ambiente também.

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