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Empresas & Negócios

- Publicada em 28 de Dezembro de 2020 às 03:00

Habilidades pessoais serão tão importantes quanto tecnologias

Habilidades pessoais serão tão importantes quanto tecnologias

Habilidades pessoais serão tão importantes quanto tecnologias


JANNOON028/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Habilidades pessoais serão tão importantes quanto tecnologias
Habilidades pessoais serão tão importantes quanto tecnologias
O mundo é volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA), e muitas áreas estão passando por transformações, ao mesmo tempo que outras novas estão surgindo, e evoluir sempre é fundamental para acompanhar essas mudanças. Tanto que o conceito de Lifelong Learning, que significa atualização contínua sobre a sua própria área de atuação incorporando soft skills - conceito esse que já é bastante utilizado por freelancers - vem ganhando cada vez mais destaque. Porém, a necessidade de evoluir não se concentra só nos quesitos que envolvem novas tecnologias, mas também nos que se referem a inteligência emocional.
Pensamento crítico e solução de problemas, por exemplo, estão entre as habilidades que os profissionais terão que ter nos próximos anos, destaca o relatório Futuro do Emprego, do Fórum Econômico Mundial, que sinaliza também que 50% dos profissionais precisarão se requalificar até 2025. Ainda segundo o ranking de skills do levantamento global, resiliência, flexibilidade, liderança, inovação aparecem como fortes tendências daqui para frente, assim como apontou o estudo da Workana.
Para Daniel Schwebel, country manager da Workana no Brasil, inovação tecnológica há em abundância nos dias de hoje, bem como um movimento muito forte das empresas em busca de qualificações técnicas. Por isso, adquirir e trabalhar esses pontos citados acima é algo urgente, porque ninguém tem 100% de certeza de como será o mundo depois da COVID-19 e, por tal motivo, será preciso apostar em pessoas com habilidades pessoais que ajudem a enfrentar os desafios que toda a volatilidade e incerteza trazem.
Como potencializar e trabalhar melhor essas habilidades pessoais dos profissionais - ainda mais considerando que muitas empresas seguirão com o trabalho remoto parcial ou total? "Ao mesmo tempo que a tecnologia faz surgirem rapidamente novas profissões e novos desafios, ela pode contribuir também para a requalificação ágil dos colaboradores. Desde que a atuação dos líderes ocorra com olhares voltados ao profissional, numa perspectiva professional centric, que deixa o office centric, para apostar em uma nova estrutura de baixo pra cima, que ouve as necessidades dos profissionais, as compreende e, de forma humanizada, volta seus esforços a desenvolver a inteligência emocional dos colaboradores. Com isso, mesmo diante dos desafios do mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, são maiores as chances de que as pessoas tenham o equilíbrio necessário para se adaptar", conclui Schwebel.
Empresas que colocaram os funcionários para trabalhar em casa na pandemia do coronavírus pretendem mantê-los longe do escritório no próximo ano pelo menos alguns dias por semana, mas hesitam em formalizar regras para o trabalho remoto de suas equipes.
Segundo um levantamento da corretora de seguros americana Lockton com 469 companhias brasileiras e multinacionais, 55% adotaram o home office com definição de políticas claras e 41% o fizeram de maneira informal.
Entre as empresas que estabeleceram regras para o trabalho remoto, só 27% oferecem auxílio para custear despesas que os colaboradores passaram a ter com energia, telefone e internet. Em média, elas pagam aos empregados R$ 100 por mês. Só 22% ajudaram também com móveis de escritório.
O levantamento sugere que as empresas evitaram aumento de custos com a alimentação dos funcionários na pandemia. Em média, elas gastaram neste ano R$ 30,85 por dia com o vale-refeição de cada funcionário. No ano passado, a média foi R$ 30,61. Não houve reajuste na pandemia, segundo a Lockton.
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