Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Responsabilidade Social

- Publicada em 14 de Dezembro de 2020 às 03:00

Dia de Doar promove cultura da colaboração

"É como uma grande família", conta a mãe-social Ana Cristina Venâncio da Rosa

"É como uma grande família", conta a mãe-social Ana Cristina Venâncio da Rosa


FREEPIK/DIVULGAÇÃO/JC
Desde o início da pandemia, a população tem demonstrado capacidade de mobilização para ações solidárias. Foram inúmeras iniciativas de pessoas, entidades e empresas para ajudar quem mais precisavam em meio a um período desafiador. Para incentivar a continuidade dessa prática, a organização Aldeias Infantis SOS Brasil realizou, no início do mês, o Dia de Doar, movimento que promove a cultura de doações entre os brasileiros.
Desde o início da pandemia, a população tem demonstrado capacidade de mobilização para ações solidárias. Foram inúmeras iniciativas de pessoas, entidades e empresas para ajudar quem mais precisavam em meio a um período desafiador. Para incentivar a continuidade dessa prática, a organização Aldeias Infantis SOS Brasil realizou, no início do mês, o Dia de Doar, movimento que promove a cultura de doações entre os brasileiros.
O apoio da Aldeias Infantis tem levado o Dia de Doar a alcançado números expressivos no País. Normalmente realizado em 1º de dezembro, o evento ganhou uma edição extra neste ano, no mês de maio, devido à pandemia. No dia, foram mapeadas mais de R$ 2,3 milhões em doações online em todo o Brasil, mais que o dobro do arrecadado em dezembro de 2019 (R$ 1,1 milhões).
Junto à edição de dezembro, a ONG lançou a campanha de Natal #Vocêpresente, que incentiva a contribuição com a compra de kits de presente compostos por roupas, calçados e brinquedos. A iniciativa também estimula os contribuintes a apadrinharem uma das cerca de 500 crianças e adolescentes das 70 casas-lares espalhadas no Brasil. Este processo possibilita que o padrinho acompanhe o desenvolvimento do jovem e crie um vínculo com o afilhado.
Para apadrinhar um acolhido, é necessário ser um doador mensal. A contribuição de um valor mínimo de R$ 80,00 permite cobrir os custos dos projetos do apadrinhado e atender às necessidades diárias dos acolhidos. Além disso, proporciona a manutenção das instalações de apoio da organização, como creches, escolas, oficinas e todos os serviços que beneficiam não só o afilhado, como toda a comunidade em que ele está inserido.
No Rio Grande do Sul, são em torno de 200 acolhidos nas casas-lares de Capão da Canoa, Santa Maria, Santo Antônio da Patrulha e Porto Alegre, onde está localizada a primeira unidade do País. Em cada sede, os acolhidos são cuidados pelas chamadas tias ou mães-sociais. São elas que ajudam nas lições, fornecem alimentação e, antes da pandemia chegar, levavam os acolhidos na escola. Na Capital, são 10 mães-sociais e 40 crianças nas cinco casas que compõem uma espécie de condomínio.
"É como uma grande família", conta Ana Cristina Venâncio da Rosa, mãe-social que atua há dois anos na sede da Capital junto de seu marido. "Este trabalho tem que ser feito com muito amor e carinho. Nós sabemos que não somos nem a mãe e nem o pai deles, mas estamos ali para ajudar a qualquer momento", complementa.
De acordo com Edmond Sakai, diretor de relações internacionais, marketing e comunicação da Aldeias Infantis, as casas-lares reproduzem o ambiente familiar. Ele destaca, no entanto, que a ideia da entidade não é substituir as famílias e, sim, reuni-las quando possível.
Grande parte das crianças e adolescentes são acolhidas em razão de casos de negligência e de violência por parte dos familiares. Este é o caso de uma das moradoras da sede de Porto Alegre, que chegou na instituição quando tinha somente 7 anos. Hoje, após uma década na instituição, ela afirma que a casa representa amor, carinho, proteção e oportunidades.
Inscrita no programa de padrinhos internacionais, ela ainda não possui um que a auxilie financeiramente. Por outro lado, a jovem conta que o companheirismo de suas madrinhas afetivas, com quem tinha o costume de ler e passar o tempo, garantia momentos de felicidade antes da pandemia.
A Aldeias Infantis SOS é uma organização humanitária, sem fins lucrativos, não governamental e independente que luta pelo direito das crianças, jovens e adolescentes de viverem em família. No mundo, é a maior instituição de atendimento direto a este público, advogando pelos direitos da infância e atuando junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo.
 

Saiba como contribuir

Para ajudar a campanha #VOCÊPRESENTE, é só preencher os dados disponíveis nos links abaixo e confirmar o procedimento. O aumento das doações de maneira virtual é uma tendência que vem se consolidando e ganhou muitos adeptos devido ao isolamento social. Por isso, a Aldeias Infantis SOS Brasil tem apostado neste modelo.
Para doar um kit presente:
https://bit.ly/3oAuatg
Para apadrinhar uma criança:
https://bit.ly/2K8Kd2Q