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Reportagem especial

- Publicada em 06 de Dezembro de 2020 às 21:15

Papai Noel virtual é a esperança de lojistas

O bom velhinho receberá pedidos via WhatsApp e fará fotos em drive-thru

O bom velhinho receberá pedidos via WhatsApp e fará fotos em drive-thru


freepik/divulgação/jc
Para que a magia do Natal exista neste ano de pandemia, o Papai Noel foi colocado em home office. Com o uso de tecnologias e internet, o bom velhinho, que faz parte do grupo de risco, vai atender aos pedidos virtualmente, evitando a propagação da Covid-19.
Para que a magia do Natal exista neste ano de pandemia, o Papai Noel foi colocado em home office. Com o uso de tecnologias e internet, o bom velhinho, que faz parte do grupo de risco, vai atender aos pedidos virtualmente, evitando a propagação da Covid-19.
O fato é que o  Papai Noel está atento e cumprindo à risca os protocolos estabelecidos para conter o avanço da pandemia. Mas nem por isso ele vai deixar de trabalhar. Bem pelo contrário. O esforço será redobrado para atender aos pedidos da criançada de forma virtual e levar um pouco de alento aos empresários do varejo. A esperança é que os consumidores mantenham a tradição de presentear no Natal, mesmo de uma diferente - mas que vem sendo assimilada ao longo dos últimos meses em função do distanciamento social.
Pouco a pouco, os sinais de recuperação começam a surgir. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é um exemplo. O indicador avançou 0,8% em novembro ante outubro, para 69,8 pontos, no maior patamar desde maio, auge da crise causada pelo novo coronavírus. Foi o terceiro aumento seguido do ICF, segundo a entidade.
Apesar da recuperação com as altas recentes, o ICF ainda registrou o pior nível para os meses de novembro desde o início da série histórica, em janeiro de 2010. Em relação a novembro de 2019, o ICF teve um tombo de 26,7%, na oitava retração consecutiva nesta base comparativa. A ICF está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.
Por isso, o Natal deste ano pode ter desempenho insuficiente para alavancar a retomada do comércio ao longo de 2021. Apesar de ser a principal data para o setor, incertezas em relação à pandemia e sobre como a economia deve reagir ainda devem impactar as vendas de fim de ano, afirmam especialistas.
Além disso, trabalhadores que tiveram o contrato suspenso pela empresa - ação autorizada pelo governo devido ao estado de calamidade pública em função da pandemia - também receberão um valor menor de 13º neste ano, tendo menos dinheiro em mãos para consumir.
Segundo estimativa do economista do Insper Alexandre Chaia, feita a pedido da Folha, o montante que deixará de ser injetado na economia com o corte ficará em torno de R$ 15 bilhões. Além disso, R$ 47,9 bilhões em benefícios natalinos de aposentados e pensionistas no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foram antecipados, segundo o Ministério da Economia.
Para fazer frente às dificuldades impostas pela crise, o governo autorizou que o 13º benefício deste 0grupo fosse pago nos meses de abril e maio. Normalmente, eles recebem a primeira parcela entre agosto e setembro e a segunda em dezembro.
Deste total, cerca de R$ 24 bilhões de aposentados e pensionistas não serão pagos em dezembro (segunda parcela). Somados, são quase R$ 40 bilhões a menos nas mãos dos brasileiros neste fim de ano.
Com menos recursos para gastar em dezembro e a confiança abalada, o consumidor deve comprar menos presentes de Natal. "Essa redução deve afetar ainda mais as vendas, mas acredito que as famílias também estarão receosas com relação à evolução da pandemia, a quando a vida volta ao normal e à economia e ficarão receosas na hora de consumir", diz Chaia.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) estimou que R$ 215 bilhões podem ser injetados na economia com o pagamento do 13º, valor um pouco superior ao projetado em 2019. O cálculo, entretanto, não leva em conta as suspensões de contrato ou o adiantamento.
Ao descontar o valor da segunda parcela já paga aos aposentados e pensionistas e a estimativa de corte no benefício dos trabalhadores, o valor cai para R$ 175 bilhões, redução de 18,6%. "Temos ainda outros elementos que pioram a percepção do consumidor, como o fim do auxílio emergencial e de medidas do governo para atenuar a crise. Além disso, o desemprego também está crescendo e a renda diminuiu", diz o economista.
A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) diz, em nota, que a expectativa da entidade quanto aos recursos disponibilizados por meio do pagamento do 13º é de R$ 211 bilhões em 2020.

AGV diz que e-commerce deve permanecer forte

Para Sérgio Axelrud, Natal sempre costuma ser forte para o varejo

Para Sérgio Axelrud, Natal sempre costuma ser forte para o varejo


/LUIZA PRADO/JC
Cristine Pires
A Associação Gaúcha para desenvolvimento do Varejo (AGV), que representa 135 entidades do comércio de bens e serviços e 27 mil empresas associadas em 130 municípios, preparou uma campanha institucional para ajudar os lojistas a alavancarem as vendas de fim de ano. As peças gráficas estão disponíveis para donwload no site da entidade e têm como mote o tema "Natal Presente".
O objetivo, explica Sérgio Axelrud Galbinski, presidente da entidade, é fortalecer a ideia de que no Natal todos devem estar presentes, seja pessoalmente, o que é uma incerteza por causa da pandemia, ou seja através de uma simples lembrança.
"Sabemos que nada substitui a emoção de estar junto das pessoas que gostamos, mas no momento atual onde nem sempre é possível estarmos presentes fisicamente, queremos trazer a emoção do encontro através do ato de presentear", justifica a entidade. A AGV tem atuado desde o início das restrições impostas para conter o contágio da Covid-19 de forma a amenizar os impactos nas vendas.
Para que os resultados fossem efetivos, a entidade fez um esforço para engajar consumidor contra o coronavírus. Assim surgiu a campanha "Economia local depende da sua ação pessoal". "Ressaltamos a importância da ajuda da população no sentido de conscientização da gravidade da pandemia procurando formas de não aumentar o contágio", argumenta Galbinski.
O dirigente explica que as restrições impostas às cidades que estão com bandeira vermelha são mais severas àquelas adotadas em áreas com bandeira laranja.
"Ao mesmo tempo que entendemos a gravidade da pandemia e os riscos à saúde, como entidade representativa de milhares de empreendedores gaúchos, reiteramos nossa preocupação com o futuro da economia do Estado. O varejo não é foco de transmissão e de aglomerações", defende.
Empresas & Negócios - Quais são as expectativas de vendas da AGV para o Natal no Estado?
Sérgio Axelrud Galbinski - Esperamos que as vendas aumentem em relação a novembro. Mesmo com todos as questões relacionadas à saúde, em função da pandemia, Natal sempre é Natal e o costume de trocas de presentes é muito forte. Em relação ao ano passado, sabemos que teremos o Natal mais emotivo e diferente de nossas vidas, com retração nas vendas, pois ainda temos restrições de acesso às lojas em todas as regiões do Rio Grande do Sul, teremos um 13º salário reduzido em dezembro, pois em muitos casos o benefício já foi adiantado, estamos com altos índices de desemprego e teremos o efeito da MP 936 (medida provisória que, convertida na Lei 14.020/2020, sobre redução ou suspensão da jornada de trabalho durante a pandemia e seus reflexos no pagamento dos funcionários).
E&N - O mapa de bandeiras em função dos riscos de contágio pelo coronavírus pode beneficiar ou prejudicar determinadas regiões?
Galbinski - Quase todo o Estado está em vermelho, todo Rio Grande do Sul está prejudicado com a pandemia. Não acreditamos que haverá migração de vendas de uma região para outra pois as lojas permanecem abertas.
E&N - A exemplo do que ocorreu em outras datas importantes do varejo, como Dia das Mães, de que forma a pandemia deve afetar o Natal, principal oportunidade de vendas do ano? O aprendizado ao logo do ano pode ajudar a driblar dificuldades?
Galbinski - O aprendizado ao longo do ano vai favorecer quem se digitalizou e começou com tele entrega. Alguns produtos são menos propensos a este tipo de varejo, como vestuário e calçados, os lojistas vão usar muito o WhatsApp para manter contato com os clientes.
E&N - E quais são as principais dificuldades do varejo no momento?
Galbinski - As principais dificuldades são a própria Covid, que afasta os clientes do convívio normal das lojas, e a falta de poder aquisitivo da população.
E&N - Pode haver reflexos em função de muitos trabalhadores receberem um valor menor de 13º neste ano devido à suspensão do contrato do trabalho ou redução da jornada e de salário?
Galbinski - Sim, este valor já foi usado pelo trabalhadores e não vai ser direcionado para compra de presentes.
E&N - As empresas, em especial micro e pequenas, estão mais preparadas para as vendas online? Essa tendência deve continuar em dezembro?
Galbinski - Tivemos vários meses para nos prepararmos e muitas pequenas empresas se já se mobilizaram para realizar as vendas de forma onine. Esta forma de varejo não vai retroceder depois que tivermos uma vacina, só vai aumentar pela comodidade e facilidade de escolha de produtos pelos clientes.
E&N - Com base na experiência com o calendário de vendas deste ano, há alguma expectativa quanto ao valor do tíquete médio nas compras de Natal?
Galbinski - O ticket médio deve reduzir bastante neste Natal, como já vimos na Black Friday. Mas as pessoas sempre vão continuar presenteando seus parentes com algum presente ou lembrança.
 

Estimativa de vendas difere e disparidades preocupam

Incertezas quanto aos impactos da pandemia em 2021 podem refletir também na compra dos presentes

Incertezas quanto aos impactos da pandemia em 2021 podem refletir também na compra dos presentes


/xb100/freepik/divulgação/jc
A FecomercioSP estima que as vendas de Natal deste ano devam superar em 1% as do ano passado no estado de São Paulo. A entidade calcula que apenas com recursos do 13º salário, o comércio da região receberá R$ 5 bilhões a menos em dezembro, além do efeito negativo de R$ 2 bilhões com a redução do auxílio emergencial, que passou de R$ 600 para R$ 300.
Juntos, o impacto é de quase 10% nas vendas. "Isso significa que o comércio poderia crescer 10% a mais se não fosse por essas reduções", afirma o economista da entidade Altamiro Carvalho. "Com o aumento do desemprego, o total pago em 13º, mesmo sem considerar o corte, já será R$ 1,7 bilhão menor neste ano em São Paulo", afirma. Segundo ele, apenas uma fatia do benefício dos trabalhadores é destinado ao consumo. "
Essa parcela diminuiu neste ano. Segundo nosso levantamento, o paulista pretende gastar 27% do 13º com as compras de fim de ano. Em 2019 eram 30%", diz o economista. Carvalho afirma, ainda, que os segmentos varejistas terão desempenhos diferentes neste Natal.
"A média do crescimento não significa muita coisa neste ano porque os setores passam pelo período de forma distinta. A maior parte do crescimento virá de alimentos, então os supermercados estão puxando [a alta]. Vestuário, por exemplo, vai ter desempenho muito inferior. Essa disparidade é preocupante", diz.
O Ministério da Economia não tem estimativa de quanto a menos os 5,4 milhões de trabalhadores que tiveram o contrato suspenso receberão neste fim de ano. Desses, quase 70% ficaram sem trabalhar por um período superior a um mês e 10,1% ficaram mais de 90 dias em casa e terão ao menos três meses proporcionais descontados do benefício, segundo dados da pasta.
Entre esses trabalhadores, 93% ganham até três salários mínimos (R$ 3.135). Desde o início da pandemia, a pasta cobriu R$ 18,2 bilhões dos salários de quem fez esse tipo de acordo e conseguiu manter o emprego.
Uma nota técnica do ministério, no entanto, divulgada em 17 de novembro, garantiu o pagamento integral àqueles que tiveram redução de salário, o que pode diminuir danos aos comerciantes neste fim de ano.
A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) projeta que o desempenho do setor em dezembro não supere o ano passado. "É um ano atípico, então a previsão, de certa forma, é otimista. A data deve diminuir prejuízos para o setor, especialmente para o comércio eletrônico, mas não é suficiente para recompor as perdas", diz Daniel Sakamoto, gerente-executivo da entidade.
Uma pesquisa da CNDL divulgada no final do mês passado mostra que 32% dos trabalhadores pretendem usar o 13º salário para comprar presentes de Natal e 21% para gastar nas festas de fim de ano. Além disso, 30% pretendem economizar e 21% pagar contas básicas.
O economista da FGV (Fundação Getulio Vargas) Rodolpho Tobler afirma que o auxílio emergencial foi protagonista na recuperação do comércio e o fim do benefício deverá trazer desafios ao setor no próximo ano.
"Como em dezembro será paga a última parcela do auxílio, o consumidor poderá optar por não consumir porque não sabe como será 2021", diz Tobler.

Planos de comemoração de Natal e Ano-Novo mudam para evitar propagação de Covid

Maria diz que decisão mais segura pode ser optar por não reunir a família

Maria diz que decisão mais segura pode ser optar por não reunir a família


/FABRICE COFFRINI/AFP/JC
Como celebrar sem abraços, risadas altas e conversas à mesa? Até semanas atrás, ao menos para os mais otimistas, as festas de fim de ano pareciam um pontinho de esperança para encerrar este 2020 tão difícil. Mas não deve ser assim, ao menos não para todos. As taxas da Covid-19 estão subindo e têm motivado discussões (pessoais e públicas) sobre cancelamentos e adaptações dos planos para o Natal e Ano-Novo.
Essa mesma dúvida é compartilhada pelo mundo. Na última semana, Maria Van Kerkhove, porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), disse que "em algumas situações, a difícil decisão de não ter uma reunião familiar é a aposta mais segura". Lideranças nacionais também já se manifestaram sobre o tema. Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel anunciou que serão permitidas reuniões de até dez pessoas (sem contar crianças) no Natal. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, declarou que a celebração pode estar em risco se a alta de casos não for contida, enquanto o premiê italiano, Giuseppe Conte, confirmou que a data terá algumas restrições no País.
"Estamos voltando à aceleração de abril. A probabilidade de dispersão da doença nesse período é muito grande. O risco agora para os grupos mais suscetíveis vai ser muito pior no Natal", destaca Marcelo Mendes Brandão, pesquisador e professor de Ciências Biológicas da Unicamp. "O deslocamento entre bolhas de segurança será o grande problema das festas de fim de ano."
O problema envolve as próprias características de celebração. "Natal é todo mundo em casa, com abraço, estoura espumante. Uma pessoa diz: 'Experimenta', pega o próprio garfo e dá para outra. Não faltam estudos mostrando que uma pessoa pode transmitir para 4, 5, 6 sem máscara em até 1 metro", comenta. "A própria ideia de Natal, de se compartilhar o ambiente com pessoas, neste ano está uma coisa estranha, parece que o Natal virou uma coisa errada", lamenta.
No caso da diretora escolar Luciana Demétrio, de 42 anos, de Charqueadas, no interior gaúcho, a flexibilização na celebração do Natal será exclusiva para receber a filha mais velha, que mora em Porto Alegre e está em home office. "Quando começou a dar uma estabilizada, lá por setembro, a gente ficou esperançoso de que daqui a pouco poderia se reunir. Ainda bem que não chegamos a recuar."
Tradicionalmente, a data reunia cerca de 15 pessoas na ceia da véspera e no almoço do dia 25 de dezembro, tanto do lado dela quanto do marido. "Tinha muita decoração, combinávamos de levar comida típica, cada um trazia um prato. Também tinha um momento religioso, que, na minha família, todos iam na missa antes." Ela conta que ainda não sabem como vão fazer para se conectar no dia. "Ainda não combinamos. Provavelmente, alguma live à meia-noite. Talvez a gente vá de máscara até a frente da casa para desejar feliz Natal de longe."
 

Natal mais digital exige atenção de MPEs

EMP - microempresários -  awesomecontent freepik

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/AWESOMECONTENT/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Diante das mudanças no comportamento de consumo trazidas pela Covid-19, a expectativa é que o Natal seja mais digital neste ano. Mesmo com a reabertura dos estabelecimentos e o retorno do atendimento presencial, os empresários devem pensar em estratégias de vendas que contemplem os clientes que vão optar pelas compras online. Será mais um teste importante para que Micro e Pequenas Empresas (MPEs) avaliam sua atuação virtual e façam as adaptações necessárias.
O estudo global "Back to Business, Holiday Edition", realizado pela Visa em oito mercados ao redor do mundo, incluindo o Brasil, apontou que 54% dos brasileiros entrevistados vão realizar a maioria das compras de final de ano no comércio eletrônico. A pesquisa mostra, que, apesar da crise, 89% dos brasileiros pretendem fazer compras de Natal, sendo que 58% devem optar pelo comércio de bairro e concentrar mais da metade das compras nesses tipos de estabelecimentos, seja de forma presencial ou online.
O otimismo com as vendas do final do ano já começou com a Black Friday, que aconteceu no último dia 27 de novembro. A consultora do Sebrae PR, Mariana Carvalho, explica que a pandemia trouxe uma mudança significativa no perfil de compras do público.
"Durante a pandemia, fomos levados para a cultura do e-commerce. Muitas pessoas que nem pensavam em comprar online passaram a incluir isso na rotina. Mesmo que agora a pessoa possa ir até a loja, ela já aprendeu que, no online, as possibilidades são vastas", enumera a consultora.
O Sebrae RS desenvolveu soluções para os empreendedores que ainda têm dúvidas sobre como ingressar ou ampliar os negócios no mercado digital. Entre elas, está a plataforma Unio, um ambiente virtual que conecta a demanda e a oferta, intermediando a contratação e a prestação de serviços de consultoria e oferece uma diversidade de soluções em 11 verticais de negócio: Design, Finanças, Inovação, Legislação, Marketing e Vendas, Mercado, Novos Negócios, Processos, Recursos Humanos, Sustentabilidade e Tecnologia da Informação, com mais de 60 serviços diferentes disponíveis.
A operação na Unio é simples. Os interessados informam o tipo de serviço que necessitam, solicitam quantos orçamentos quiserem e escolhem a melhor proposta de trabalho. Os prestadores de serviço respondem aos pedidos de orçamento, informando o preço e as condições de pagamento. Clientes e prestadores de serviços podem se cadastrar gratuitamente na plataforma (www.uniosebrae.com.br).
Além disso, o Sebrae RS possui a plataforma Nexo, que reúne dados e informações para transformar os pequenos negócios. Através dela, os empreendedores podem realizar o acompanhamento detalhado de indicadores de suas empresas, melhorando consideravelmente a gestão do negócio (www.nexosebrae.com.br).
Outra novidade é a Sua Loja Sebrae, ferramenta que permite que os pequenos empresários hospedem sua própria loja online dentro da plataforma do Sebrae RS. Empreendedores que ainda não dispõem de vendas online podem ter a própria página na internet, que possibilita a continuidade das vendas em meio à pandemia.
Para os que já oferecem este tipo de atendimento, a plataforma pode servir como mais um canal para impulsionar os negócios. No endereço www.sualojasebrae.com.br, os empresários incluem os produtos que desejam comercializar. Para realizar a inscrição, é necessário apenas preencher dados da empresa, dados bancários e cadastrar os produtos. O marketplace é aberto a todos os segmentos e sem limite de oferta de produtos.
 

Confira algumas dicas preparadas pelo Sebrae

Os empreendedores devem ficar atentos para atender às expectativas dos clientes para as vendas natalinas. Para orientar os donos de pequenos negócios que estão pensando em incrementar as ações na temporada, a consultora do Sebrae PR, Mariana Carvalho, listou algumas importantes estratégias de vendas para os canais digitais:
  • Tanto para lojas físicas quanto digitais, o conselho é que a decoração de natal seja um diferencial. Caprichar nas fotos e nas postagens temáticas pode chamar a atenção do público.
  • É imprescindível que o cliente seja acolhido e tenha um ótimo atendimento por parte da equipe de vendas e de suporte. Uma excelente experiência de compra pode colaborar para a fidelização do cliente.
  • É preciso estar visível nas redes sociais e nos sites de busca para que as pessoas possam te encontrar. Produza conteúdos de qualidade que possam mostrar bastidores, curiosidades e outros temas que causem impacto no público.
  • É preciso entender qual o público-alvo, a linguagem escolhida e qual a frequência de contato. Muitas empresas usam as redes sociais apenas como catálogo, mas é preciso tratar o público com empatia.
  • O empreendedor deve responder a algumas perguntas: vou usar as ferramentas digitais para vender, mostrar produtos ou criar vínculo com o meu público-alvo? A partir da estruturação desses pontos é mais fácil planejar o estilo e a quantidade de posts.
  • Sobre as promoções, antes dos valores atrativos, é preciso ir além do preço e pensar nos valores agregados, como o parcelamento, o valor das parcelas e outros benefícios e vantagens. É preciso estruturar bem o que entrará na promoção para que os valores caibam no caixa.
  • O cliente dará preferência para produtos disponíveis até as datas de Natal (24 e 25). O lojista deve se preparar para ter estoque suficiente para suprir a demanda do presente e tomar todos os cuidados para cumprir os prazos de entrega.