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Empresas & Negócios

- Publicada em 30 de Novembro de 2020 às 03:00

Baixa renda atrai corretoras e influenciadores digitais

Gabriela Chaves, criadora da plataforma No Front, aborda economia com música dos Racionais MC's

Gabriela Chaves, criadora da plataforma No Front, aborda economia com música dos Racionais MC's


No Front/Divulgação/JC
A popularização da educação financeira e a busca por alternativas para poupar e investir estão impulsionando um novo nicho de atuação para os chamados influenciadores digitais, pessoas que se dedicam a ensinar alternativas de como poupar, especialmente para a baixa renda. Cresce o número de profissionais e empresas dedicados ao tema.
A popularização da educação financeira e a busca por alternativas para poupar e investir estão impulsionando um novo nicho de atuação para os chamados influenciadores digitais, pessoas que se dedicam a ensinar alternativas de como poupar, especialmente para a baixa renda. Cresce o número de profissionais e empresas dedicados ao tema.
O movimento também já entrou no radar de corretoras e bancos digitais, que ampliaram a opção de investimentos. Alguns têm opções de produtos a partir de R$ 1.
Um exemplo é a expansão de iniciativa como a da plataforma No Front. Voltada à educação financeira de moradores da periferia, ela foi criada em 2018. Nesses dois anos, formou 3.500 pessoas. Considerando suas consultorias e workshops, o número de pessoas impactadas sobe para 50 mil.
Gabriela Chaves, economista e fundadora da No Front, afirma que o objetivo é democratizar o acesso à educação financeira. "Se todo o mundo lida com dinheiro todos os dias, por que a relação com o dinheiro não é abordada dessa forma mais simples? É preciso falar sobre economia para todo o mundo, não só para quem já tem dinheiro ou é milionário", afirma.
O método de ensino de Gabriela inclui abordar a economia via música, especificamente, pela discografia dos Racionais MC's. "Mano Brown já dizia que preto e dinheiro não são palavras rivais, então a gente ensina a pessoa não só como economizar mas como ganhar mais dinheiro", afirma.
Em Salvador, uma iniciativa na mesma linha é o canal Grana Preta, focado nas classes C, D e E. Mantida pela jornalista e influenciadora digital Amanda Dias, tem como proposta atingir trabalhadores que vivem com um salário mínimo ou são informais.
Segundo Amanda, orientações tradicionais não se aplicam a esse público. "Não posso falar: viva com 50% do seu salário para pessoas que ganham um mínimo ou faça tal crédito se a pessoa nem tem acesso a empréstimos." Uma de suas propostas é usar a educação financeira para "emancipar pessoas negras, as mais atingidas pela vulnerabilidade social".
Algumas instituições financeiras também passaram a olhar para o público com menor poder aquisitivo. Ronaldo Guimarães, diretor comercial do banco digital Modalmais, afirma que hoje é possível investir a partir de R$ 1.
De acordo com ele, a Modalmais já tem sete fundos que aceitam investimentos a partir de R$ 30 e outros 25 fundos que operam com aportes a partir de R$ 100.
Folhapress
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