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Leitura

- Publicada em 07 de Dezembro de 2020 às 03:00

Economia

Conta-se que, na década de 1970, atormentados por uma superpopulação de coelhos, os ingleses adotaram uma política tão bem-intencionada quanto equivocada, que culminou com a extinção da borboleta-azul no sul do país. O triste fim da bela borboleta é a metáfora escolhida pela economista Monica Baumgarten de Bolle para descrever, em "Como Matar a Borboleta Azul", a desconstrução do Brasil durante os anos de Dilma Rousseff (2011-2016).
Conta-se que, na década de 1970, atormentados por uma superpopulação de coelhos, os ingleses adotaram uma política tão bem-intencionada quanto equivocada, que culminou com a extinção da borboleta-azul no sul do país. O triste fim da bela borboleta é a metáfora escolhida pela economista Monica Baumgarten de Bolle para descrever, em "Como Matar a Borboleta Azul", a desconstrução do Brasil durante os anos de Dilma Rousseff (2011-2016).
Depois de o Plano Real reduzir a inflação a patamares suportáveis e permitir a implantação de um conjunto de políticas sociais mais inclusivas, a presidente chegou ao poder determinada a reformular tudo. Na prática, sua gestão levou a economia brasileira a uma situação catastrófica cujos efeitos se farão sentir por muito tempo. Em texto fluente, Monica de Bolle acompanha erros e desacertos da presidente, ano a ano, passo a passo, desvendando cada um de seus desatinos. Porém, no lugar de gráficos e tabelas, o leitor encontra drama, uma história de suspense e terror, com vilãs, vilões e pouquíssimos heróis, narrada com pitadas de surrealismo.
A dura realidade ganha contornos humanos e compreensíveis mesmo para quem não tem nenhuma familiaridade com o chamado economês. A obra se apresenta como leitura obrigatória para quem deseja entender como foi engendrada a atual crise da economia brasileira.
Como Matar a Borboleta Azul: Uma Crônica da Era Dilma; Monica Baumgarten de Bolle; Editora Intrínseca; 272 páginas; R$ 39,90; disponível em versão digital.

Biografia

"O ano em que disse sim" é um livro da aclamada criadora e produtora executiva de alguns dos programas mais inovadores e audaciosos da televisão atualmente, como os sucessos Grey's Anatomy, Private Practice e Scandal. Suas personagens icônicas são mulheres ousadas que falam o que pensam. Por isso, quem suspeitaria que ela é introvertida, que contratou um assessor apenas para recusar aparições públicas e que sofria ataques de pânico antes de dar entrevistas? Isso até que seis palavras mudaram tudo.
"Você nunca diz sim para nada". Foram essas as palavras ditas pela sua irmã durante uma ceia de Ação de Graças. Essa frase foi o que levou a autora a repensar seu estilo de vida e a escrever este best-seller. Shonda, uma mulher bem-sucedida, mãe e autora respeitada em sua profissão, sempre foi tímida e introvertida. Ao criar o seu "Ano do Sim", a autora decidiu passar por cima da timidez e encarar o desafio de passar um ano dizendo "sim" para as oportunidades que surgiam. Os "sins" de Shonda iam desde cuidar melhor da saúde até aceitar convites para participar de talk shows e discursos em público.
O livro é o relato desse período que mudou para sempre a vida de Shonda. A autora mostra como mergulhar de cabeça no "Ano do Sim" transformou ambas. A obra oferece ao leitor a motivação necessária para fazer o mesmo em sua vida.
O ano em que disse sim: Como dançar, ficar ao sol e ser a sua própria pessoa; Shonda Rhimes; Editora BestSeller; 256 páginas; R$ 49,90; disponível em versão digital.

Corrupção

A Odebrecht tem uma longa trajetória de conquistas e realizações, mas será sempre lembrada como a empresa que engendrou o maior esquema de corrupção já descoberto. Reconstituir a sua história foi um mergulho nos meandros do relacionamento do empresariado com o Estado na última metade do século XX, no Brasil e na América Latina. Em "A organização", Malu Gaspar destrincha a história completa (e a secreta) da ascensão, do auge e da queda da Odebrecht.
Quando a força-tarefa da Lava Jato fulminou, em 2015, o "clube" de empreiteiras que controlava os contratos com a Petrobras, a empresa liderava com folga o ranking das empresas de engenharia nacionais. Delatados por colaboradores da Justiça, alguns de seus principais executivos foram presos, acusados de uma volumosa coleção de crimes. Para tentar sobreviver à hecatombe, a organização e seus dirigentes confessaram um longo histórico de práticas escusas que abalou a República e chocou o mundo, envolvendo propinas a centenas de políticos, de prefeitos a presidentes. Emilio e Marcelo Odebrecht, pai e filho, cujo relacionamento sempre fora difícil, romperam publicamente em meio a um duelo de denúncias.
Neste livro sobre a glória e a desgraça da Odebrecht, Malu Gaspar desvenda um sistema de corrupção que parecia inviolável, e lança luz sobre as espúrias relações entre Estado e empresas.
A organização: A Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o mundo; Malu Gaspar; Editora Companhia das Letras; 640 páginas; R$ 99,90; disponível em versão digital.