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Empresas & Negócios

- Publicada em 23 de Novembro de 2020 às 03:00

Expectativa de crescimento anima o varejo

Executivos entrevistados entre julho e agosto estão confiantes na retomada dos negócios melhora futura

Executivos entrevistados entre julho e agosto estão confiantes na retomada dos negócios melhora futura


FREEPIK/DIVULGAÇÃO/JC
Mesmo diante das dificuldades e desafios impostos pela pandemia, 57% do CEOs sul-americanos do setor de consumo e varejo entrevistados pela KPMG mostram-se confiantes no crescimento, nos próximos três anos, nas empresas que lideram. Outros 21% não acreditam neste avanço para o mesmo período, enquanto a mesma quantidade está indecisa com o futuro. Já no panorama global do setor, 87% confiam na melhoria dos resultados. Estas são uma das análises da pesquisa CEO Outlook 2020 entre os meses de julho e agosto deste ano.
Mesmo diante das dificuldades e desafios impostos pela pandemia, 57% do CEOs sul-americanos do setor de consumo e varejo entrevistados pela KPMG mostram-se confiantes no crescimento, nos próximos três anos, nas empresas que lideram. Outros 21% não acreditam neste avanço para o mesmo período, enquanto a mesma quantidade está indecisa com o futuro. Já no panorama global do setor, 87% confiam na melhoria dos resultados. Estas são uma das análises da pesquisa CEO Outlook 2020 entre os meses de julho e agosto deste ano.
Em relação aos avanços no setor, o estudo aponta que metade dos CEOs sul-americanos do segmento de consumo e varejo não está confiante no crescimento da indústria como um todo até 2023. Entretanto, 43% estão otimistas que haverá uma expansão no setor para o mesmo período. Outros 7% estão indecisos sobre o futuro da indústria de consumo e varejo para os próximos três anos.
"Os empresários de consumo e varejo se mostram confiantes no crescimento das empresas e do setor. Isso demonstra que, mesmo diante de todo o impacto e dos eventos inesperados que vieram com a pandemia da Covid-19, os CEOs estão vendo um cenário promissor para o setor, com perspectivas de retomada do consumo e crescimento nos investimentos", explica o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e América do Sul, Fernando Gambôa.
Esse mesmo otimismo não é visto em relação às perspectivas de crescimento para os países onde operam nos próximos três anos, já que o levantamento aponta que 57% dos CEOs do setor de consumo e varejo da América do Sul estão indecisos sobre o tema. Entretanto, 21% confiam no progresso das nações sul-americanas pós pandemia. Outros 21% estão pessimistas sobre o assunto. Sobre o crescimento econômico global até 2023, mais da metade (57%) dos CEOs sul-americanos do setor não está confiante. Porém, 21% mostram-se otimistas sobre o tema, enquanto outros 21% estão hesitantes sobre o assunto.
Entre os CEOs entrevistados, 31% apontaram que o principal desafio da aceleração digital está relacionado à dificuldade em tomar decisões rápidas sobre tecnologia. Globalmente, este também é um dos temas apontados por 28% dos empresários do setor, junto com falta de visão sobre os futuros cenários operacionais, com 28%. Este tópico também é retratado por 19% dos líderes do segmento na América do Sul.
"Devido à pandemia, a aceleração digital passou a ser fundamental no setor de consumo e varejo, em alguns casos, até questão de sobrevivência. Obviamente, que muitos CEOs não estavam preparados e tiveram dificuldades pontuais. Entretanto, esse tema será aplicado dentro das grandes organizações do segmento", aponta o sócio.
De acordo com o estudo, 71% dos CEOs sul-americanos pretendem garantir que sejam preservadas as conquistas de sustentabilidade alcançadas durante à pandemia. Outros 62% promoveram uma mudança de foco no componente social do programa de ESG para responder aos desafios da crise. Segundo Gambôa, dentro do setor de varejo, essas ações também foram vistas. "Esse é outro tema que acabou sendo antecipado devido à Covid-19 e colocado em prática sem muita preparação. Porém, os líderes empresariais do setor já vêm se preparando melhor para buscar soluções sobre o assunto e se adequar o mais rápido possível", complementa.
Com relação à questão de medidas sobre antidiscriminação e antirracismo, Gambôa aponta ações realizadas por grandes líderes do setor que estão aplicando iniciativas sobre o tema. "Quando a pesquisa aponta que 82% dos CEOs da América do Sul disseram que tem confiança nas medidas adotadas sobre o assunto, isso mostra que existe um caminho traçado. Trazendo para o contexto brasileiro, podemos elencar diversos projetos de inclusão e diversidade oferecidos por grandes empresários do segmento", finaliza.
O sócio-líder da prática de Private Enterprise da KPMG no Brasil e América do Sul, Jubran Coelho, faz também um paralelo sobre o tema dentro do universo de empresas familiares, algo muito comum no segmento de consumo e varejo. "A transformação digital, ESG e investimento em cultura, com ênfase em inclusão e diversidade, são frentes de extrema importância para as empresas familiares que querem fidelizar os clientes e acessar o mercado de capitais. Deve-se priorizar essas frentes sem deixar para o futuro", complementa.
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