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Empresas & Negócios

- Publicada em 31 de Agosto de 2020 às 03:00

A chegada do eucalipto no Rio Grande do Sul

O eucalipto entrou no Rio Grande do Sul como árvore ornamental no século XIX. Há registros de que as sementes foram trazidas do Uruguai por tropeiros a serviço de fazendeiros doble chapa. Solitário ou em forma de capões, sua silhueta vertical conquistou espaço na paisagem da campanha ou em locais públicos como as canchas de carreira de cavalos ou campos de futebol.

O eucalipto entrou no Rio Grande do Sul como árvore ornamental no século XIX. Há registros de que as sementes foram trazidas do Uruguai por tropeiros a serviço de fazendeiros doble chapa. Solitário ou em forma de capões, sua silhueta vertical conquistou espaço na paisagem da campanha ou em locais públicos como as canchas de carreira de cavalos ou campos de futebol.

Depois, quando já havia mostrado sua utilidade ao sustentar o fogo dos galpões de estância, serviu como lenha em marias-fumaça ferroviárias. Com o tempo, deu origem a plantios planejados, revelando sua versatilidade: a partir de dois anos de idade, produz varas para currais e caibros e escoras para a construção civil; aos quatro ou cinco anos, dá ripas para pallets; aos sete anos, é matéria-prima para a fabricação de celulose; aos 12, rende postes e mourões; aos 14, dá toras para a indústria do mobiliário.

Em todo seu tempo de vida, serve para sombreamento, aproveitamento de solos não propícios para lavoura, produzindo lenha, carvão, pasto para as abelhas e matéria-prima (eucaliptol) para a indústria farmacêutica. Absolutamente à margem das polêmicas ambientais, essa árvore foi saudada pelo escritor argentino Jorge Luis Borges, cego à meia idade. No Poema dos Dons, ele dá graças "al olor medicinal de los eucaliptos".

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