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Responsabilidade Social

- Publicada em 04 de Maio de 2020 às 03:00

Aulas suspensas, a solidariedade não

UFCSPA precisa de doação de insumos para continuar a produzir álcool em gel

UFCSPA precisa de doação de insumos para continuar a produzir álcool em gel


/UFCSPA/DIVULGAÇÃO/JC
 
 
Protetores faciais e jalecos que chegam a profissionais da saúde, lençóis recebidos por hospitais para atender a demanda extra por leitos e álcool em gel para garantir a higiene no combate à pandemia de Covid-19 não saem apenas da linha de produção das indústrias. O reforço tão esperado na fabricação de itens essenciais como esses agora vem das universidades.
Estudantes e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Universidade Feevale, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa) arregaçaram as mangas e trabalham a pleno para confeccionar equipamentos para quem atua na linha de frente, atendendo a pacientes, e também para comunidades que não têm acesso a produtos – e até mesmo a informações – que auxiliem na prevenção do novo coronavírus.
“As diretrizes curriculares nacionais dos cursos da área da Saúde dizem que é preciso preparar o acadêmico para o seu papel social e cidadão”, diz a professora do curso de Farmácia Denise Bueno, coordenadora do projeto Rede de Solidariedade com e pela comunidade contra o coronavírus (Solicom), iniciativa da Ufrgs que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade social a enfrentarem os efeitos da doença.
O compromisso de cidadania citado pela professora é colocado em prática por meio da arrecadação e distribuição de alimentos e material de higiene e limpeza. Os moradores dos bairros Glória, Morro Santana, Cruzeiro e Cristal, em Porto Alegre, são beneficiados não apenas com os donativos, mas também com práticas necessárias para evitar o contágio da doença.
As 120 pessoas envolvidas no Solicom – entre alunos, pesquisadores e professores – formam, junto com os moradores, uma rede destinada a identificar os problemas cotidianos de cada localidade. As informações coletadas abastecem grupos de trabalho responsáveis por criar e colocar em prática soluções que amenizem os efeitos da pandemia.
Moradores em situação de rua de Porto Alegre também estão no foco das iniciativas acadêmicas. É por meio do trabalho da Ufcspa, com a produção do álcool em gel, que eles têm acesso ao produto e aprendem como fazer a higienização correta das mãos. Até agora, mais de 700 litros foram fabricados e destinados também a secretarias de saúde no Estado.
No entanto, a falta de componentes pode comprometer a continuidade do projeto. “Precisamos de colaboração para seguir com a produção, em especial de um componente utilizado como espessante, com papel similar à fabricação de tintas’, explica Alessandra Dahmer, pró-reitora de Planejamento da universidade.
A Pucrs abriu as portas de seus laboratórios tecnológicos para atender às principais demandas da área da saúde. Um dos destaques é a produção dos protetores faciais por impressoras 3D que acontece no Fablab, um dos laboratórios responsáveis por confeccionar os equipamentos.
Até agora, a universidade já disponibilizou mais de mil unidades de protetores a 10 hospitais e unidades de saúde do Estado, como o Hospital São Lucas, o Pronto Socorro da capital e a Santa Casa de Bagé. “Estamos selecionando os próximos beneficiados com o novo lote”, informa Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento do Tecnopuc. Para se candidatar às doações, basta acessar a chamada pública no link bit.ly/labs_tecnopuc.
A Universidade Feevale tem abastecido municípios do Vale do Sinos e da Região Metropolitana com produtos e serviços desenvolvidos em 10 projetos voltados também à população em situação de risco e mais suscetível aos reflexos da Covid-19. “Nossos estudantes e professores têm desempenhado um papel fundamental no combate à pandemia”, destaca Cléber Prodanov, reitor da instituição.
Entre as iniciativas, está a produção de protetores faciais para a segurança de médicos, enfermeiros e trabalhadores de unidades de saúde. Em média, são confeccionados 10 protetores por dia. Além disso, alunos da Faculdade de Moda fabricam jalecos e lençóis que são doados a hospitais de Novo Hamburgo, Sapiranga, Esteio e Campo Bom.

Ajude a manter o trabalho prestado pelas universidades

Pucrs começa a selecionar próximos beneficiados dos protetores faciais que fabrica

Pucrs começa a selecionar próximos beneficiados dos protetores faciais que fabrica


/PUCRS/DIVULGAÇÃO/JC
Protetores faciais e jalecos que chegam a profissionais da saúde, lençóis recebidos por hospitais para atender à demanda extra por leitos e álcool em gel para garantir a higiene no combate à pandemia de Covid-19 não saem apenas da linha de produção das indústrias. O reforço tão esperado na fabricação de itens essenciais como esses, agora, vem das universidades.
Estudantes, pesquisadores e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), da Universidade Feevale, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) arregaçaram as mangas para abastecer quem atua na linha de frente e para comunidades que não têm acesso a produtos - e até mesmo a informações - na prevenção da pandemia.
"As diretrizes curriculares nacionais dos cursos da área da saúde dizem que é preciso preparar o acadêmico para o seu papel social e cidadão", diz a professora do curso de Farmácia Denise Bueno, coordenadora do projeto Rede de Solidariedade com e pela comunidade contra o coronavírus (Solicom), iniciativa da Ufrgs que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade social a enfrentarem os efeitos da doença.
O compromisso de cidadania citado pela professora é colocado em prática por meio da arrecadação e da distribuição de alimentos e material de higiene e limpeza. Os moradores dos bairros Glória, Morro Santana, Cruzeiro e Cristal, em Porto Alegre, são beneficiados não apenas com os donativos, mas também com práticas necessárias para evitar o contágio da doença. As 120 pessoas envolvidas no Solicom - entre alunos, pesquisadores e professores - formam, junto com os moradores, uma rede para identificar os problemas cotidianos das localidade. As informações abastecem grupos responsáveis por criar e colocar em prática soluções que amenizem os efeitos da pandemia.
Moradores em situação de rua da Capital também são contemplados. É por meio do trabalho da UFCSPA, com a produção do álcool em gel, que eles têm acesso ao produto e aprendem como fazer a higienização correta das mãos. Até agora, mais de 700 litros foram fabricados e destinados também a secretarias de Saúde no Estado.
No entanto, a falta de componentes pode comprometer a continuidade do projeto. "Precisamos de colaboração para seguir com a produção, em especial, de um componente utilizado como espessante, com papel similar à fabricação de tintas", explica Alessandra Dahmer, pró-reitora de Planejamento da universidade.
A Pucrs abriu as portas de seus laboratórios tecnológicos para atender às principais demandas da área da saúde. Um dos destaques é a produção dos protetores faciais por impressoras 3D, que acontece no Fablab, um dos laboratórios responsáveis por confeccionar os equipamentos.
Até agora, a universidade já disponibilizou mais de mil unidades de protetores a 10 hospitais e unidades de saúde do Estado, como o Hospital São Lucas, o Pronto Socorro da Capital e a Santa Casa de Bagé. "Estamos selecionando os próximos beneficiados com o novo lote", informa Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento do Tecnopuc. Para se candidatar às doações, é preciso acessar o link bit.ly/labs_tecnopuc.
A Universidade Feevale tem auxiliado municípios do Vale do Sinos e da Região Metropolitana por meio de 10 projetos voltados a pessoas mais suscetíveis aos reflexos da Covid-19. "Nossos estudantes e professores têm desempenhado papel fundamental no combate à pandemia", destaca Cléber Prodanov, reitor da instituição.
Entre as iniciativas está a produção de protetores faciais para a segurança de médicos, enfermeiros e trabalhadores da saúde. Em média, são confeccionados 10 protetores por dia. Além disso, alunos da Faculdade de Moda fabricam jalecos e lençóis que são doados a hospitais de Novo Hamburgo, Sapiranga, Esteio e Campo Bom.