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Empresas & Negócios

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2020 às 03:00

O que torna uma cidade inteligente?

 Existem algumas reações comuns quando alguém escuta pela primeira vez o termo "cidade inteligente": "Então a minha cidade é burra?". "Cidade inteligente é a cidade dos Jetsons?". "Ah, isso é só para ricos...". Esse é o problema dos rótulos e nada mais natural na cabeça das pessoas do que criar um rótulo para uma palavra ou alguma situação a priori desconhecida.
 Existem algumas reações comuns quando alguém escuta pela primeira vez o termo "cidade inteligente": "Então a minha cidade é burra?". "Cidade inteligente é a cidade dos Jetsons?". "Ah, isso é só para ricos...". Esse é o problema dos rótulos e nada mais natural na cabeça das pessoas do que criar um rótulo para uma palavra ou alguma situação a priori desconhecida.
O termo cidade inteligente deriva do termo em inglês "smart city". A tradução para "inteligente" não reflete exatamente o que a palavra "smart" tem por trás. Uma smart city é uma cidade que utiliza tecnologia e planejamento para melhorar a vida dos cidadãos e fazer melhor uso dos recursos disponíveis de forma humana e sustentável.
O percentual da população que vive em grandes cidades é muito grande, porém, segundo a ONU, esse percentual pode chegar a 70% em 2050, o que coloca uma imensa pressão na demanda por recursos, infraestrutura, habitação, entre outros. Sem planejamento e entendimento real dos problemas, as cidades se tornam um grande caldeirão de problemas sociais e ambientais, fazendo com que grande parte da população viva em más condições.
As pessoas vivem e trabalham nas cidades, e não nos estados e muito menos em países. A necessidade por se utilizar mais tecnologia e planejamento é para que os gestores possam proporcionar melhor qualidade nos serviços públicos, como por exemplo reduzindo filas nos postos de saúde, melhorando o acesso à educação, melhorando o acesso à água e energia elétrica de forma inclusiva, melhorando a segurança pública. Do lado privado, uma cidade inteligente atrai mais empresas, mais universidades, e, por consequência, proporciona maior oportunidades de capacitação e emprego para a população em todos os níveis.
E quais são as cidades inteligentes no mundo? Não se pode dizer que uma cidade é ou não é inteligente. Cidades em todo mundo podem ter bons indicadores de mobilidade urbana, por exemplo, mas ruins no quesito de poluição do ar. Outras cidades podem se destacar no empreendedorismo e inclusão social, enquanto outras podem ter muitos desafios em segurança e governança pública. Atualmente, já existem normas internacionais que buscam padronizar o conceito em todo o mundo, como as ISO 37.120, 37.121 e 37.122.
Como o tema é muito recente, apesar de já ser discutido de outras maneiras há décadas, é muito importante colocar o assunto em pauta e criar discussões entre os principais atores que moldam uma cidade, como gestores públicos, empresas privadas, academia e sociedade civil organizada.
Com o avanço da tecnologia como a internet das coisas, por exemplo é possível criar novos modelos de gestão que otimizam recursos com o objetivo de melhorar a forma como as pessoas vivem nas cidades seja na infraestrutura urbana, na mobilidade, na segurança, na saúde, na educação, na geração de novos empregos para fomentar uma nova sociedade, uma sociedade mais inteligente.
Um evento como o Smart City Expo Curitiba edição brasileira do maior congresso de cidades inteligentes do mundo, que terá sua terceira edição nos dias 26 e 27 de março de 2020 proporciona um ambiente de conexão de negócios, geração de conhecimento e networking. Existem diversos impactos econômicos para a cidade, movimentando a economia local de negócios e de turismo, bem como atraindo empresas para a cidade, com a posterior geração de novos empregos.
Além disso, o impacto de grandes eventos com o tema de desenvolvimento das cidades afeta diretamente a população. Um evento deste tipo pode trazer inúmeros benefícios que vão contribuir para a melhora da qualidade de vida dos habitantes daquela região.
As principais (mas não únicas) consequências que podemos notar no aspecto social são a melhoria na segurança para a população local, bem como para turistas, com mais eficácia no policiamento; renovação urbana, com a construção de novas estruturas, parques, edifícios, praças, centros de esportes, parques urbanos; melhoria e renovação dos meios de transporte, com a criação de novas vias, renovação das frotas de ônibus; entre outras intervenções de mobilidade.
Todos eles são de extrema importância para a cidade, pois deixam um legado que a população consegue aproveitar consequentemente, melhorando sua qualidade de vida. Nesse sentido, é primordial que as autoridades e organizadores locais não deixem de ouvir os residentes da localidade onde as infraestruturas serão montadas, pois elas certamente influenciarão muito a rotina desses cidadãos.
O Smart City Expo Curitiba abrange todas as classes sociais, além de proporcionar acesso gratuito à feira de exposição, que inclui conteúdo gratuito sobre cidades inteligentes e a cidade de Curitiba na Smart Plaza do Vale do Pinhão, com a tutela da agência de inovação da Prefeitura de Curitiba.
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