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Empresas & Negócios

- Publicada em 13 de Janeiro de 2020 às 03:00

eSolidar é alternativa para arrecadação de fundos

Plataforma de impacto social disponibiliza vendas, donativos e leilões solidários

Plataforma de impacto social disponibiliza vendas, donativos e leilões solidários


/STUDIOGSTOCK/JC
João Pedro Rodrigues
Um dos maiores desafios pelos quais as organizações não governamentais (ONGs) passam está relacionado à necessidade de arrecadar fundos para garantir a permanência de suas atividades. Devido ao tempo gasto na busca por recursos, muitas instituições têm menos tempo para focar no cumprimento do seu real propósito.
Um dos maiores desafios pelos quais as organizações não governamentais (ONGs) passam está relacionado à necessidade de arrecadar fundos para garantir a permanência de suas atividades. Devido ao tempo gasto na busca por recursos, muitas instituições têm menos tempo para focar no cumprimento do seu real propósito.
Surgindo como uma possível solução para essa questão, a eSolidar, plataforma de impacto social que reúne aqueles que querem ajudar com quem precisa de ajuda, visa ser uma alternativa fácil, rápida e barata para arrecadação e distribuição de doações, gerando um envolvimento das pessoas com as ONGs. Fundada em 2014, a empresa portuguesa chegou ao Brasil para expandir o seu serviço, disponibilizando uma solução integrada de responsabilidade social aos seus clientes.
Utilizando a solução Software como serviço (SaaS), programa usado como um serviço através da internet em que o cliente compra o seu direito de usufruí-lo, a eSolidar permite que qualquer empresa possa ter uma plataforma para potenciar o engajamento dos colaboradores e aumentar a sua visibilidade e a reputação da marca. "As ONGs podem adicionar suas necessidades (bens, serviços, dinheiro ou voluntariado), e as empresas podem decidir apoiar e convidar os seus colaboradores", diz Marco Barbosa, CEO da empresa.
Além disso, a eSolidar disponibiliza funcionalidades como leilões solidários, vouchers solidários, match de donativos e crowdfunding. "Os leilões têm trazido mais ganhos, tanto na arrecadação de fundos como na visibilidade, visto que a maioria deles é patrocinada por marcas ou celebridades", conta Barbosa, que revela estar desenvolvendo, com a equipe, outras formas de angariação que possam trazer maior retorno do que os leilões.
Segundo ele, a ideia inicial do projeto surgiu durante a sua tese de mestrado sobre a evolução da web 2.0, o comércio eletrônico e o impacto social. Ele procurou uma empresa para ajudá-lo no desenvolvimento e acabou conhecendo Miguel Vieira e Rui Ramos, que são, atualmente, os cofundadores. Chamada de Bewarket, a plataforma era, inicialmente, um aplicativo de comércio eletrônico que funcionava dentro do Facebook e permitia a qualquer vendedor escolher uma ONG para doar uma porcentagem da sua venda.
O grupo, então, participou de um programa de três meses no Vale do Silício, onde recebeu uma proposta de investimento e, juntamente com os investidores, foi decidido que seria criado um marketplace focado em impacto social, com diferentes formas de arrecadação de fundos, envolvendo marcas e celebridades para potencializar, também, a visibilidade das causas apoiadas. "Quando lançamos a plataforma, ela começou com quatro funcionalidades base: as lojas solidárias (comercialização de produtos das ONGS), as vendas solidárias (de utilizadores com uma porcentagem para uma ONG selecionada pelo utilizador), os donativos e os leilões solidários", esclarece Barbosa.
Hoje, a plataforma mantém os mesmos serviços e, após um cadastro simples e gratuito, permite que os interessados apoiem causas de maneira mais confortável, seja comprando nas mais de 220 lojas vinculadas às organizações sem fins lucrativos, adquirindo um dos mais de 2.330 produtos disponibilizados ou, ainda, participando de leilões de experiências com artistas e artigos exclusivos. Com 50 mil usuários cadastrados, a startup agrega com mais de 800 entidades de solidariedade registradas e quase R$ 2 milhões arrecadados para causas sociais.
Embora o registro dos utilizadores, das organizações sem fins lucrativos e a utilização sejam gratuitos, a plataforma cobra uma pequena taxa sobre cada artigo vendido, donativos e sobre o valor total angariado em um leilão solidário. 
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